BATISMO Ephoros Pradrau Brönsforth.
NASCIMENTO 17 de Junho.
ANOS 21 anos.
NACIONALIDADE Inglês.
MORAL True Neutral.
GRUPO Instituto Blackmore.
FUNÇÃO Aluno da Academia.



Manipulação de Portais A individualidade de Ephoros já possuí o nome autoexplicativo. Ele consegue criar e manipular portões dimensionais de diferentes formas e tamanhos, contando também com certo grau de variação nas cores apresentadas durante o uso ativo da habilidade. Simplificando, consegue criar um atalho entre duas lugares, como se fosse uma porta sobrenatural. Geralmente os portais se apresentam em uma coloração azulada, mas podem chegar até um tom forte de roxo quando a distância entre o local de origem e o destino é significativo. Objetos e pessoas podem atravessar o portal a seu bel prazer enquanto ele estiver aberto, desde que caibam nos limites da fenda aberta. Extremamente útil em seu dia-a-dia, o poder de Ephoros possuí duas limitações: Em lugares fechados, seus portais não podem ser formatos além dos limites físicos, como exemplo, não pode criar um portal mais largo do que o corredor onde ele está; Para conseguir fixar a trajetória de seus portais, deve possuir alguma forma de visualizar o destino ou possuir alguma memória prévia do cômodo.



— Ephoros nasceu em Leeds, Inglaterra. Seu pai era um morador local enquanto sua mãe era uma imigrante grega, tentando a sorte em terras estrangeiras. Ele nunca entendeu exatamente as circunstâncias que uniram seus pais, e tampouco tinha muito interesse. Parecia uma época negra no passado de sua mãe e ele não queria que a mulher sofresse mais do que o necessário. Ciro, irmão mais novo de Ephoros, nasceu dois anos depois dele.

— Ephoros desistiu de cuidar de Ciro quanto tinha seis anos. O choro incessante do irmão sempre começava quando ele se aproximava, um sinal claro da rivalidade que afloraria nos anos vindouros. Não era difícil de perceber que Ciro era o xodó de seu pai enquanto Ephoros era muito próximo de sua mãe. Ela era uma prodigiosa musicista, tocava o bouzouki como ninguém. Era o sol da vida de Ephoros. Não demorou para que além de se distanciar do irmão, também começasse a ignorar o pai, entregue a bebida e ao jogo, não havia nada nele que despertasse o interesse da criança.

—  Aos dez anos, passava mais tempo nas apresentações de sua mãe do que em sua casa propriamente dita. Já conseguia transitar entre os mais variados grupos de pessoas, mesmo que as vezes sequer entendesse o idioma que falavam. Não detinha a mesma habilidade musical que sua mãe, mas era dono de um sorriso cativante e era sortudo o suficiente para deslocar uma moeda aqui e ali enquanto fazia gracinhas entre os intervalos das canções. Costuma considerar que essa época foi o ápice de sua vida. Não tinha preocupações e ainda tinha um porto seguro nos braços de sua mãe.

—  Quatro anos depois, Ephoros entrou em uma fase obscura em sua vida. Foi o despertar de sua rivalidade com Ciro, as brigas eram frequentes e embora poucas vezes chegassem a agressão física, as discussões eram suficientes para deixar um clima tenso quase permanente em sua casa. Sua mãe continuava a ser a única provedora, mas a qualidade de vida deles não era tão alta quanto anos. Os ganhos permaneciam os mesmos e as despesas aumentavam gradativamente. Seu pai continuava a ser um bêbado que gastava o que tinha em apostas. Da parte de Ephoros, a ojeriza com seu irmão era causada pelo constante desvio de dinheiro e objetos de casa para financiar o vício de seu pai. Alguns anos depois, descobriria que a motivação de Ciro implicar com o irmão mais velho era apenas a mais pura e simples inveja por ele ser o favorito de sua mãe.

— Pouco mais de um ano depois do começo dos conflitos domésticos, sua mãe foi acometida por um câncer agressivo. Se antes o mundo de Ephoros parecia obscurecido por uma sombra passageira, no momento do diagnóstico de sua mãe, começou a sentir as fundações de sua vida começando a ruir. Sem o dinheiro da mãe e com as despesas se multiplicando, foi aliciado junto com seu irmão para começar a praticar pequenos roubos, com a promessa de custear o tratamento de sua mãe. Motivada pelo furor da puberdade ou pelo momento tenso, a individualidade de Ephoros começou a se manifestar. Ele era rápido e hábil com suas mãos, conseguia bater carteira e desaparecer no instante seguinte por um dos becos sem saída. Ninguém nunca o pegou e duvidava que desconfiassem que ele sumia por um buraco azulado que surgia do nada.

— Era mais rápido e mais suave do que Ciro. Suas habilidades também lhe davam uma grande vantagem. Como consequência, roubava mais do que o irmão. Aquilo acirrou ainda mais a disputa entre os dois já que agora Ephoros era o preferido da mãe e o pai o adorava por conta do fluxo alto de mercadoria roubada. O inglês se arrependeu amargamente de aumentar ainda mais o isolamento de seu irmão. Não demorou para que percebesse que seu pai estava apenas se aproveitando dos irmãos, sustentando seu próprio vício enquanto sua mãe definhava.

— Ephoros fez duas promessas para sua mãe em seu leito de morte. Não repetiria os mesmos erros que ela e se tornaria alguém digno de nota nos anais da história. Ela queria que seu nome fosse eternizado de alguma forma. Ela presenteou o garoto com uma caixa de madeira velha, contendo todos os documentos originais do garoto e do irmão. O que mais se destacava era o envelope esverdeado que continha uma carta de aparência velha. Era uma carta de indicação, um convite para o Instituto Blackmore. Ephoros sabia o que aquilo significa, alguém já havia tomado nota de suas habilidades. Mas se perguntou há quanto tempo a mulher estava guardando aquela carta.

— Seu último roubo foi contra seu pai. O homem mantinha uma quantia considerável em um buraco próximo da parede do banheiro. Ephoros nunca soube como ele conseguia se controlar para guardar aquele dinheiro, pensava que poderia ser um plano para alguma futura grande aposta. Mesmo diante das brigas, não iria deixar Ciro para trás. Precisava sumir da vista de seu pai para começar sua vida em outro lugar. Não tinha dinheiro para as duas passagens mas ele daria um jeito, tinha suas habilidades para lhe ajudarem. Queria fazer algo de bom por Ciro pelo menos uma vez na vida.

— Em uma verdadeira rasteira do destino, o pai de Ephoros surgiu por dentre a multidão enquanto eles iam embarcar. Tentaram se embrenhar mais no meio da multidão e despistar o homem. Ele não iria ser tragado para aquela vida novamente. Nunca mais se sujeitaria aquilo. Não pensou em mais nada enquanto furava a fila do embarque, tentando desesperadamente colocar aquela corrente humana entre ele e seu perseguidor. A última cena que Ephoros viu ficou grudada em sua mente pelo resto da vida. Seu pai segurando Ciro pelo braço, o jovem chorava copiosamente enquanto era arrastado. Ephoros nunca havia praticado leitura labial, mas não precisaria de muita prática para entender os palavrões impronunciáveis que escapavam dos lábios do menor. Sempre havia eclipsado seu irmão e sua última ação para com ele havia sido a mais cruel das traições.

— Chegou na América um mês depois de completar 18 anos. Possuía diversas irregularidades em seu currículo acadêmico. Seu histórico de frequência era péssimo e as notas não eram sequer dignas de nota. Mas ele estava disposto a mudar. Deixou a Inglaterra para trás e tentou superar seus traumas, bloqueando grande parte das memórias que possuía do Velho Continente. Iria demorar para se adaptar, aquilo estava claro. Mas ele pensava ser perseverante o suficiente para prosperar na terra das oportunidades.

— Três anos depois, apesar da idade universitária, Ephoros se encontra em seu último ano de estudos antes de conseguir ingressar em uma faculdade de fato. O Instituto se tornou sua casa, tendo todos que o cercam como uma verdadeira família. Apesar de não gostar muito de pensar no futuro, já faz planos para tentar ingressar uma carreira que o leve a aprender ainda mais sobre sua mutação.


FORÇA 01 (Mod. +00)
DESTREZA 04 (Mod. +02)
CONSTITUIÇÃO 01 (Mod. +00)
INTELIGÊNCIA 04 (Mod. +02)
SABEDORIA 02 (Mod. +01)
CAR 04 (Mod. +02)

1. Enganação (CAR): Você engana pessoas com mentiras, falsificações e disfarces. Tem quem te odeie por isso, tem quem te acuse por suas mentiras mas no fundo você sabe que é apenas um bom contador de histórias; e você apenas faz com que elas ouçam e vejam aquilo que as pessoas querem naquele momento. Graduação Amador
   
   
2. Ladinagem (DES): Você tem mãos leves e mente suja, hein? Não há tranca nesse mundo que te segure e, se existir, ela apenas não encontrou alguém tão talentoso quanto você nesse ramo. Graduação Amador.
   
   
3. Furtividade (DES): Você é bom em se esconder, hein? Dizem por aí que você é uma pessoa silenciosa, quase imperceptível e que poderia seguir alguém sem nem ser notado, como um fantasma! Eu até já ouvi dizer que pode se esconder de um guarda até debaixo do nariz dele... Será mesmo? Graduação Amador.
   
   
4. Controle (INT): Esta perícia envolve o conhecimento dos poderes do personagem e seu controle sobre eles. O quanto você consegue lidar com seu poder sem ser terrivelmente consumido por ele ou acabar se desfazendo ao abrir mão de muito poder. Graduação Amador.
   

Vantagens

• ADAPTABILIDADE CULTURAL (INTELIGÊNCIA) — 1 PONTO: O personagem consegue se adaptar a ambientes culturais ou alienígenas totalmente diferentes do que está acostumado. Ganha +2 em testes de CAR em ambientes de cultura estranha.
  
  
• AMBIDESTRIA (DESTREZA) — 1 PONTO: Pode agir com a mão e o braço não dominante (direito se for canhoto, esquerdo se for destro) sem penalidade.
  
  
• APARÊNCIA (CARISMA) — 3 PONTOS: Aparência de exuberante, sendo ela incondicional, +6 em testes sociais.
  
  
• SORTUDO(A) — 2 PONTOS: Duas vez por missão/trama/evento, o personagem pode rolar um teste de sorte. Um teste de sorte é um rolamento de 2d6 ao invés de rolar um teste de perícia, ataque, cena narrativa, etc. Se tirar 6 ou mais do que 6 personagem foi bem sucedido em sua ação, seja qual for!
  

Desvantagens

• ALERGIA (CONSTITUIÇÃO) — 1 PONTO: Exposição a uma determinada condição ou resultados substância em penalidade para todos os rolos. Ephoros é alérgico a frutos do mar, sempre que entra em contato com os mesmos, uma poderosa reação alérgica faz o jovem inchar.
  
  
• INIMIGO PESSOAL — 2 PONTOS: A relação entre Ephoros e seu irmão Ciro sempre foi antagônica. Por conta das diversas brigas durante a infância e posterior corte da comunicação entre os irmãos deixou um gosto amargo na boca de ambos. Enquanto Ephoros superou os conflitos, Ciro ainda procura o irmão ativamente para acertar as contas.
  
  
• CIÚME DOENTIO (INTELIGÊNCIA) — 2 PONTOS: Por crescer em um lar desajustado, Ephoros sempre se apegou rápido a pessoas que estão disposta a suprir sua carência. Sempre que estabelece uma relação firme, os surtos de ciúmes doentio se tornam mais frequentes, motivados pelo medo irracional do abandono.
  
  

manipulação de portais A individualidade de Ephoros já possuí o nome autoexplicativo. Ele consegue criar e manipular portões dimensionais de diferentes formas e tamanhos, contando também com certo grau de variação nas cores apresentadas durante o uso ativo da habilidade. Simplificando, consegue criar um atalho entre duas lugares, como se fosse uma porta sobrenatural. Geralmente os portais se apresentam em uma coloração azulada, mas podem chegar até um tom forte de roxo quando a distância entre o local de origem e o destino é significativo. Objetos e pessoas podem atravessar o portal a seu bel prazer enquanto ele estiver aberto, desde que caibam nos limites da fenda aberta. Extremamente útil em seu dia-a-dia, o poder de Ephoros possuí duas limitações: Em lugares fechados, seus portais não podem ser formatos além dos limites físicos, como exemplo, não pode criar um portal mais largo do que o corredor onde ele está; Para conseguir fixar a trajetória de seus portais, deve possuir alguma forma de visualizar o destino ou possuir alguma memória prévia do cômodo.

• Descrição inteira da habilidade.
  

• Descrição inteira da habilidade.
  

• Descrição inteira da habilidade.