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Mensagem por Francesco De Sole Ter Mar 30, 2021 9:20 pm

MY BODY IS A CAGE

Tipo de RP: Aberta (Flashback);
Participantes: Demétrio Yamoki e Francesco De Sole;
Espaço: Instituto Blackmore;
Tempo: Tarde de 13 de Setembro de 2015;
Assunto: Livre para todos os públicos;
Contexto: A RP se passa na biblioteca do instituto, Demétrio chegou ao instituto há pouco tempo e Francesco já está no instituto há mais tempo e considera-se um veterano. Eles interagem pela primeira vez e Demétrio pode ter a chance de conhecer o lado de Francesco que ninguém mais conhece.




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Mensagem por Algeas Waterhouse Ter Mar 30, 2021 10:42 pm

como não puxar conversa com alguém
Não estava assustado. Não muito, na realidade aquilo parecia justamente o que eu precisava para me esconder do resto dos integrantes da Rosa Negra. Eu tinha acabado de chegar em Nova Iorque quando duas garotas me pararam e disseram que estavam ali para me levar até o Blackmore, nem tão longe do aeroporto assim eu estava.

Não posso negar que também tive certo receio em relação ao Blackmore, nada me garantiria que não seria uma versão norte-americana do grupo japonês, no entanto as meninas pareciam educadas e respeitosas demais para serem parte de uma organização que queria forçar os mutantes a se juntarem a ela para que adquirissem o controle em escala mundial.

Além da erradicação dos humanos. Assim como meu pai era.

...

Observei a paisagem dentro do casso enquanto era deslocado até o tal do instituto. A vida dos humanos comuns não parecia muito diferente da de Kyoto. Claro que vai ter diferença se por as culturas na ponta do lápis, mas apesar dos rostos serem diferentes, o mecanismo social parecia ser o mesmo.

— Vai “demora” muito? — Arranhei com meu inglês de fundamental. Uma coisa que precisava urgentemente era alcançar a fluência na língua inglesa. Tinha absoluta certeza que não seria uma coisa prática, toda a construção do alfabeto é diferente do japonês.

A menina que estava sentada no lugar do lugar do carona negou com a cabeça, pelo retrovisor até mesmo pude ver o sorriso dela logo quando uma mansão se fez presente no cenário.

Ok. O que quer que fosse esse tal de Blackmore, a sua verdadeira intenção... Com certeza tinha gente grande por detrás daquilo. Desci do carro trajando minha mala e uma pequena mochila nas costas, seguindo as orientações feitas pela dupla dinâmica. Foi assim que obtive maiores informações sobre o instituto e descobri que eles funcionavam como uma lar para outras pessoas que como eu, possuíam genes modificados que eram capazes de fazer despertar singularidades em nós.

Fiz minha matrícula e descobri que estava inscrito no nono ano. Mas não seria possível compreender as aulas e passar nas matérias de forma efetiva caso não entendesse mais que oitenta por cento das coisas que os professores escreveriam ou falariam — na realidade eu até consigo entender a oralidade relativamente bem, mas falar não é o meu forte —. Deixei as coisas no quarto ao qual a mim tinha sido designado — e aparentemente não dormiria só, já que tinham duas camas, mas o quarto estava vazio —, e parti de imediato para a biblioteca enquanto mexia no smartphone, baixando também alguns aplicativos para o intensivo de inglês que estava pronto a me jogar de cabeça.

Após chegar ao último andar, entrei na biblioteca. O espaço era grande, aliás o que se esperar de uma mansão que acolhe um monte de desajustados perante a sociedade? O silêncio reinava pelo local, aparentemente não havia outros alunos de ascendência japonesa também... a jornada seria solitária.

Peguei o smartphone e fui tirando fotos para traduzir sobre o que cada corredor abrigava de conteúdo até finalmente chegar na parte de linguagens. Foram longos minutos andando pelo corredor para escolher minuciosamente um dicionários inglês-japônes, e, alguns livros que pareciam indicados para crianças que estavam aprendendo inglês. Sim, me refiro a livros do fundamental.

Carregava um total de quatro livros na direção da saída do corredor de livros até uma mesa para iniciar a leitura quando me bati contra alguém.

“Merda...” Pensei comigo mesmo, e de relance só consegui notar um dos livros em queda livre, porém tive agilidade suficiente para que pegasse antes que chegasse ao solo e fizesse barulho. Por pouco tinha conseguido evitar o despertar da fúria dos seres concentrados em sua leitura, além disso tinha a vergonha interna que estava sentindo naquele momento também... anos treinando sobre a guarda da Rosa Negra para ser um assassino e simplesmente realizar uma falha desta?

Suspirei discretamente e entreguei o livro a quem o carregava.

— Desculpas... — Sussurrei para que não atrapalhasse a leitura de ninguém. Eu não esperava que estar sob aquela atmosfera dentro de um instituto para pessoas dotadas de habilidades fosse me fazer baixar a guarda tão rápido. — Não queria derrubar o livro. — Sorri meio sem graça.
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Mensagem por Francesco De Sole Qua Mar 31, 2021 1:34 pm

my body is a cage
I'm standing on a stage of fear and self-doubt. It's a hollow play, but they'll clap anyway.
Costumam dizer que por vezes eu me pareço com um gato, por ser tão territorialista. E eu o era, de fato. Eu gostava de saber tudo que acontecia no instituto, como se fosse o dono do próprio e, geralmente eu não precisava ir até as informações, pois elas chegavam até mim através de um ou outro aluno conhecido. Eles tinham prazer em me comunicar sobre tudo que acontecia, algumas coisas até mesmo desnecessárias, mas que eu não me importava em ouvir, afinal toda e qualquer informação se torna útil em algum momento. Desde quando cheguei aqui eu tenho tido esse tipo de atitude. Eu procurava conhecer a todos e, principalmente me dar bem com todos, até porque nunca se sabe quando você irá precisar de alguém. Felizmente eu acabava cativando a maioria das pessoas. Haviam uma meia dúzia de alunos que me achavam forçado, como se eu quisesse forjar simpatia, o que não deixava de ser verdade, mas eles eram minoria. A maioria das pessoas gostavam de mim e quando tendiam a não gostar, eu tentava usar minha individualidade para que mudassem de opinião. Às vezes funcionava, e às vezes não, de qualquer forma eu não fazia muita questão de me aproximar daqueles que eram mais resistentes ao que eu eu podia fazer, mas com certeza vivia testando-os com minha individualidade com o intuito de melhorá-la.

— Aluno novo? — Arqueei uma sobrancelha quando me disseram que um garoto asiático havia acabado de se matricular. Fiquei interessado e tentei sondar um pouco mais sobre o novato sem precisar ir atrás de ninguém, mas Noah, o garoto que havia me informado sobre a matricula, não sabia absolutamente nada do aluno novo. Revirei os olhos sem que ele pudesse ver e continuei forçando uma conversa amigável até finalmente perguntar se ele sabia onde o novato se encontrava. Biblioteca. Pois bem, despedindo-me de Noah eu fui em direção a biblioteca do instituto, o local que por sinal era o meu preferido.



O cheiro de livro e aquele ambiente com estantes e mais estantes cheias de conhecimento me acalmava tanto. Desde a madeira legítima que compunha os móveis do local, até os pufes onde nós podíamos ficar deitados lendo, tudo ali me era agradável, mas eu não havia vindo contemplar a biblioteca que já me era conhecida, mas sim vim conhecer o estranho que havia acabado de chegar. Pode parecer paranoia minha, mas eu tinha a necessidade de me envolver com todos desse local, mesmo que superficialmente. Pode ser que ele não goste de mim ou me ache muito intrometido, mas era importante que ele me conhecesse e se tivesse uma boa primeira impressão minha, seria melhor ainda. Em meu íntimo eu não faço questão de agradar, porém eu sei melhor do que ninguém o quanto laços e alianças são importantes e aqui, quanto mais você sabe sobre as pessoas, melhor, principalmente quando você não sabe quais são as verdadeiras intenções delas.



Persegui o rapaz com os olhos e, a principio, pareceu-me inofensivo. Era claramente um estrangeiro perdido num local novo e totalmente desconhecido, assim como eu quando cheguei ao instituto. Aparentemente inocente e ingênuo, contudo eu, mais do que a maioria das pessoas daqui, sei que os piores são esses. Qual deve ser a individualidade dele? O que será que o trouxe até aqui? O observei de longe e sorrateiramente enquanto ele tirava fotos e caminhava pelas estantes um tanto interessado. A biblioteca estava um pouco vazia, o que era bom, não queria que me vissem bisbilhotando alguém dessa forma, mas caso vissem também eu poderia usar minha individualidade para me livrar de quem quer que fosse em dois tempos. Continuei fitando-o e percebi que ele pegava livros de idiomas. Queria aprender inglês básico? Eu poderia ajudá-lo se quisesse, e claro, não seria de graça, aliás, nada nessa vida é.



Dei um meio sorriso ao vê-lo aproximando-se com uma pilha de livros e o interceptei, esbarrando propositalmente nele para que tivesse um motivo para iniciar uma conversa.

— Oh, perdão... — Ágil! Aquele garoto era extremamente ágil. Mesmo com uma pilha de livros em mãos, ele sequer deixou o livro tocar o revestimento de madeira do piso da biblioteca. Aquilo foi interessante e só confirmou o que eu pensava, ele não era tão lesadinho assim... Olhei ao redor e as poucas pessoas que estavam na biblioteca sequer repararam no que aconteceu e então eu voltei-me para o garoto de olhos puxados dando um sorriso sem graça. — Você está bem? Eu quem peço desculpas, eu estava distraído e nem te vi com essa pilha de livros. Deixa que eu te ajudo. — Prontifiquei-me a pegar alguns livros para ajudá-lo. Era por isso que me achavam forçado. Diziam que eu era invasivo, mas eu prefiro dizer solícito, eu gosto de ajudar as pessoas, pois sei que em algum momento elas irão retribuir. Bem, elas costumam retribuir. — Prazer, meu nome é Francesco, Francesco Giuseppe de Sole. Se quiser pode me chamar só de Frans, eu prefiro até. — Sorri amistosamente e estendi minha mão livre para cumprimentá-lo. Demétrio era o seu nome e eu aproveitei a deixa que ele deu apresentando-se e apontei para o livro básico de idiomas que ele havia pego na biblioteca. Aquele livro era basicão mesmo, eu me lembro de ter folheado ele há muito tempo atrás e claro, me dispus a ajudá-lo. — Vejo que pegou um livro de inglês. Sei bem como é, sou italiano e fiquei perdidinho quando cheguei aqui, se precisar eu posso te ajudar com isso, meu inglês melhorou muito. — Disse afavelmente aguardando uma resposta do garoto asiático. Ganhar a confiança de alguém é algo que requer trabalho, e obviamente eu não iria despender meu tempo lhe ensinando inglês básico, mas eu com certeza conheço alguém que o faria e ele seria grato a mim por ter sido tão legal com ele, e no final é sobre isso.

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Mensagem por Algeas Waterhouse Qua Mar 31, 2021 6:42 pm

como não puxar conversa com alguém
Não que me importasse muito também. Mas por um momento me perguntava o quão estúpido parecia por estar carregando livros de inglês básico, já que mesmo podendo me compreender a fala sem grandes complicações, minha oratória era bagunçada de alguma forma e a escrita era pior ainda. Mas sabe também que talvez fosse até benéfico que todos me vissem daquele jeito, como um paspalhão desajustado sem ser uma ameaça em potencial. Eu sabia muito bem o que eu poderia fazer: ilusão. E mesmo assim nem estava em um nível avançado para ser considerado extremamente forte, ao contrário das outras pessoas do Blackmore. Acredito que a grande maioria dos alunos já tenham mais tempo de casa e com isto, maior treinamento e controle sobre suas habilidades. E eu não tinha nenhuma forma mensurar isto ou então qual tipo de individualidade cada um deles possuíam.

Certamente não era um bom momento para chamar atenção para mim, esperava que essa movimentação de entrada de alunos fosse comum o suficiente para que não tenha despertado nenhum tipo de curiosidade de ninguém.

Todavia era mais do que óbvio que a intenção de permanecer quieto e sem causar nenhum tipo de alarde for por água abaixo quando me bati com aquele garoto. Ele não era um agente da Rosa Negra, era? Qual seria a probabilidade disto? Só por precaução preferi manter a tatuagem do grupo marcada no pulso escondida pela manga da veste. E foi só depois que entreguei o livro de volta para ele que notei mais sobre o garoto em si.

Ele parecia ser cheio de si, na realidade. Não na arrogância, ao menos não de primeira impressão, mas sim sobre autoconfiança. A nota mental era que provavelmente deveria tomar cuidado com ele. Já seu rosto parecia como de um boneco, não como o Ken, mas ainda sim parecia que ele tinha sido montado de forma não-humana para chamar a atenção.

Ouvi que se desculpasse e um sorriso surgiu dos meus lábios. Depois que me esbarrei nele, tinha ficado com a guarda levantada de novo, e agora estava desconfiando de todos, principalmente dele por permanecer falando comigo.

— Tudo ok. — Neguei com a cabeça, indicando que não precisava se desculpar por aquilo. Permanecia, mesmo em alerta, educado. Se ele pudesse ser alguma ameaça, queria ele por perto, precisava saber o que ele fazia e o porquê. — Estou bem... E não — Tinha tentado dizer para que não se ocupasse com aquilo, eram apenas alguns livros, poderia carregar todos com tranquilidade, só que ele já havia tomado os objetos de minha posse. — Frans. — Repeti o nome dele tentando imitar o seu sotaque, só que eu tinha certeza que não havia dado muito certo. — Demétrio Yamoki. Meu nome. — Apertei a mão dele para que o cumprimentasse assim como ele havia feito, só esperava que ele pudesse extrair nenhum tipo de informação através daquele simples contato físico.

É uma merda não saber do que os outros são capazes. A última vez que me senti tão imponente assim, como uma presa rodeada de predadores foi quando mataram meus pais na minha frente e não pude fazer nada além de me esconder.

— Ah... — Ele não parecia ter tido dificuldades com o inglês. Não mesmo. Saquei o aparelho móvel do bolso e abri um dos aplicativos que tinha baixado e falei a frase em japonês, logo tudo tinha sido repetido com a minha voz, só que em inglês. —  “Não parece. Você fala inglês muito bem, na verdade você me parece como um nativo norte-americano.” — Andei ao lado dele até chegarmos em uma das mesas para leitura, pondo os livros que carregava sobre a superfície de madeira, esperando que ele se sentasse primeiro, caso fosse, para depois me sentar. — “Eu ficaria muito grato, mas não quero incomodar também...” — Novamente o aplicativo se fez útil, e apontei para o livro que ele já carregava antes de se predispor a me ajudar com os livros.  — E obrigado. — Sorri-lhe novamente, desta vez talvez tivesse sido o sorriso mais autêntico que os outros dois, os olhos até tinham feito a curva, quase se fechando. Peguei os livros que ele havia carregado para mim. — “Sobre o que é o livro que está a ler? Desculpa a intromissão.” — Abaixei mais um pouco o volume do aparelho. Estávamos mais próximos dos outros poucos leitores que também usufruíam do espaço da biblioteca.
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Mensagem por Francesco De Sole Qua Mar 31, 2021 8:25 pm

my body is a cage
I'm standing on a stage of fear and self-doubt. It's a hollow play, but they'll clap anyway.
Ele estava se comunicando através de um app. Achei fofo, embora fosse um pouco irritante, mesmo a voz do app não sendo robótica e sendo similar a voz dele. Sorri com suas respostas e balancei a cabeça negativamente quando ele disse algo sobre não querer incomodar a respeito das aulas particulares de inglês. Então quer dizer que ele havia aceitado né? Bingo. Sentei numa cadeira que estava disponível por ali e o convidei a juntar-se a mim na mesa com o olhar. Coloquei os livros em cima dela e, praticamente sussurrando, eu continuei nossa conversa.

— Sem problema nenhum, e de qualquer forma não vai me incomodar, quando eu não puder ajudar eu conheço alguém que pode e que vai ficar muito feliz em poder te auxiliar nisso. — Nem tão feliz assim, mas não é como se Artie tivesse tantas opções, visto que ele estava quase completamente rendido a minha individualidade. Uma vez eu estava com preguiça de subir até o último andar para vir até a biblioteca e o pedi para buscar uma pilha de livros para mim. Ele veio sem pestanejar e se eu pedisse para que ele ensinasse inglês ao Demétrio, ele o faria sem nem pensar duas vezes. — E sobre meu inglês, bondade sua. Eu ainda não falo tão bem, mas eu tive ajuda para melhorar, por isso estou lhe oferecendo ajuda também. — De fato, quando cheguei ao instituto eu sabia apenas o básico de inglês que aprendi nas escolas de elite que frequentei. Contudo, algumas pessoas daqui me ajudaram muito com idioma, sem eu nem ao menos solicitar, o que foi melhor ainda. — Ah, esse livro? É sobre psicologia. Eu pretendo estudar psicologia aqui no instituto futuramente, eu gosto de conhecer a mente humana e o comportamento de indivíduos, sabe? — Respondi a pergunta que saiu de seu celular que teve o volume abaixado já que ele decidiu sentar e acompanhar-me. Ótimo. Desde sempre eu demonstrei certo interesse nessa área. Talvez fosse minha individualidade me empurrando para que eu a conhecesse e me aproximasse dela de fato, pois estudando psicologia eu consigo ter um conhecimento maior não só sobre a mente humana, seus processos e comportamentos de indivíduos, mas também consigo criar mecanismos de, através dos estudos, tentar melhorar minha habilidade para obter das pessoas tudo o que eu almejo. No fundo eu estava acabaria cursando Psicologia para benefício próprio e não para ajudar ninguém com anseios ou problemas sejam eles quais forem. — E você, tem interesse específico por alguma área ou vai focar apenas no inglês? — Perguntei despretensiosamente e enquanto ele respondia, não pude deixar de reparar que em seu pulso havia uma tatuagem que ele tentava esconder, aparentemente, mas como estávamos conversando e ele parecia  bem mais desenvolto do que outrora, agora ele deixou escapar um pouco do detalhe dela. Era uma rosa preta, eu não o questionei e nem a olhei por muito tempo para que ele percebesse, apenas fingia escutar o que ele dizia enquanto tentava guardar a figura daquela rosa na cabeça. Talvez não significasse nada, ou significasse algo, eu só iria saber pesquisando, pois não iria perguntar diretamente a ele. Se ele a escondia, era por algum motivo e eu não quero fazer com que ele recua, não agora que eu estou no caminho de tentar conquistar a confiança dele. Eu adoro esses joguinhos sociais que eu crio, parece uma caçada e isso me deixa muito excitado, de verdade. — Legal Demétrio. — Respondi genericamente já que nem prestei a atenção no que ele havia dito por último. — Desculpe perguntar, mas você é de onde? Não quero ser xenofóbico e te chamar de japa sendo que você pode ser, sei lá, sul coreano. — Pelo sobrenome provavelmente já daria para saber de onde ele era, mas eu sou péssimo com essas coisas asiáticas. E além disso eu perguntei, pois sua nacionalidade seria importante para saber se aquela tatuagem tinha algum significado ou não. E por que eu me interesso? Simples, porque eu adoro saber absolutamente tudo sobre as pessoas. Quanto mais você acha que sabe, menos você realmente sabe e acredite, saber algumas coisas são bem úteis no futuro, isso eu tenho certeza que sim.

Ele era japonês, afinal. Ótimo, fiz essa anotação mental e logo após o auxiliei com o estudo na língua inglesa. Estava na hora de mostrar ao Demétrio quais eram os benefícios de ser meu amigo, rezando para que um dia ele jamais conhecesse os malefícios de ser meu inimigo. Após auxiliá-lo como pude, saí do local deixando o número do meu quarto com ele, caso ele precisasse, era só me chamar, eu ficaria super feliz em ajudá-lo.

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Mensagem por Algeas Waterhouse Sex Abr 02, 2021 1:27 am

como não puxar conversa com alguém
O tal do Francesco... ou melhor, Frans. Parecia não ser tão hostil assim, tudo bem que eu não devo baixar a guarda ainda. Mas talvez conseguisse respirar um pouco mais aliviado enquanto estivesse ao lado dele, será que eu estava sendo um pouco paranoico demais a ponto de não reconhecer quando alguém estivesse querendo me ajudar? Mesmo que minimamente.

Minha mente estava em uma confusão sobre o que realmente deveria fazer... se deveria permanecer com aquela barreira erguida ou se deveria, de fato, relaxar mais pouco naquele novo ambiente. Não havia a menor chance de ter sido seguido até aquele pelo pela Rosa Negra, não é? O Instituto Blackmore com certeza deveria ter seus mecanismos de defesa de alto nível tecnológico ou então indivíduos fortes suficientes para conseguirem detectar qualquer aspecto, o mínimo sinal, indício de perigo para qualquer uma das pessoas que ali residiam. Além da tal da Diretora Yvora, os professores e instrutores... eles são fortes, não são?! Droga.

Minha atenção voltou para o rapaz italiano assim quando ele falou novamente. E veja bem, ele tem absolutamente tudo para causar um plot twist e me sacanear sendo algum agente duplo ou algo do tipo. Inferno, meu poder não poderia ser mais incisivo e invasivo em relação aos outros?!

Ok, estou surtando um pouco demais. Preciso manter a calma, que diabos de “assassino” eu sou cedendo as minhas emoções tão deliberadamente assim? Comecei a centrar meus ânimos para voltar a agir como uma pessoa incomum comum. Acenei com a cabeça para Frans, juntei as palmas das mãos em frente ao meu peito e inclinei moderadamente o meu corpo na direção dele como agradecimento por ele estar se disponibilizando para me ajudar.

— Vou incomodar essa pessoa outra? — Arrisquei a falar por mim mesmo, ignorando se teria algum erro grotesco de inglês. Mas precisava começar a ter mais autonomia também, justamente para não ficar dependente de qualquer pessoa daquele lugar, mesmo decidindo que não seria mais tão cismado na possibilidade que algumas pessoas dentro do Blackmore pudessem ter alguma relação com o meu antigo grupo.

Eu particularmente não conseguia acreditar que ele tinha dificuldades com inglês também, mas já que ele dizia que foi daquele, então é porque foi. Todavia ele falou algo que despertou uma centelha em minha mente: nível superior. Ele parecia bem decidido em relação a própria escolha sobre o curso de psicologia. Por outro lado, eu ainda não tinha total certeza sobre minhas intenções, mas cada vez mais que refletia sobre a morte dos meus pais, mais pensava sobre aprender os humanos de uma forma diferente da psicologia. Minha opção atual era sociologia.

— Sociologia. — Respondi sem muita dificuldade. O nome da matéria em já conhecia em inglês. E estava prestes a responder que o estudo intensivo que estava para começar no inglês era apenas para poder estabelecer uma comunicação fluída, contudo outra pergunta foi solta pelo garoto. — Japão... — Respondi, mas saquei o celular novamente. — “mas acho que não seria legal me chamar de japa mesmo assim...” — O aplicativo se fez presente novamente.

Abri o primeiro livro e comecei o estudo com o auxílio de Francesco quando começavam a surgir algumas dúvidas sobre gramática ou pela pronúncia de tal palavra. O rapaz realmente tinha sido muito solícito pois passamos um bom tempo estudando, até finalizarmos parte do meu estudo e seguirmos nossos rumos. É, talvez ele não seja nenhum dos meus demônios pessoais.

Interação Finalizada para ambos.
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