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Mensagem por Virgínia H. Blacke Qua Mar 31, 2021 11:54 pm

Phoenix

Tópico destinado exclusivamente às postagens de treinos. Poste somente se for autorizado!


Virgínia H. Blacke
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28/11/2015

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Virgínia H. Blacke
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Mensagem por Virgínia H. Blacke Sáb Abr 03, 2021 5:03 pm

training

TIPO DE RP: Treino;
PARTICIPANTES: Vigínia H. Blacke;
ESPAÇO: Sala de simulação - Instituto Blackmore;
TEMPO: 15, Fevereiro de 2021 às 9h;
CONTEÚDO: Livre para todos os públicos;
CONTEXTO: Virgínia se tornou instrutora, porém seu controle precisar ser melhorado. O treino a seguir serve justamente para isso, usando Yvora como sua mentora e se passando após esta diy memories.
TREINO I/II: CONTROLE (INT) - Esta perícia envolve o conhecimento dos poderes do personagem e seu controle sobre eles. O quanto você consegue lidar com seu poder sem ser terrivelmente consumido por ele ou acabar se desfazendo ao abrir mão de muito poder. Nível Atual: Intermediário.

Os primeiros raios solares apontaram no horizonte, Virgínia já se encontrava de pé, vestida e pronta para ir até Yvora. Caminhava de um lado a outro, ainda no quarto, tentando formular as perguntas certas para sua mentora. A noite anterior havia sido horrível, infelizmente os pesadelos eram lembranças de muito tempo atrás, mas não fazia sentido tê-los depois de tanto tempo. Após convencer Renly de que tudo estava bem, caminhou para o corredor, seguindo o caminho tão conhecido. Virgínia deteve-se, erguendo o punho e antes que batesse, ouviu a voz conhecida “Entre” a mais velha disse, obviamente que ela saberia que Virgínia estaria ali.

Yvora — disse, fechando a porta atrás delas.  Seguiu até a grande mesa onde a mulher calmamente lia  algumas papeladas. — Eu preciso que você vasculhe minha mente novamente — pediu, gesticulando mais que o normal — evidenciando o nervosismo. Yvora largou os papéis sobre a mesa, levantando-se e caminhando até a jovem. — Eu expliquei a você, Virgínia, devido aos traumas que sofreu, criou muros tão densos que somente você consegue desfazê-los —  explicou pacientemente para Virgínia. — E como, como eu faço isso? —  a jovem questionou, ansiando por respostas — Você sabe mais do que qualquer um aqui, minhas memórias são importantes para que a gente saiba como a Gênesis trabalha… Para saber como o  Héctor pensa —  sempre que aquele nome era mencionado, as duas sentiam um desconforto — cada uma com seus motivos particulares.

Você precisa controlar o seu poder, conhecer suas próprias barreiras. Virgínia, minha querida, proponho a você que vá  até a sala de simulação. Um treino mental de concentração, conheça os seus limites. — a fala mansa, quase maternal, tinha o poder de tranquilizar a jovem mutante. Virgínia ponderou, deixando um sorriso tímido repuxar o canto dos lábios. — E se não der certo, eu tento mais uma vez, certo? Mas quero que tente, você precisa ser forte. É uma das instrutoras do instituto, as crianças precisam de uma Virgínia forte. Pense em todos aqui. Você não pode se dar ao luxo de perder o controle. — as palavras mexeram fundo com Virgínia, todos ali eram importantes e ela não poderia feri-los.

(•••)

No subsolo, Virgínia e Yvora adentraram a sala completamente revestida de metal, essa foi iluminada automaticamente — Bom dia — a voz robotizada cumprimentou. Yvora seguiu para a cabine, acima da sala. Feitas as configurações necessárias, a voz robótica soou novamente: — Modo treino ativado. Qual modalidade?— a máquina pedia mais um comando e esse foi dado —  Treino na modalidade mental— ditou. — O treino começa em, 3...2...1...

A sala metalizada mudou de ambiente, agora era totalmente escura, existindo  um único ponto  de luz, esse iluminava um homem sentado em frente a uma mesa… Familiar para Virgínia. Com cautela, a garota foi se aproximando do holograma, este tornava-se ainda mais apavorante que nas memórias recentemente escavadas de seu subconsciente. — Héct...—  não conseguia terminar o nome, as lágrimas escorreram pelo rosto, uma fúria crescente em seu peito a fazia ofegar. — Pimenta! —  ele usou de tom irônico — Como você está grande. Uma jovem moça traidora. —  alfinetou, ajeitando-se na cadeira de aço. — Você não é real — Virgínia disse, tentando se convencer daquilo, Héctor por outro lado riu, divertindo-se  com a situação — Não, eu não sou real, mas te afeto como se fosse.— A voz dele despertava  o pior na jovem mutante, sentindo o rosto esquentar, a raiva estava lhe dominando, por que justamente Héctor seria usado para um treino de controle? Yvora queria puni-la de algum modo? Virgínia respirou, sentindo dificuldade de pensar claramente, era como se Héctor ali — mesmo não sendo real —, ainda possuísse algum tipo de manipulação sobre ela.

Virgínia sustentou o olhar do homem, tentando buscar alguma informação do passado. — Você não gostará do que vai encontrar. Acho que me ver torturando essas crianças mutantes não seria a melhor visão… Pimenta. — novamente ele provocou — Você tem o meu sorriso e os olhos de sua mãe — aquilo foi o basta. Virgínia sentiu-se invadida por uma onda de ódio e descontrole, projetando uma rajada de força psiônica. Héctor agonizou, gritando por piedade, mas Virgínia estava cega no momento. O esforço mental fez com que a narina esquerda sangrasse, e em um momento de lucidez parou de atacar, sentindo a breve tontura pelo esforço. Virgínia fechou os olhos, tentando colocar a mente centrada novamente. — Foque no motivo de estar aqui, você precisa controlar seus impulsos e Héctor é um dos principais gatilhos para a perda de controle.—  Yvora surgiu, mentalmente, alertando Virgínia.

Héctor é um dos principais gatilhos  pela perda de controle” Virgínia ponderou, e movida por uma  súbita onda da adrenalina, puxou a cadeira e sentou-se à frente dele. — Ora, ora, vejo  que alguém ficou corajosa. Vamos ver até onde você  aguenta, pimenta. — a voz grave dele ecoava pela cabeça da mutante, lembrando-se da mesma entonação quando os cientistas da gênesis lhe torturavam —  Por quem eu devo começar, seu amigo que manipula doces, sua amiguinha que manipula metal ou… Ah, sim, o namoradinho licantropo. Qual o nome mesmo, Renly? Com certeza eu deveria começar com ele...—  A cada palavra, o ódio ia crescendo dentro de Virgínia e o medo que Héctor e os capangas da gênesis realmente torturassem as pessoas que ela tanto amava.  — Não ouse...— limitou-se a dizer, novamente estava perdendo o eixo, a mesa tremeu devido a telecinese mal controlada e o holograma de Héctor pareceu contente com o que via ali.

Isso pimenta, perca o controle e me torture...— pediu, provocando ela. Virgínia, respirou fundo, afastando-se subitamente da mesa, jogando a cadeira que antes estava sentada para bem longe. Gritou, extravasando o sentimento que tanto lhe sufocava, as lágrimas já rolavam pelo rosto avermelhado, sentia vontade de fazê-lo implorar pela vida, mas não  poderia. — Eu não sou como você, Héctor, eu não vou sucumbir e me tornar uma arma. Eu não sou como você... — a última frase foi dita em um murmúrio, pois já não tinha forças. — Não pimenta, você nunca será como eu, pois é fraca. E quando chegar a hora, vai deixar todos que ama morrerem, assim como os mutantes que você nem sequer tentou ajudar. —  novamente ele mexera em um ponto fragilizado da Virgínia.

A mutante avançou, pronta para atacar, porém o lugar tornou-se claro novamente e Héctor sumia em frente aos olhos vermelhos dela. — Treinamento encerrado — a voz robótica reverberou pela sala metalizada. Yvora já se encontrava ao lado de Virgínia, séria e pensativa. — Por que terminou com o treinamento, eu podia aguentar mais… — a garota tentou argumentar. Yvora colocou a destra sobre o ombro da menor — Você foi bem, mas precisamos ir devagar. Como lhe disse, Héctor é um dos gatilhos para o seu autocontrole e Virgínia, é compreensível que seja difícil de primeira, mas vamos treinar mais, com situações que envolvam ele. Descanse o resto da manhã, pode dar instruções  à tarde. Pedirei a Renly que cubra o seu horário, as crianças parecem gostar das aulas de combate.

Virgínia viu Yvora se afastar, nada disse, sentia-se irritada demais para contestar a mentora. Retirou-se da sala, encaminhando-se  ao dormitório, onde pretendia fazer o que a mentora havia mandado, descansar  o resto da manhã e assim que tivesse oportunidade, voltaria para mais um treino.



Virgínia H. Blacke
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Mensagem por James B. Morris Sáb Abr 03, 2021 6:33 pm

Avaliação


ESCRITA EQUIVALE A 30%: Critério referente à ortografia e gramática.
CRIATIVIDADE EQUIVALE A 40%: Conseguir prender a atenção do leitor.
REALISMO EQUIVALE A 30%: Desafios que não escapem à realidade, prevalecendo a humanidade no post.

Minha doce Virgínia, como vai? Eu espero que esteja bem e esteja tendo uma boa noite

Que situação, não? A filha de um homem tão odioso, eu consigo entender suas razões para sair do controle; com sua idade e conhecimento, talvez eu também tivesse perdido meu. Foi um bom treino e, com certeza, um bom exemplo de descontrole que ainda pode atormentar a sua personagem daqui para a frente, não é? Sistematicamente falando, tem alguns erros de pontuação em vírgulas colocadas fora do lugar mas em questão de criatividade? Está ótimo, querida.


Em base dessa avaliação, eis o seu resultado:

ESCRITA EQUIVALE A 30%: 25%.
CRIATIVIDADE EQUIVALE A 40%: 40%.
REALISMO EQUIVALE A 30%: 30%.

TOTAL: 95% = 475XP

ADENDOS: Nenhum!

ATT - James B. Morris.


James B. Morris
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17/12/2015

James B. Morris
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Mensagem por Virgínia H. Blacke Ter Abr 06, 2021 5:00 pm

training

TIPO DE RP: Treino;
PARTICIPANTES: Vigínia H. Blacke;
ESPAÇO: Sala de simulação - Instituto Blackmore;
TEMPO: 17, Fevereiro de 2021 às 13h;
CONTEÚDO: Livre para todos os públicos;
CONTEXTO: Virgínia sente que precisa ser testada mais rigorosamente, coisa que Yvora  discorda. Após o primeiro treino, a mutante decide retornar a sala de simulação e testar seu limite e controle.

Esse treino tem como objetivo conseguir o nível MESTRE


TREINO II/II: CONTROLE (INT) - Esta perícia envolve o conhecimento dos poderes do personagem e seu controle sobre eles. O quanto você consegue lidar com seu poder sem ser terrivelmente consumido por ele ou acabar se desfazendo ao abrir mão de muito poder. Nível Atual: Intermediário.

As lágrimas caiam como cascatas, sentada no chão frio do banheiro, Virgínia deixava todas as mágoas tomarem conta, sem vergonha alguma de agir descontroladamente. A jovem lembrava-se aos poucos do passado e a cada lembrança, dor e sofrimento eram trazidos à tona. Frases desconexas eram ditas pela jovem instrutora, que apoiava a testa contra os joelhos flexionados, as mãos nas laterais do rosto tentavam abafar o som, infelizmente, esse era provindo da própria mente perturbada de Virgínia. Como Yvora havia orientado, ela precisava encarar os demônios ocultos, habitantes de seu subconsciente, mas como? O único modo que Virgínia entendeu, era o que traria dor, e quem dera fosse somente dor física. A tortura mental era muito pior, incessante, não curava com remédios ou qualquer outra coisa e era necessário, sim, era preciso sentir tudo aquilo para então tornar-se forte o suficiente.

A crise foi diminuindo de intensidade, Virgínia já conseguia controlar os soluços. Levantou-se, notando que alguns objetos haviam se movido do ambiente e uma pequena bagunça foi feita por conta de seu descontrole com a telecinese. A ruiva arrumou pacientemente cada coisa posta fora do lugar, para então encarar-se no reflexo do espelho. Os olhos avermelhados denunciavam o choro incessante por quase meia hora — fruto do recordar lancinante das memórias amargas. Virgínia girou a válvula da torneira, liberando a água cristalina, unindo as mãos, recolheu um punhado somente para jogar contra a face alva, agora avermelhada.

Voltou a encarar o próprio reflexo, olheiras denunciando a noite mal dormida, o cansaço mental e a solidão. Contudo, ela não deveria se sentir só, certo? Era rodeada de pessoas, essas por quem nutria um profundo sentimento de amor. Então por que ainda sentia-se solitária? Deveria ser pela depressão que  afundava ela em profundezas obscuras, talvez um dia, finalmente ela estaria salva. Almejava isto toda vez que observava as pequenas coisas que realmente valiam a pena ali. Yvora havia  lhe dado um caminho a seguir, esse era tortuoso, mas necessário. — Vamos lá, Virgínia. — encorajou-se, receosa sobre a própria aparência. Não queria explicar a cada um por que da vermelhidão do rosto, muito menos reafirmar que estava bem. — Hoje você entra naquela sala e consegue...— tentou sorrir, desistindo de falar consigo mesma.

Virgínia respirou fundo, girando a maçaneta. Saiu do banheiro, encontrando o quarto vazio, agradecendo mentalmente por Renly não estar ali — não  que a presença dele fosse incomoda, longe disso, mas não queria preocupá-lo demasiadamente. Sentir que  era um fardo a mais para o namorado era a última coisa que precisava atualmente, por isso optava por fazer certas coisas sozinha — certas coisas lê-se como um treinamento mental. Evitou prolongar sua estadia no local, pois isso poderia ajudar na desistência do objetivo atual. Saiu do quarto, fechando a porta atrás de si, caminhando decididamente pelo conhecido corredor, descendo ao subsolo e adentrando a sala revestida de metal. Enfim, ela colocaria-se à prova e desta vez sem a interferência de Yvora.


•••


Alguns ajustes foram feitos na tela do simulador, dessa vez o embate com Héctor seria mais brutal. Virgínia deixaria que ele provocasse até o limite, necessitava que fosse posta em situação extrema e só assim poderia finalmente concluir seu treinamento de controle. Seus músculos estavam rígidos, tensos em recordar da última vez que estivera ali. Virgínia desceu as escadas, dando o comando por voz. — Iniciar treinamento. — proferiu, ajeitando a postura  e novamente a sala mudava, ao fundo Héctor — era impossível não reconhecê-lo mesmo que de longe — , ele falava manso, caminhava em volta de uma cadeira de aço, nela alguém sentado. Virgínia não conseguia distinguir o rosto, aproximou-se somente para constatar que o prisioneiro estava com o rosto tampado por uma espécie de saco preto.  

Pimenta, eu te aguardava aqui. Vem, eu sei que você gosta de ver o papai trabalhando. — o homem gesticulava chamando por ela, mas a maneira era infantil, diferente da outra vez. — Por que essa cara? Vamos lá, temos um convidado e você deve lembrar dele. — novamente o tom carinhoso,  orgulhoso do que estava fazendo. — Héctor...— ela começou, sendo interrompida pelo holograma tão real. — Ah, pare com isso. Ainda magoada comigo? Vem, eu deixo você começar com ele, mas temos que fazer as pazes. — ele fazia uma expressão genuinamente dócil e aquilo causou profunda confusão em Virgínia. — Eu não quero fazer nada... —  sussurrou, sentindo um nó na garganta — esse provavelmente derivado do choro contido.

Héctor coçou a barba, olhando para o chão fixamente como se ponderasse sobre algo. — Certo, você venceu. — os olhos claros fixaram-se  na filha, que mantinha-se parada a uma distância curta — Eu vou te mostrar quem é nosso ilustre convidado, mas precisa melhorar o seu humor.— dito isso, Héctor ameaçou retirar o saco  e revelar quem era o prisioneiro. Virgínia sentiu um arrepio na espinha, prevendo o que viria. Héctor, por sua vez, bateu nas laterais dos ombros do homem, que sobressaltou com o súbito toque. — Como eu sou o melhor pai do mundo, tenho mais uma surpresa.— gabou-se, puxando uma cadeira da escuridão, nesta havia uma mulher — encapuzada da mesma forma que o outro — , Virgínia estava como uma espectadora diante de tanta barbárie.

Ela é a minha garantia. — piscou, voltando sua atenção novamente para o prisioneiro — Pois bem, pimenta. Nossa diversão começa já já, mas eu preciso alertar, tudo que fizer vai respingar na garota ali. — dito isso, Héctor puxou sem cerimônia  alguma o saco preto, revelando quem estava ali. Renly possuía ferimentos no rosto, cortes e algumas áreas roxas, imediatamente Virgínia colocou a destra sobre a própria boca,  abafando o choro em desespero. Pensou em atacar, lembrando do aviso dado antes da revelação, qualquer coisa que fizesse atingiria a mulher e mesmo não sabendo quem era, precisava se manter calma.

É um holograma, é um holograma...  — repetiu, como se fosse um mantra. Héctor por sua vez, sorria, deleitando-se com o sofrimento da filha.  — Pensei que fosse gostar da surpresa, pimenta. —  ele chamou a atenção de Virgínia, passando as mãos grosseiramente pelo rosto  de Renly, apenas para prender os fios loiros e puxá-los, fazendo o mutante pender o rosto para trás. —  Você nunca está satisfeita, me lembra sua mãe. É meu caro rapaz, caso saia vivo daqui, fique sabendo que ela nunca se contenta com o que tem.— a voz do homem foi se tornando um sussurro à medida em que aproximava os lábios da orelha esquerda do rapaz.

Por favor, Hector… Solte ele! — implorou, lutando contra o choro. Virgínia  precisava agir com a cabeça, por mais difícil que fosse, não poderia ser imprudente e colocar a vida do amado em risco — e da mulher também.

Podemos negociar, gostaria de saber o que me propõe. — Héctor voltou à posição anterior, caminhando em direção a  mulher presa. — Pimenta, está começando a me entediar. Veio aqui para o que, afinal? Acredita realmente que enfrentar um holograma agora, vai ajudar a me encarar na vida real? Que você não perderá o controle, matando todos a sua volta somente pra me atingir?—  Héctor riu desdenhoso, seguindo seu pequeno monólogo — Você é minha filha, nunca vai conseguir me atingir. Se eu perder pra você, de quem vou ganhar?—  ele continuava provocando, tentando tirá-la dos eixos. Virgínia aguentou todas as provocações, sentia-se um lixo, mas não revidaria. A ruiva necessitava daquilo, deixar que o descontrole causado por seu pai finalmente acabasse. —  Pimenta, me diga, ficará quieta enquanto eu mato seu namorado? Sacrificaria ele por essa humana, por todos os humanos que odeiam o que você é?

Héctor retirou um punhal da bainha, colocando contra o pescoço de Renly. Virgínia avançou, com muita dificuldade conseguiu mover o objeto cortante para longe. — Eu não  vou mais cair nos seus joguinhos, pai. — a voz eloquente reverberou pela sala, a mutante se sentia diferente. Virgínia caminhou lentamente, por fim alcançando Héctor, ele a observava curioso, o nariz empinado mostrando sua conhecida soberba. — Não? — ele perguntou em tom arrogante. Virgínia ergueu o queixo, sustentando o olhar do pai — Não, você é um lixo e terei o prazer de falar isso pessoalmente, eu vou te encontrar e pode ter certeza que não terei mais medo algum. Você me torturou, me subjugou, mas eu  estou aqui e vou fazê-lo  pagar por tudo.

•••

Após o treino Virgínia sentia-se mais leve, determinada a cumprir o que prometeu a si mesma e ao holograma do pai. Treinaria mais, venceria outros obstáculos e faria Héctor pagar por todo o sofrimento causado, não somente a ela  como a outros mutantes. “Virgínia, venha à minha sala, por favor.” A voz de Yvora invadiu seus pensamentos, a ruiva nem ao menos conseguiu ir até o dormitório, girando sobre os calcanhares, seguiu para a sala da mentora. Ela previa o que aconteceria, quem dera pudesse ler os pensamentos da diretora, talvez conseguisse formular alguma desculpa  que fosse cabível naquela circunstância, porém quando se tratava de Yvora, Virgínia estava em desvantagem.



Virgínia H. Blacke
96

28/11/2015

24

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Virgínia H. Blacke
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Mensagem por Yvora W. Blackmore Qua Abr 07, 2021 4:38 pm

Avaliação


ESCRITA EQUIVALE A 30%: Critério referente à ortografia e gramática.
CRIATIVIDADE EQUIVALE A 40%: Conseguir prender a atenção do leitor.
REALISMO EQUIVALE A 30%: Desafios que não escapem à realidade, prevalecendo a humanidade no post.

Virgínia H. Blacke.

ESCRITA EQUIVALE A 30%: 28%.
CRIATIVIDADE EQUIVALE A 40%: 40%.
REALISMO EQUIVALE A 30%: 30%.

TOTAL: 98% = 980 XP + Nível Mestre na perícia Controle.

Ai, ai, ai, Virgínia, treinando seus traumas mentais sem a minha supervisão, hein?

Vamos lá. Eu só tenho que te parabenizar pela carga emocional trabalhada com tanta maestria durante o seu texto! Entendo que sua personagem passou por diversas situações angustiantes e que isso influencia e MUITO durante o controle dos poderes, mesmo que você já possua essa perícia em nível aceitável. Gostei de ver a forma como lidou com a situação e a promessa que fez sobre vingança — afinal, é um instinto natural, sim? Fiz um pequeno desconto em escrita por conta de pequenas colocações de pontuação que pareciam deslocadas ao longo do texto, como vírgulas no lugar de pontos, mas nada que tenha realmente atrapalhado a leitura em sua completude.

Parabéns!

Avaliado e atualizado.


Yvora W. Blackmore
104

30/12/2015

Yvora W. Blackmore
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