BATISMO Sirius Lao.
NASCIMENTO 31 de dezembro.
ANOS 24 anos.
NACIONALIDADE Chinês.
MORAL True Neutral.
GRUPO Civil.
FUNÇÃO N/A.



manipulação de energia estelar. Tratando-se de uma arte cinética, consiste em, resumidamente, manipular a energia proeminente das estrelas. Sendo assim, Sirius está apto a manipular de diversas formas a energia estelar gerada por reações nucleares no interior da estrela, que por sua vez é equilibrada pelo fluxo de energia proveniente da superfície da mesma. Além de seu físico ser como uma estrela viva, extraindo maior parte da energia de si mesmo, age como receptor magnético da energia de outras estrelas sempre presentes no céu — apesar da visibilidade estar somente aparente à noite.

Embora que esteja apto de usar a própria energia por "ser" uma estrela, ainda há um limite do que pode extrair. É necessário absorver a energia de outras estrelas ao redor, no entanto, é dependente da proximidade das estrelas em relação à Terra — a mais próxima é o próprio Sol, tendo sua luz/energia que leva cerca de 8min para alcançar até o planeta, ou da quantidade visível.



Repentinamente, com o frio espalhado aos lados, sentiu o calor. Do breu nasceu uma chama remanescente, brilhando incandescente. A fagulha cresceu e o fogo de incêndio pairou o espaço. Ao se dar conta, novamente tornou-se um ser vivo. O ar rarefeito naquelas camadas e porção perdida do universo, ele não necessitava. Possuía membros articuláveis, movimentava-se livremente. Dançou entre as irmãs e o seu caminho desenhava o rastro luminoso. Brilhava mais do que qualquer outra.

Acreditava-se que o buraco negro era o estágio final de — algumas — estrelas. Entretanto, a compreensão humana estava longe de ver mais além do que conhecem. O ceticismo daqueles que creem em morte após cruzar as barreiras atmosféricas do planeta, eles estava absolutamente errados. A vida é bela em sua mais diversas aparências e proporções. Ele era velho, muito velho. Talvez milhões na medida utilizada, mas era novo também. Especialmente, após alcançar o que ninguém jamais viu.

Como uma estrela, nada mais justo chamar-se com o nome de uma. Obviamente, se pudesse escolher, escolheria outra. Mas, em sua pele está gravado α CMa — alpha Canis Majoris. Pelo o que escutou de rumores entre os corredores da instalação, Sirius é a estrela mais brilhante presente no céu noturno e mais próximo da terra em que aterrissou. A principal e mais importante estrela da constelação de Canis Majoris, ou simplesmente "Cão Maior". Em queda livre, a sua imagem clamava a atenção como uma estrela cadente branca, despencando do leito. O localizaram, um corpo celeste cegando com o brilho que escapava da pele. Desmaiado, não teve reações.

24 anos atrás — na data de 31 de dezembro do ano em questão —, deram o nascimento de Sirius Lao. Apadrinhado pelo cientista, quem teve o primeiro contato com o celestial, Xin Lao. Membro de uma corporação a serviço do governo do país, a ocasião gerou tumulto pela China inteira. Jornais divulgavam matérias a respeito, mas sem profundidade alguma. Os militares abafaram o caso e qualquer evidência do momento se perdeu. Enquanto isso, Sirius cresceu dentro de um cubo de metal maciço como um animal em jaula.

O vidro espelhado nas paredes, de dentro era impossível nada além de si mesmo, diferente do lado de fora. Contudo, por meses se viram na obrigação de puxar as cortinas a fim de conter a iluminação esbranquiçada intensa. Certo dia, teve fim. Escondido detrás aquela proteção alva, a figura do menino se revelou aos pesquisadores. Um recém-nascido na verdade, adormecido de cansado.

Acharam uma boa hora de examiná-lo. A fisionomia imitava perfeitamente um humano, entretanto, exames apontaram a ausência de um coração. Para ser bem sincero, sim, possuía um coração, mas não humano. Dentro dele habitava um núcleo, o mesmo que davam vida às estrelas. Mas, a vida estava para escapar dele. Foi tentado os mais diversos métodos de reanimação de seres humanos, o problema era: ele não era um. Somente quando apontado ao Sol do meio-dia, religou.

Por mais de duas décadas, Sirius só via o Sol através de grades de prisão. A instalação abaixo do nível plano do solo o deixava mais distante do astro-rei, improvisaram um alçapão lacrado feito uma janela. Exposto semanalmente a testes e estudos dos mais inteligentes membros, entenderam como operava. Como tudo indicava, Sirius era uma estrela. Um devorador de estrelas. Apesar de não ser a sua intenção certamente, a existência dele se relacionava com as semelhantes; imagine uma bateria recarregável à base de energia e luz solar, ele era isso.

O próprio não se reconhecia mais. A queda brusca o tirou as memórias vagas do interior do crânio. O que sabia sobre si mesmo estava no que os ouvidos eram capazes de ouvir, eles repetiam o relatório frequentemente. Não guardava rancor dos homens que o tocavam sem permissão, ou daqueles que o submeteram a alguns atos. Porém, desgostava do cotidiano. Preso na caixa, um animal enjaulado. Um pássaro impossibilitado de voar. Antes do incidente, Sirius falou pela primeira vez.

Conectado a máquinas, direcionavam a energia dele a outras funções. Na última vez em que serviu-se de alimento à tecnologia, sobrecarregou. A energia era transferida ao prédio, sem exceções. Os gerações implodiram e o fogo se espalhou pelos corredores. As portas abertas de evacuação o proporcionaram à fuga. Cruzando o céu noturno, novamente foi embora.

Se escondeu no Sol, o abraçando e beneficiando-se do calor. Eventos físicos, a perturbação da coroa o fez cair outra vez. A rotação planetária não conduziu ele ao continente asiático, parou na América. Seu corpo despido e repleto de machucados de queimaduras — graças à velocidade e atrito com a atmosfera durante a caída —, por sua vez, controlou-se e minimizou o dano. De olhos cansados, despertou num quintal. Novamente sem forças, os olhos puderam enxergar a silhueta. A mente divagou. Quem é aquela com o céu nos olhos? Desacordou.



FORÇA 02 (Mod. +01)
DESTREZA 04 (Mod. +02)
CONSTITUIÇÃO 01 (Mod. +00)
INTELIGÊNCIA 04 (Mod. +02)
SABEDORIA 04 (Mod. +02)
CAR 02 (Mod. +01)

1. VONTADE (SAB) — Intermediário. Esta perícia envolve sua concentração e força de vontade para enfrentar os mais terríveis desafios e continuar firme em suas crenças e convicções.
   
   
2. LUTA (FOR) — Intermediário. Esta perícia mede sua capacidade de luta corpo a corpo, seja com armas brancas, seja desarmado. O quão bom você sabe dar um soco ou se você é mesmo capaz de fazer um belo corte com essa katana, tudo isso é medido através dessa perícia.
   

Vantagens

• DEFESA MENTAL (INTELIGÊNCIA) - 3 PONTOS: +8 no teste de INT contra ataques mentais.
  
  
• ABSORÇÃO DE DANO (CONSTITUIÇÃO) - 2 PONTOS: Absorve 6 de dano.
  

Desvantagens

• AMNESIA (INTELIGÊNCIA) - 3 PONTOS: Perda total ou parcial da memória.
  

manipulação de energia estelar. Tratando-se de uma arte cinética, consiste em, resumidamente, manipular a energia proeminente das estrelas. Sendo assim, Sirius está apto a manipular de diversas formas a energia estelar gerada por reações nucleares no interior da estrela, que por sua vez é equilibrada pelo fluxo de energia proveniente da superfície da mesma. Além de seu físico ser como uma estrela viva, extraindo maior parte da energia de si mesmo, age como receptor magnético da energia de outras estrelas sempre presentes no céu — apesar da visibilidade estar somente aparente à noite.

Embora que esteja apto de usar a própria energia por "ser" uma estrela, ainda há um limite do que pode extrair. É necessário absorver a energia de outras estrelas ao redor, no entanto, é dependente da proximidade das estrelas em relação à Terra — a mais próxima é o próprio Sol, tendo sua luz/energia que leva cerca de 8min para alcançar até o planeta, ou da quantidade visível.

• (NÍVEL 01) Devorador de estrelas. — Parte imprescritível do que Sirius é, ele vive com base nisto. Apesar do nome da capacidade ser exagero, basicamente resumiria o conteúdo. Quando os especialistas o tinham como plano central de estudo, identificaram o núcleo estelar presente na região equivalente ao coração. Sirius é uma estrela humanoide, no entanto, o organismo dele é incapaz de criar as reações químicas básicas das estrelas comuns. Suas habilidades são o que o mantém vivo, então, é preciso compensar a falta de energia dele próprio ao roubar de outras estrelas. É levado em conta a distância, ou seja, o "furto" é referente ao Sol, visto que está na Terra. Porém, conforme avança às locais distantes de presença solar — como cavernas, esgotos e semelhantes —, os poderes perdem considerável eficiência.
  Bônus:
  GASTO DE MP: Sem gasto.
  TEMPO DE RECARGA: 00 turnos.
  TEMPO DE DURAÇÃO: Automático e simultâneo.
  
  
• (NÍVEL 02) Sustento. — Embora a aparência engane, o Lao está longe de ser um humano. A fisionomia do mesmo trabalha diferente de qualquer ser e os órgãos funcionais são apenas ilustrações. Desse modo, a vida dele é incontestável no que refere-se a sustento. Enquanto estiver abastecido de energia — o alimento dele —, ele não tem necessidade de alimento nem de água. Por outro lado, já o oxigênio é essencial a ele por algum motivo desconhecido, morrendo em situações de asfixia.
  Bônus:
  GASTO DE MP: Sem gasto.
  TEMPO DE RECARGA: 00 turnos.
  TEMPO DE DURAÇÃO: Automático e simultâneo.
  

• (NÍVEL 01) Adhara/Epsilon Canis Majoris — É uma das estrelas vizinhas a Sirius, ainda presente na constelação de Cão Maior. É uma forma ofensiva de combate em que o seu corpo, após ser energizado com uma aura branca — a cor do brilho dele quando "transformado em estrela" —, dispara um golpe físico. Por meio da energia canalizada durante o impacto, aumenta a força e poderio do golpe de curta distância. A propósito, enquanto envolvido pelo manto, é deixado um rastro para trás de luzes feito um meteoro.
  CARACTERÍSTICA: Ofensivo.
  TIPO: Elemental.
  Bônus:
  GASTO DE MP: 00.
  TEMPO DE RECARGA: 00.
  TEMPO DE DURAÇÃO: Instantâneo.
  

• Descrição inteira da habilidade.