Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo

— WITCHY WOMAN.

— WITCHY WOMAN. Empty — WITCHY WOMAN.

Mensagem por Freya Dvo. Maximoff Ter Abr 06, 2021 6:01 pm

witchy woman

Tópico destinado às postagens treinamentos de Freya Angelina Dvorakevich Maximoff, resgatada do centro de experimentações da GENESIS e membro da equipe de heróis da A.R.M.O.R., e manipuladora de magia do caos. Qualquer postagem que não seja previamente autorizada pela mesma corre o risco de ser apagada, excetuando-se pelas avaliações da administração.
:vitu:


Freya Dvo. Maximoff
17

06/04/2021

Freya Dvo. Maximoff
A.R.M.O.R.

Ir para o topo Ir para baixo

— WITCHY WOMAN.

— WITCHY WOMAN. Empty Re: — WITCHY WOMAN.

Mensagem por Freya Dvo. Maximoff Ter Abr 06, 2021 6:04 pm

losing control

i'm losing my mind, i'm losing control

what: training; where: armor headquarters; with: myself.

Eu prefiro treinar com Wall-E — Freya respondeu quase que automaticamente à presença masculina que surgiu em seu quarto, enquanto fechava o livro de colorir que apoiava sobre a barriga, aberto, enquanto estava deitada — algo infantil mas que o terapeuta havia lhe sugerido porque ajudava a conter os ataques de ansiedade que a acometiam sempre que ela deixava a mente vagar por lugares mais sombrios.

Os olhos da feiticeira subiram para o rosto amável de Sarayu. O homem era alguns anos mais velho que ela, mas era treinado e trabalhava para a A.R.M.O.R. há muito mais tempo do que a russa conseguia contar nos dedos. Ele era especialmente compreensivo para com o estado de Freya, e por isso a garota havia baixado suas defesas suficientemente para deixá-lo se aproximar a ponto de obter aquele tipo de conversação mais leve. Ele não se importava quando seus poderes saíam de controle e ela precisava de tempo extra para se recuperar porque entendia perfeitamente que aquilo era algo intrínseco a ela e que a bruxa estava em processo de recuperação de um longo período de desastres emocional e psicológico.

Você sabe que não pode treinar com Wally o tempo todo, Freya, ele ainda tem seus próprios afazeres — foi a resposta de Sarayu. Ele havia parado à porta do quarto que havia sido designado para Freya — afinal, depois que ela começara a receber suporte psicoemocional naquela organização e havia deixado a agressividade de lado, começou a perceber que não era de todo ruim ali, e que não estava exatamente em uma segunda GENESIS. Ainda assim, ela preferia estar constantemente na presença do sintezoide que chamavam de Wally, muito embora Freya ainda o chamasse de Wall-E por conta do pequeno robô da famosa animação. Por isso, ela soltou um suspiro contraditório ao se erguer da cama. — Te vejo na área de treinos em dez minutos, ok?

Ok — a feiticeira respondeu. Afinal, ela precisava fazer algo para se distrair daquelas coisas.

*
*
*

Ela havia se trocado e agora não mais usava aquele pijama confortável que havia virado seu uniforme oficial para os momentos de isolamento no quarto; agora, a roupa específica para treinamentos, de tecido leve e elástico, recobria o corpo de Freya e ela estava parada em uma sala ampla que já conhecia depois daquelas longas semanas morando na base de operações da A.R.M.O.R. Desde que se sentira melhor, James Morris — o homem que primeiro lhe aparecera naquela cela e também o homem que comandava aquela organização — sugeriu que ela começasse a se mobilizar para desenvolver maior controle daqueles poderes que a garota detinha. De início, a russa apresentou certa resistência a essa ideia — seus poderes geralmente saíam de controle com muita facilidade e ela tinha medo de fazer algum mal àqueles que a rodeavam. Mas eventualmente ela aceitou, e então ela conheceu Sarayu, que havia se voluntariado para ajudá-la com aqueles primeiros treinos.

Agora, ela se encontrava naquele salão que se assemelhava a um standing de tiros. Havia sido posicionada por detrás de uma linha invisível a uma distância de dez metros de três placas no formato humanoide de um corpo; seu treinamento era o mesmo que vinha sendo naquelas últimas semanas — ela deveria controlar o suficiente a rajada de energia que escapava por suas mãos quando controlava a magia em si para acertar de forma controlada o centro das placas, sem deixar que a força escape pelas laterais.

Aquilo parecia ser uma tarefa medianamente fácil, muito embora tenha terminado em um desastre na primeira vez que havia tentado — a parede de vidro atrás de si havia se partido em milhares de cacos, e ela precisara ser substituída imediatamente. É claro que ela ainda estava sujeita a descontrole agora, mesmo que alguma evolução tenha sido notada por Sarayu nas últimas sessões, e Freya ainda tinha medo de machucar alguém — e, sempre que a ideia lhe vinha à cabeça, ela tentava com todas as forças afastar o rompante de lembranças e flashes daqueles que haviam sido subjugados por conta de sua falta de controle e inconsequência.

Mas ela estava ali para se manter distraída e aprender a dominar o dom que lhe fora dado. Portanto, tratou de afastar aquele tipo de areia movediça mental que apenas a puxava cada vez mais baixo e a sufocava, porque precisava focar se queria obter alguma melhora.

Vamos lá, Freya, é a mesma coisa que fizemos na semana passada. — Sarayu se mantinha afastado em alguns metros — protocolo de segurança quando se estava em um ambiente com a feiticeira, ela presumia, principalmente quando ela estava utilizando seus poderes desgovernados. — Acerte nas placas sem deixar que a rajada se extravie para os lados.

Certo — o sotaque carregado soou na sala quase vazia e ela balançou a cabeça para ratificar o que havia dito. Comprimiu os lábios com força, sentindo as peles arrebitadas por conta dos momentos em que havia passado mordendo a região como um tique ansioso. Respirou fundo ao mesmo tempo que uma esfera de energia escarlate começava a surgir na palma de ambas as mãos, sendo moldada pelos dedos da russa.

De início, a energia se aglomerava ao redor das mãos e subia como partículas soltas por seus braços, espalhando-se no ar ao redor da esfera de maior concentração. A feiticeira ergueu ambas as mãos e as pousou no ar à altura dos olhos, concentrando-se em fazer aquelas ramificações sumirem e voltarem a se misturar na concentração do interior das esferas. Era um processo um tanto quanto doloroso, porque exigia muito do controle mental da garota, e sua psique fragilizada tornava aquela tarefa ainda mais difícil.

Contudo, lentamente, a energia caótica foi se aglomerando e retornando ao lugar que a mente de Freya ordenava. Elas misturaram-se à esfera rubra e compacta no centro de sua mão, que rebrilhava naquela consistência de plasma vermelho, como uma mini estrela contida nas mãos da bruxa. Freya, então, olhou para as placas e fez as rajadas serem direcionadas para o centro do alvo.

A propulsão atingiu de forma concisa as placas, uma atrás da outra sendo lançadas a intervalos, e continuaram daquele jeito controlado por alguns momentos até a mente de Freya fraquejar. Então, a energia começava a se dissipar para os lados e a ser enviada em direções diferentes, atingindo a parede ou formando uma camada do que parecia chamas ao redor da rajada de propulsão. Os olhos de Freya, a esse ponto, estavam avermelhados por conta do uso de seus poderes, e ela tentava manter-se concentrada para retomar o controle das rajadas, mas o processo era ainda mais difícil do que o inicial.

Depois de alguns segundos, as esferas de energia se apagaram e ela deixou os braços caírem ao lado do corpo. Leves gotas de suor surgiam em sua testa e pescoço, ainda que a sala fosse climatizada, e sua expressão não parecia nada além de uma frustração parcial. Ela culpava a si mesma, afinal; devia ter utilizado o tempo que lhe cabia como uma mulher livre para descobrir mais sobre os seus poderes, mais sobre si mesma e a como aprender a se controlar. Deveria ter confiado em Freyr para contar sobre aquilo, a princípio de tudo — mas agora ele estava morto; assim como seus pais.

Você não pode desistir, temos que tentar pelo menos mais uma vez hoje — a voz de Sarayu chamou-lhe a atenção.

A feiticeira levou o pulso até a fronte e arrastou a manga da camisa ali. Respirou fundo enquanto assentia positivamente para o treinador, entendendo que precisava se forçar um pouco mais se quisesse colher frutos positivos. A feiticeira voltou sua atenção de um jeito focado para as placas parcialmente destruídas pelos ataques de rajadas e voltou a erguer as mãos. Os dedos moviam-se conforme a energia de sua magia era novamente moldada naquela esfera escarlate, e a aura vermelha a recobria por inteira. Com esforço, ela tornou as ramificações concisas e aglomeradas e começou a lançar as rajadas contra seus alvos, os olhos uma vez mais tomados de uma colocação âmbar que tornava as íris naturalmente esverdeadas como duas janelas para o inferno.

De início, Freya conseguiu sustentar aquele controle exímio por mais tempo que havia retido na tentativa anterior. Contudo, desta vez, quando as rajadas tornaram-se mais instáveis, as ramificações e a aura que começou a se desprender dos ataques foi bem maior e mais selvagem. Ela ricocheteou em várias direções e Freya perdeu o controle ao tentar sair do caminho de um destes ataques.

Um grito a fez parar por completo, congelada. A sala que, antes, estava mergulhada em uma luz escarlate proveniente de seus poderes, agora voltara a ficar escura. Ela procurou com olhos desesperados aos arredores até encontrar Sarayu caído no chão, tentando se erguer com uma mão pousada no tornozelo. A calça que ele vestia estava destruída naquela região e seu calcanhar detinha um ferimento.

Ah, Deus, Deus, me desculpa, por favor! — ela correu em sua direção, caindo ajoelhada ao seu lado e balançando as mãos no ar, sem ter exatamente ideia do que fazer. — Me desculpe, eu— Eu não queria fazer isso, juro, eu…

Tudo bem, tudo bem, acontece — Sarayu tentou rir, mas sua expressão leve findou-se em uma careta de dor. — Faz parte de todo processo de treinamento, principalmente para alguém com as suas habilidades. Caos, afinal, não é? — Freya estava prendendo a respiração. Seu coração batia rápido e o peito doía; em qualquer momento, ela poderia sair correndo para se isolar. — Chega por hoje. Você vai me ajudar a ir à ala hospitalar?

E-eu… Ajudo, claro. — A voz da feiticeira morreu num fio de som quando ela se ergueu e inclinou-se para ajudar o instrutor a se levantar. Apoiando-o no próprio corpo, ela se direcionou para fora da sala de treinamento.

No fundo, perguntava-se se estava realmente fazendo a coisa certa ali.

Treinamento [1/2] feito com o objetivo de evoluir a perícia CONTROLE, que atualmente encontra-se no nível INTERMEDIÁRIO. Vide ficha aqui.

Avaliação deste post pode ser encontrada aqui.
Freya Dvo. Maximoff
17

06/04/2021

Freya Dvo. Maximoff
A.R.M.O.R.

Ir para o topo Ir para baixo

— WITCHY WOMAN.

— WITCHY WOMAN. Empty Re: — WITCHY WOMAN.

Mensagem por Freya Dvo. Maximoff Ter Abr 06, 2021 6:06 pm

losing control

i'm losing my mind, i'm losing control

what: training; where: armor headquarters; with: myself.

Passaram-se vários dias desde o incidente com Sarayu na sala de treinamentos, e Freya ainda detinha aquela dúvida sobre estar fazendo ou não a coisa certa. Aquela havia sido a prova de que seus poderes podiam ser muito prejudiciais para aqueles que estavam ao seu redor, mesmo aqueles que queriam ajudá-la com o controle sobre a magia. Contudo, no fundo, a garota russa entendia que o caos em sua essência jamais poderia ser completamente controlado, e ela, como bruxa, como templo pelo qual o caos trabalhava, era apenas um veículo para que ele fizesse o que queria. Lentamente, aquele pensamento de que jamais conseguiria realmente tomar conta de seus próprios poderes e que eles continuariam sendo um perigo para os que a rodeavam — mamãe, papai, Freyr, e agora até mesmo Sarayu — se entranhava em sua mente e ela começava a ponderar se não deveria reprimi-los de uma vez. Aquela talvez fosse a resposta mais simples e verdadeira, afinal de contas.

Mas é claro que a insistência viria e ela iria ceder em algum momento. Não mais a tratavam como animal enjaulado e isso havia sido uma evolução magnífica para si, levando em consideração os anos passados na GENESIS, e Freya compreendia que aquelas pessoas queriam ajudá-las, mesmo que ela mesma desconfiasse que estivesse além de qualquer tipo de ajuda. Então, quando Sarayu insistiu para que eles voltassem para aquela sala para que ela pudesse tentar novamente, ela aceitou. A perna dele havia se curado com excelência e não havia cicatrizes aparentes; ele também não parecia ter retido qualquer tipo de ressentimento para consigo — ainda que a feiticeira se sentisse culpada por tê-lo machucado —, coisa pela qual Freya se sentiu imensamente grata.

Estava de volta àquela sala, vestida apropriadamente para treinos, na companhia do instrutor. Sarayu repassava algumas técnicas para contenção de individualidade, algumas coisas mentais que poderiam ajudá-la a controlar o fluxo de poder que passava por ela sempre que Freya ativava aquelas rajadas ofensivas de magia do caos. A garota russa tentava guardar aquelas informações em sua memória para que pudesse utilizá-las, mas sabia que no momento em que o poder começasse a correr por seus poros, dilatando-os e tomando seu corpo com aquela energia asfixiante, ela não conseguiria lembrar de detalhes como aqueles. No entanto, se esforçaria.

Novamente, Freya se posicionou atrás de uma linha imaginária a dez metros de distância das placas de alvos — estas haviam sido substituídas, e imaginava que faziam esse processo diariamente, já que os treinos costumavam deixar aquele tipo de coisa completamente destruída. Uma vez mais, como havia feito na semana anterior, a feiticeira respirou fundo para oxigenar o cérebro e tentar trabalhar melhor com uma mente limpa — mesmo que o caos fosse tomar de conta de si em poucos segundos.

A esfera de energia mágica formou-se como uma densa bola escarlate na palma de sua mão, inundando seu corpo com aquela sensação quente de poder consumindo-a de uma forma quase que dolorosa, porém estranhamente aprazível. A sala foi banhada naquela luz rubra que era muito mais forte que a iluminação de LED no teto do ambiente, e a aura vermelha espalhou-se ao redor do corpo da bruxa. Quase que automaticamente, o poder em suas mãos começou a emanar fortes fontes da energia contida na esfera para as adjacências, como se fosse instável demais para ser contido.

Freya, vamos lá, respire fundo — a voz de Sarayu encontrou caminho até a feiticeira e ela visualizou os alvos à sua frente. Respirou fundo, preenchendo os pulmões com o ar gélido da climatização interna da sala e depois soltou, lentamente esvaziando o peito. — Veja na sua própria mente. Seu poder é apenas uma bola de gude que você consegue apertar na própria mão. Ele não é maior que você mesma.

O cenho da garota russa se franziu e ela comprimiu os lábios com força, tentando conter a onda energética que fluiu por seu corpo. Ela seguia diretamente para as suas mãos, naquele ímpeto de ser liberada como um ataque destrutivo — o caos em todo o mundo. Lentamente, Freya ergueu as mãos à frente do rosto e moldou com movimento de dedos a esfera que havia se formado, rubra e densa, movimentando-se como um éter. Eu consigo, ela pensou consigo mesma.

Isso, você está conseguindo — as palavras de incentivo de Sarayu ajudavam-na a focar. Aquilo era bom, era ótimo, porque em todos os seus treinamentos forçados pela GENESIS, tudo o que queriam não era a sua melhora. Enquanto a A.R.M.O.R. queria que dominasse seu poder, a organização inimiga queria que ela fosse dominada, que ela se tornasse o monstro que eles poderiam usar. E, afinal, você não é?, uma voz que não era a sua retumbou em sua cabeça.

Era a voz de Freyr. A voz de seu irmão. A última voz que ouviu antes que ele fosse soterrado por um prédio por conta dos seus próprios poderes. E não é um monstro, de verdade? Você me matou. Algo estancou no interior de Freya e ela sentiu os joelhos fraquejarem. Mas, muito além do que seu corpo físico, sua mente fraquejou; a onda ininterrupta de poder fluiu por suas veias, fazendo seus cabelos flutuarem e seus olhos brilharem naquele tom escarlate de seus poderes; ela estava, afinal, sendo dominada. A corrente de caos explodiu em seu interior e ela perdeu o controle da esfera de energia mágica que estava canalizando na palma de suas mãos, e o poder explodiu para todos os lados, muito embora não tivesse acertado Sarayu como da última.

Freya caiu no chão de joelhos, as esferas sumindo e a energia se esvaindo. A luz vermelha também sumiu, banhando o ambiente naquela escuridão trespassada apenas pela luz de LED que agora parecia muito fraca. A garota sentiu uma forte dor de cabeça, e levou os dedos a passearem pelos cabelos ruivos num movimento de proteção.

Eu não vou conseguir — ela sussurrou, o tom rouco como o de quem tenta segurar um acesso de choro. — É forte demais. Perigoso demais. Eu… Fiz coisas horríveis com isso.

A mulher sentiu um toque em seu ombro, e logo a presença do instrutor se fez notável ali. Ele havia se aproximado tão silenciosamente que Freya sequer havia notado o som de seus passos — ou, talvez, fosse o interior de sua mente que estava demasiadamente barulhento. Freya não ousou erguer o rosto para encará-lo; no fundo, ainda sentia as partículas de caos correndo ensandecidamente por sua corrente sanguínea, tomando conta de cada poro de seu corpo.

Você é dona do poder, não o poder é dono de você, Maximoff — sua voz era dura, mas, ao mesmo tempo, compreensiva e tolerante. Aquilo foi o suficiente para fazer Freya erguer os olhos para encará-lo. — Você fez coisas ruins, talvez, mas o controle sobre o que você tem irá ditar seu futuro. Você consegue fazer isso, eu já te vi inúmeras vezes controlar todo esse caos que existe em você. Você só precisa manter. — Ele fez uma pequena pausa. — Você ainda quer ser uma agente, não quer? — Sarayu aguardou uma resposta, mas Freya apenas acenou positivamente com a cabeça. — Então levante-se e vamos tentar novamente.

Sarayu afastou-se então, e Freya teve um tempo para se reestruturar e se erguer do chão. A ruiva colocou-se de pé uma vez mais e encarou os alvos do outro lado da sala. Eu consigo, pensou desta vez, em uma voz muito mais firme e dominante que não deixaria espaço para que nenhuma outra aparecesse em sua mente. Aquela era a mente dela, ela tinha que se dominar. Dominando a própria cabeça, dominaria seus poderes de uma vez.

Uma vez mais, ela canalizou a força energética de sua magia caótica com o próprio corpo. Foi envolvida na sensação quente que era o caos percorrendo por todo o seu sistema e formando as esferas escarlates em suas mãos. Concentrando-se de forma que nunca havia feito antes, sem dar espaço para que sua mente divagasse em seus despropósitos, Freya encarou os alvos do outro lado da sala e começou a atirar suas rajadas. Cada fluxo permaneceu estável pelo tempo em que durou, atingindo as placas e as destruindo de pouco a pouco com as colisões. As partículas do caos pendiam pelo ar e faziam seu nariz meio que coçar, mas Freya nunca havia se sentido mais energizada.

Sarayu permaneceu calado, e Freya permaneceu naqueles movimentos por minutos adiante. Sem pensar nas mortes que havia orquestrado, sem pensar nos pais e no irmão gêmeo, ela conseguiu manter o controle de cada ataque com maestria. Ao fim, quando os alvos haviam sido destruídos.

Quando a energia se esvaiu e a luz dos poderes se dissipou, ouviu leves palmas advindas do canto da sala.

Eu disse, não disse?

E talvez aquilo não fosse realmente um caso perdido.

Treinamento [2/2] feito com o objetivo de evoluir a perícia CONTROLE, que atualmente encontra-se no nível INTERMEDIÁRIO. Vide ficha aqui.

OBSERVAÇÃO: A explicação para que a personagem aja de forma que não possua muito controle, mesmo que tenha domínio intermediário da perícia, é por conta de sua desvantagem em loucura e das dificuldades psicoemocionais que interagem com todo o estado. Notem que ela possui controle SIM, mas que ela acaba perdendo quando adentra em certos momentos psíquicos sobre traumas e etc, e isso acaba a distraindo do controle que deveria exercer sobre o poder. Apenas explicando dessa forma para não descontarem mais 10% de algo que precisa ter dificuldade. q

A avaliação desse post pode ser encontrada aqui.
Freya Dvo. Maximoff
17

06/04/2021

Freya Dvo. Maximoff
A.R.M.O.R.

Ir para o topo Ir para baixo

— WITCHY WOMAN.

— WITCHY WOMAN. Empty Re: — WITCHY WOMAN.

Mensagem por Conteúdo patrocinado

Conteúdo patrocinado

Ir para o topo Ir para baixo

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo


Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
PARCEIROS