[RP Aberta] — Let's get some wet party.

por **Tessa Øst. Höffmeister** Qui Abr 01, 2021 9:01 am

Relembrando a primeira mensagem :

Let's get some wet party

Tipo de RP: Aberta.
Participantes: Alunos e funcionários do Instituto Blackmore.
Espaço: Área de Recreação — Piscinas.
Tempo: 1 de Abril — 23h30.
Assunto: Livre para todos os públicos, mas pode eventualmente ficar +18. (-q)
Contexto: Uma festa foi organizada pelos alunos do Instituto para comemorar a juventude.

por **Renly d'Alviano** Qua Abr 07, 2021 2:19 pm

P r a y or

BECOME PREY

Não é de hoje que eu sou conhecido pelos corredores do Instituto por minhas práticas irresponsáveis e nenhum pouco seguras; a vida não é uma zona de conforto onde brincamos de casinha e festejamos nossa juventude aos finais de semana mas, levando em consideração que até mesmo as piores criaturas precisam de uma dose de riso, me permito dar essa colher de chá em alguns momentos - principalmente estragando momentos alheios.

Quando Tessa surgiu, no meio daquela confusão de pessoas, houve o que parecia ser um sorriso em meus lábios lupinos. Os dentes afiados se exibindo enquanto a garota se aproximava, reclamava com o irmão e ainda me chamava de irresponsável, ah, tenha paciência! Trancar o garoto no quarto e o impedir de se divertir era irresponsável onde? Em que mundo essa garota vive? Santo Deus! Antes que Fear descesse de minhas costas, meu focinho se aproximou da cara de Tessa e me permitir bufar contra sua face igual cachorros fazem depois de sentir algum cheiro forte. "O que está fazendo?" disse a voz em minha mente e, de imediato, me virei na direção da única pessoa que entraria com facilidade na minha mente da mesma forma que fez com meu coração. Virgínia se aproximou tanto de Tessa quanto de Fear, inicialmente pedindo por calma e depois para que a criança pudesse ficar só mais um tempinho. Sem me importar muito com as pessoas ao redor, me aproximei da mentora de cabelos ruivos e lambi sua bochecha antes de bufar novamente e me sentar sobre as duas patas ao seu lado. "Eu espero que você tenha uma boa explicação para essa entrada triunfal, meu amor" ela continuou, ainda dentro da minha cabeça e, por sorte, eu tinha... Apenas teria que voltar ao normal para responder.

Voltar a ser gente não era tão doloroso quanto o processo de ser um lobo mas os sons de ossos quebrando e se remodelando enquanto o lobo perde tamanho e volume corporal não deve ser muito... Agradável. Sorte nossa que temos música tocando, não é mesmo? — Eu... Tenho uma boa desculpa pra isso. — Sussurrei assim que a transformação se findou. Você não me veria pelado, minhas roupas permanecem as mesmas e, claro, não são propícias para uma festa na piscina; está bem mais próximo de um pijama do que qualquer outra coisa. — Qual é, vocês acharam mesmo que eu não ia dar um pouco de diversão para o meu protegido? — Dizia para as duas mulheres ali, me abaixando e puxando os lábios de Fear em um sorriso apesar do clima pesado que ficou após nossa entrada. Tessa se afastou, incrivelmente irritada; não era de minha responsabilidade o humor da garota, no fim das contas. Para Fear, me virei e então olhei dentro dos olhos da criança. — Você ouviu a Virgínia, não é? Uma hora e eu nós vamos voltar para seu quarto, com ou sem porta. Foi claro? — Perguntei a última parte enquanto estreitava os olhos, intimidando o menino a me desafiar. Posso até ver o menino como meu irmão mais novo mas a hierarquia aqui continua e eu gosto de ser respeitado, apesar de tudo.

Por fim - e não menos importante - me coloquei de pé, virei meu rosto na direção de Virgínia e então desci o olhar pelo seu corpo. Eu não sei o que fiz na vida para merecer uma mulher dessas mas Deus, se você existe e estiver me ouvindo, obrigado. — Vermelho cai bem em você, sabia? — Sussurrei antes de me aproximar, segurar seu rosto pelo queixo e selar nossos lábios em um beijo calmo. Após o toque, me virei na direção de Sebastian que ainda me olhava como se eu estivesse fazendo alguma merda e, para o rapaz, mostrei a língua. Qual é mesmo minha idade mental? — O que tem no bar? Yvora sabe dessa festa ou foi um blefe da Tessa para me fazer sentir culpado por ela? — Perguntei a Virgínia enquanto pegava a bebida de sua mão e tomava um gole, agora passando a ficar sempre com um olho na namorada e um olho na peste que invoquei dentro da festa.

Veste isso.
3rd post for Fear, Tessa, Sebastian & Virgínia!

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por **Sebastian Baker** Qua Abr 07, 2021 5:54 pm

It's always shining somewhere

I just gotta get there

Deitado de lado, encolhido com uma das mãos entre as pernas, Bash observava o pequeno surto que estava acontecendo mais a frente. O doceiro concordava com Tessa, aquela festa definitivamente não era para crianças. Fear era fofo, mas às vezes aprontava sem pensar duas vezes, talvez fosse falta de atenção.

Quando tudo aparentemente se resolveu, Bash guiou uma das mãos até próximo de sua boca para esconder o bocejo. Juntou as sobrancelhas, formando um pequeno bico nos lábios ao notar que o professor Renly havia lhe mostrado a língua. Não bastava ser motivo de piada para os alunos, os professores tinham que fazer bullying com ele também.

A voz penetrante de Arthur fez com que aquela expressão saísse de seu rosto. Agora sua atenção estava voltada para o rapaz molhado na beira da piscina. Bash engoliu em seco e retornou a sentar abraçando os joelhos. Seu rosto estava levemente vermelho, ninguém sabia, mas Sebastian tinha tesão em ver garotos vestindo roupas de banho com corpos molhados, cheio de gotículas. Estar ali então era estar no paraíso.

Balançou a cabeça em sinal negativo ao ouvir a provocação do maior, espantando os pensamentos maliciosos que começavam a consumir sua mente.

— Eu aceito a segunda opção... — Respondeu deitando a cabeça de lado, olhando com uma carinha fofa para o garoto na água. Bash gostaria muito de estar dentro da piscina, mas duas coisas o impediam: sua vergonha por não ser padrão e ter pancinha, mesmo que não seja uma grande e seu tesão em garotos molhados.

Por um momento havia esquecido que Tiberius estava ali e não sabia o porquê. Quando se deu conta, levantou caminhando até a beirada da piscina tentando identificar o rapaz para que os três fossem até o bar.

Interação: Arthur e uma rápida interação com Renly
Citados: Tessa, Renly e Fear

Tag: Sebastian + Tiberius+ Festa: 23:58.

por **Amélio Navarro** Qua Abr 07, 2021 7:14 pm

toxicWith a taste of your lips, I'm on a ride You're toxic, I'm slippin' under With a taste of a poison paradise I'm addicted to you Don't you know that you're

Francesco dizia não ter usado nada, mas ele era cínico, então permanecia no benefício da minha dúvida ainda se ele tinha feito ou não o uso da sua individualidade para que bebesse. Era hábito dele também me chamar de Melzinho, mas sempre que ele fala assim comigo eu fico com um pé atrás pois muito provavelmente é uma tática para me adular também. E infelizmente funcionava as vezes.

— Está dizendo que estou mentindo? — Franzi uma das sobrancelhas. Felizmente a Des acreditava em mim. — Eu amei, Des. Quero ficar bonito que nem você quando crescer. — Sorri-lhe ao receber o elogio.

Era ótimo ver a cara do Chesco quando Des e eu ficávamos cheios de intimidade um com o outro, ocultando algumas coisas dele. Ele poderia estar no topo da montanha russa, mas era só Des e eu começarmos a cochicharmos um com o outro que sua cara emburrada aparecia. E eu a achava particularmente fofa, que nem naquele exato instante.

Ouvi atentamente o que ela tinha dito, seguindo com o quadril o movimento que ela insinuou com as mãos e depois pisquei para ela como se estivesse dizendo: relaxa que eu cuido das coisas por aqui. Eu só não acredito que a Desirée tinha me feito rebolar tão descaradamente daquele jeito, onde ficava com minha vergonha?!

— E por que você ficaria de olho na gente? Até parece que a gente vai aprontar algo... — Encarei Francesco. A verdade era que queria que ele mais do que de olho em mim. Espera aí, por que eu estou pensando nisso? Meu olhar foi para Desirée de relance, esperando que ela não tivesse lido minha mente naquele exato instante, que droga. E a pergunta do Chesco tinha sido uma ótima oportunidade para, talvez, me livrar de ser dedurado pela Desirée... — Você! — Parei na frente dele e fiz um biquinho com os lábios, aproximando-me um pouco dele enquanto minhas duas mãos repousaram em volta do pescoço dele. Mas antes que o contato finalizasse, separei-me dele soltando um riso baixo. — Brincadeira, Chesco. Você sabe que eu jamais chegaria em qualquer outra pessoa... — Desviei o olhar do dele e cocei a nuca, meu coração batia muito forte por toda aquela aproximação que tinha acabado de ter com o Francesco. Eu tinha certeza de que tinha ficado vermelho, que inferno.

E não é que a Desirée quase me dedurou mesmo depois de eu ter me exposto daquele jeito? Olhei para ela com uma cara de incrédulo por tamanha traição, mas minha salvação veio em forma de lobo, era o Renly, e Fear. Um suspiro pesado escapou.

— O Renly é instrutor, Des. Ele pode se transformar em lobo. — Comentei com ela. — Disso eu já não sei... — Comentei confuso pelo o que Des tinha dito e me virei para Chesco em busca de algum sinal de ajuda.

E bastou apenas me virar para o De Sole que a Chamberlain pariu para o ataque. Ela tinha até me chamado para aquilo, mas nunca que em minha sobriedade restante eu iria fazer aquilo. Tão pouco Francesco, mas ele não subiria na mesa para dançar com Desirée.

— Francesco, não... — Sussurrei para ele, mas ele já partia em direção da mesa. Nossa, ele poderia deixar a Desirée um pouco mais livre. Apertei meu passo para que o alcançasse, mas ele já estava em cima da mesa reclamando com a Des quando de repente outro homem apareceu e segurou a Desirée pelo pulso.
Puta. Que. Pariu.

Subi na mesa com rapidez, ficando na frente do De Sole antes que ele pensasse em fazer qualquer coisa e segurei com força o pulso daquele que restringia a movimentação da minha amiga. Obviamente eu não reagiria como o Francesco, mas ele era um completo estranho, nem nunca o tinha visto pelo Instituto.

— Que... — Repentinamente senti um leve incômodo na cabeça e o soltei. Ele não era um completo estranho para a Desirée, eu não sabia exatamente o quê, mas eles tinham que conversar. — Francesco. Não! — Virei-me para ele já o repreendendo, puxando-o pelo pulso, mas ele relutava. — A gente fica de olho neles de longe... — Ele parecia ainda não concordar e continuava tentando se soltar de mim. — Chesco... — Ele não reagia aos meus pedidos.

O soltei e então andei para a frente dele, antes que ele alcançasse os dois. Como antes, levei minhas mãos ao pescoço dele e o puxei um pouco na minha direção e juntando nossos lábios. Eu o beijava um pouco desajeitado, era a minha primeira vez beijando alguém, mas esperava que fosse o suficiente para que ele começasse a se comportar.

por **Tiberius Cowen** Qua Abr 07, 2021 10:06 pm

Tiberius

Hidrocinese

Aberto à interações.

Interagindo com: Sebastian Baker, Arthur Goldstein e Noak Rupprecht Bleecker.

A queimada estava boa, embora tenha ocorrido uma tensão entre eu e Arthur por um breve momento, não exatamente relacionada a brincadeira, mas pelo fato da gente parecer estar disputando o mesmo cara. Quando retornei para superfície só consegui ficar lembrando da piscadela que havia recebido do garoto, foi provocativo e me deixou um tanto quanto inquieto, mas não era momento para isso. Balancei minha cabeça de um lado ao outro e fui para a beirada para me retirar dali, observando os rapazes conversarem, não consegui pegar toda a pronuncia, apenas Sebastian levantando para querer ir até o bar sugerido pelo outro. "Jogando sujo Arthurzinho." Cerrei os punhos, imaginando o quão apelativo ele estava para pegar Sebastian, estava na cara, quis até alcoolizar o docinho. - Ei gatinho me trás um refrigerante. - Falei para o rapaz, alto suficiente para que meu concorrente ouvisse, talvez assim ele sacasse que não era pra ficar dando em cima dele.

Ao conseguir sair da água abri um sorriso, dessa vez falso suficiente para fingir que estava tudo bem, mas eu estava enciumado e não admitiria isso nunca. Houve tanta coisa em tão pouco tempo que eu sequer consegui focar em apenas uma só, é como dizia, tinha feiticeiro no meio, tinha prostituição, tinha mentira e outras coisas mais. Quando percebi que os dois rapazes caminharam até o bar, fiquei na dúvida se os acompanhava ou não, então me virei para um sarado que estava sentado com mais um que tomava coca e puxava um assunto que parecia não ser interessante. - Agitada a festa hoje né? - Comentei com o outro, talvez falar com alguém gostosão faria o Sebastian me notar de novo, afinal, porque ele estava com esse papinho todo com o tal Arthur.

por **Desirée Chamberlain** Qui Abr 08, 2021 12:48 am

Festa na Piscina_{O que será que vem aí?}

Na madrugada, Tessa com certeza me atiraria alguns parafusos na fuça depois de eu tanto falar sobre a festa, mas puts, mal cheguei e já estava numa performance em cima da bancada do bar. Quer festa melhor? Amélio parecia estar prestes as explodir de tão vermelho e, como pensei, Francesco me seguiu. Eu sei que sua ideia principal era me tirar de lá para que ninguém me visse dançando de biquíni, mas dava pra notar que ele também estava se divertindo. Seria o efeito do álcool? É, e pensando bem, não me lembro de já tê-lo visto bêbado, apesar da constante cara de ressaca que ele carrega. Chegaram antes de mim na festa, né? Só podia ser isso. Seco já alterado e Mel controlado, veja bem, o papel do controlador mudou.

Como deixei claro para Amélio, eu estava interessada em dois ali: o barman bombado que estava mais próximo, e o gostoso que infelizmente não estava com roupa de banho como todos os outros, mas de calça em uma festa na piscina. Vai entender, né? Tem doido pra tudo nesse mundo. A princípio achei que nenhum dos dois estava interessado em mim, ainda mais quando vi clara expressão de desgosto no rosto do que estava do outro lado da piscina ao me ver dançando pro barman. O que me restava? Focar naquele que me serviu bebidas desde que cheguei — há minutos —, o que será que vem aí? — É só essa música, me deixa! — disse, sem parar de dançar enquanto Francesco argumentava sobre o fato de eu estar passando vergonha. Mas como? Eu não passo vergonha, chamo atenção. É diferente, mas pra ele deve ser difícil entender o conceito.

Foi quando, no refrão, bem na hora que eu ia saltar, senti uma pressão envolver meu pulso. A minha vontade era virar o tapa na cara que quem quer que fosse e gritar um belo "desencosta, porra", mas isso foi até eu ver quem era, né? Ai, prazer. Era ele, galera! Era o gostoso de calça! E mais: ele sabia meu nome. Ta, espera... Primeiro, Francesco. Me voltei para o mais velho que me acompanhava na dança e seu olhar era de fúria. Salve-se quem puder, o cão poderia encarnar a qualquer momento e sair derrubando todo mundo como fez mais cedo, mas graças a Amélio isso não aconteceu. Depois dessa o Navarro, com certeza, seria padrinho do meu casamento. Com quem? Autossuficiente — por escolha dos outros — que sou, tal qual Sue Sylvester, casarei comigo mesma.

A vida sexual dos meus dois amigos mais próximos ali é bem movimentada, disso eu sei, mas agora vamos voltar para a minha? É o que interessa aqui. Eu e o gostoso que sabia meu nome. Como? É o que eu vou descobrir. Sem reparar muito, eu podia dizer que havia algo errado nele. Sua energia era estranhamente conhecida, apesar de parecer fragmentada. O que rolou? Não sou psicóloga, quero é beijar na boca. Apoiando parte de meu peso em sua mão, deslizei para o chão na clara tentativa de seduzi-lo. Perigosamente próxima, colei meus lábios nos dele, com uma das mãos flutuando até o glúteo. Foi tudo muito rápido, não tive muito tempo pra pensar na sensação estranha que ele me causava, nem ele, pra ser sincera. Mas a vida é assim, eu sou rolezeira, primeiro beijo, depois whatsapp.

Sei que tomei só três doses, mas foi o suficiente pra me deixar meio fraca das ideias. Agora para de rir que não tem graça! Bêbada? Sim, mas uma bêbada ligeira. Desprevenida? Jamais. Havia algo estranho nele, por isso — apesar de afetada pelo álcool — tentei ouvir seus pensamentos, mas tudo o que consegui captar foi a palavra gênesis. Agora os testemunhas de jeová foram longe demais. Me evangelizar no meio de uma festa? Me poupe! É sempre assim, quando eu acho que ta vindo aí, não vem. O início deu errado. Imediatamente, o empurrei para trás com as duas mãos em seu peito e o olhar fumegando. Ele quer mesmo evangelizar uma deusa?

O post contém: interação com Amélio, Francesco e Pierre.

Vestindo: Aqui

Isley

por **Noak Rupprecht Bleecker** Qui Abr 08, 2021 2:42 am

You'll never know the murderer sitting next to you

Pool Party

Enquanto Noak mantinha os ouvidos atentos no que acontecia ao seu redor, seus olhos dançavam conforme a música que soava: Ora em direção da anfitriã da festa; ora para instrutora; ora para o garotinho que estava usando um lobo como montaria. No entanto, alguma coisa aconteceu com o grupo. O menino desceu do dorso do instrutor que voltou à forma humana enquanto os mais velhos ficavam se olhando e falando algo que o moreno não conseguiu ouvir.

Sabendo que no instituto havia telepatas, ele não pensou em nada, apenas goleou o líquido transparente da garrafa e percebeu a presença de um garoto próximo de si. Ele nunca tinha o visto em todo o seu tempo de instituto, por isso lhe chamou tanta atenção.

— Agitada a festa hoje né?

Inicialmente, Rupp imaginou que fosse voltado para Larry, mas o professor estava com sua atenção em outro ponto da festa. Notando que era com o próprio, ele deu um meio sorriso carismático e cravou os olhos nos do moreno.

— Realmente - disse. — Está uma loucura, levando em consideração que estamos numa escola.- O infiltrado, discretamente, avaliou o corpo do rapaz com os olhos, atentando-se mais ao abdômen do mesmo, depois voltou a fitar seus olhos. — Sou Noak, prazer! - Bleecker esticou o braço e mirou a mão em direção daquele que puxou assunto consigo, visando cumprimentá-lo com um aperto.

Ele pensou em não questionar, mas sua curiosidade era maior que sua discrição. — Você mora aqui? - Talvez parecesse um pouco invasivo, mas depois se ele consertou: — Desculpe, é que nunca o vi por aqui.

Atento ao rapaz, Noak aguardou sua resposta, esquecendo um pouco o grupinho que outrora lhe chamou atenção.

Interagindo com o Tiberius

por **Arthur Goldstein** Qui Abr 08, 2021 4:57 pm

Born to be the King

Por mais que Sebastian não tenha dito nada a respeito das provocações, seu corpo dava sinais de tê-las recebido. Desde o rubor ao jeito que se retraía para - possivelmente - tentar esconder algo comprometedor marcado no short.

Pura e simples linguagem corporal.

— Perfeito. — Meu sorriso se alargou com a resposta positiva, não podendo deixar de imaginar como seria o garoto um pouco alegrinho pelo álcool. Não bêbado, afinal isso costuma tirar o charme das pessoas. — Só um segundo...

Me virei brevemente para o centro da piscina, focando os demais alunos e participantes do jogo em questão. — Ei pessoal, vou dar uma passada ali no bar e depois eu volto pra vencer vocês. — Sorri, acenei com a mão e segui até a beirada, tomando impulso para sair da água bem ao lado de Sebastian. Imaginava que ele gostaria de presenciar a cena, e como não sou uma má pessoa fiz questão de lhe proporcionar uma exibição digna.

Nada exagerado.

Sutileza e naturalidade eram a chave para não quebrar a cara caso o flerte desse errado, afinal a pessoa não teria certeza se foi impressão ou não. Sem falar que deixar tudo menos óbvio tornava as coisas mais interessantes, sobretudo quando fosse necessário dar uma cartada mais ousada e certeira.

— Claro, o que vai querer? — Segurei o riso e mirei os olhos de Tiberius, assumindo que seu pedido tinha sido dirigido a mim e não a Bash. Uma forma divertida de inverter a situação antes que o docinho tivesse chance de lhe responder. — Imagino que algo sem açúcar para manter a forma, hm? — Se aquela tinha sido sua melhor maneira de conquistar a atenção do pequeno, acho que eu estava seguro o suficiente pra dizer que já venci.

Seja como fosse, passei a mão no cabelo no intuito de tirar as mechas que gruavam em minha testa e logo em seguida não hesitei em passar o braço pela nuca de Baker e apoiá-lo nos ombros alheios conforme o guiava até o bar.

— E aí, o que quer beber? — Comentei casualmente, esperando para analisar a resposta. — Eu posso estar enganado, mas suponho que você não é do tipo que bebe com frequência. Então acredito que seja melhor começar com algo leve. — Ri baixo e me mantive suficientemente próximo, mas sem invadir seu espaço pessoal dessa vez. — Talvez um licor ou amarula? São docinhos, acho que iria gostar. — Dei de ombros e pedi mais uma cerveja pra mim. — Vocês tem disso por aqui? — Dessa vez perguntei ao rapaz que estava cuidando das bebidas, deixando a cargo de Sebastian decidir o que iria provar primeiro.

Enquanto isso corri os olhos pelos arredores, não buscando nada específico além de meu atual rival ou concorrente gostoso. Queria ter uma ideia geral da dinâmica da festa, afinal não queria ser pego de surpresa como aconteceu com o garoto dos poderes explosivos e o professor-lobo brincalhão.

— Vish... Parece que seu amigo tá de olho no funcionário bonitão. — Apontei com a cabeça para Tiberius e Noak, aproveitando da oportunidade para ganhar uma vantagem na disputa. Não que eu precisasse. — Tudo bem que pelo menos metade dos alunos devem estar gamados nele, but... — Esbocei uma careta como se não fizesse parte disso, o que não era bem verdade. Noak era um gostoso que eu faria sem pensar. — Ainda bem que eu tô numa vibe de preferir algo mais... fofo, por assim dizer. — Considerei terminar com um "tipo você", só pra provocar, mas deixei por isso mesmo. Não precisava de tanto.

Acho que ver o crush de papinho com outro já era suficiente.

por **Sebastian Baker** Qui Abr 08, 2021 5:56 pm

It's always shining somewhere

I just gotta get there

Bash já tinha visto Tiberius de vários jeitos: com o uniforme do trabalho, roupas sociais, roupas casuais, elegantes e fashions, mas nunca havia visto o rapaz daquela forma, usando shortinho florido e molhado.

Quando o branquelo saiu da piscina, aquela cena passou em câmera lenta na cabeça de Sebastian. As gotículas de água escorrendo em seu abdômen e em outras partes de seu corpo faziam com que o menor surtasse na batatinha. De imediato, virou de costas direcionando seus olhos ao seu shortinho branco, observando o pequeno volume que havia se formado ali. Não era algo que se dava para notar facilmente, a não ser que olhassem sem parar.

Por um momento fechou os olhos, pressionando suas caixas na tentativa de fazer aquele volume não ir além, mas, infelizmente, o destino estava brincando com o doceiro. O menor sentiu a mão pesada e molhada de seu colega Arthur deslizar em sua nuca, passando seu braço em volta dos ombros do garoto. Sentir aquele peso e seu corpo molhado contra sua pele e camisa fez com que Bash tremesse um pouco.

Arthur tratou de guiar Bash até o bar, ele não estava acostumado com aquele tipo de situação. Apesar da atual idade de vinte e três anos, o garoto não provou nem um terço das coisas boas que a vida poderia dar. Ganhou seu primeiro selinho de seu melhor amigo, Tiberius, mês passado em um piquenique comemorativo. O coitadinho estava na flor da idade e mal sabia ele como controlar.

Chegando no bar, Bash deitou os braços sobre o balcão e ignorou as três primeiras perguntas de seu acompanhante. Seu foco era tentar baixar aquilo que ele torcia para que não aumentasse mais. Por um breve momento, olhou para todas as garrafas coloridas e luzes do bar, decidindo então fazer seu pedido.

— Uma caipirinha com bastante leite condensado por favor. — Pediu apontando para uma das garrafas de vinho que estavam na esquerda do bar. Talvez Arthur não esperasse esse tipo de pedido.

Enquanto o barman preparava os pedidos, Bash virou apoiando os cotovelos no balcão, observando os arredores da festa. Tentando evitar manter contato com Tiberius e um de seus instrutores. Segundo a fala sugestiva de Arthur, seu melhor amigo estava de olho no moreno musculoso e gostoso. Era fato de que Noak era um dos professores mais bonitos e gostosos que o instituto tinha. O homem chamava atenção de todos e todas, menos de Sebastian.

— Eu não vejo graça no professor Noak, ele é realmente bonito, mas não me agrada... — Falou baixinho tentando não acreditar que Tiberius estivesse caindo no charme do homem. Bash realmente gostava de seu amigo um pouco mais do que só como amigo, mas tinha medo de revelar aquilo e perder a única pessoa que lhe dava atenção.

Alguns minutos depois o barman sinalizou, avisando que o pedido estava pronto. Bash virou e segurou o copo com as duas mãos. Seu drink era tão fofo quanto ele, o conteúdo roxo, uma folha de hortelã e um canudo em formato de guarda-sol colorido, faziam Bash sorrir.

— Vamos? — Perguntou logo após colocar a pontinha do canudo nos lábios, sugando o licor enquanto olhava para Arthur com as sobrancelhas arqueadas.

Interação: Tiberius e Arthur
Citados: Noak

Tag: Sebastian + Tiberius+ Festa: 23:58.

por **Tiberius Cowen** Qui Abr 08, 2021 7:11 pm

Tiberius

Hidrocinese

Aberto à interações.

Interagindo com: Sebastian Baker, Arthur Goldstein e Noak Rupprecht Bleecker.

Se aquele garoto da piscina estava achando que tinha vencido o jogo da conquista, ele estava muito enganado, mas eu só não sabia como reverter aquilo, talvez encher a cara até que Sebastian cuidasse de mim, assim tiraria os olhos do Arthur, mas enfim, não é uma boa ideia, melhor nem me arriscar a fazer isso, ainda me sobrou um pouco de juízo. - Nossa me desculpe, por um segundo estive em um devaneio, mas sou Tiberius, prazer. - Sorri esticando a mão para cumprimentar o outro, felizmente as pessoas que falaram comigo foram pelo menos um pingo educados, aquilo me fazia me sentir menos mal de estar num local totalmente desconhecido. - Não moro não, estou só de passagem, meu amigo me convidou para o acompanhar na festa, mas acho que ele se perdeu com um garoto por aí. - Alertei revirando os olhos de uma forma que o outro não percebesse, mas obviamente o tom de voz deixou claro que eu estava um pouco enciumado.

- E você Noak, é daqui? - Questionei colocando as mãos na cintura enquanto observava Sebastian e Arthur caminharem até nossa direção, com o refrigerante que havia pedido. - Falando nele, olha ele aí. - Pronunciei apontando para o que exalava um cheirinho doce. Só que existe um porém que me fez questionar, se ele estava ingerindo álcool, por mais que ele provavelmente seja mais forte ao efeito das bebidas, ainda assim creio que o açúcar que ele produz não conterá o efeito que proporciona na pessoa ou não? De qualquer modo peguei a latinha de refrigerante com Arthur, que por algum motivo parecia ter feito questão de trazer, bebericando vagarosamente para sentir o gosto, até porque não tinha mais o que fazer, talvez tivesse perdido o amigo para ele.

por **Francesco De Sole** Qui Abr 08, 2021 8:23 pm

'Cause we like to party

U a bad boy and your friends bad too. We got the swag sauce, she drippin' swagu.

O contato com Amélio fez-me estremecer um pouco. Tentei disfarçar o desconforto quando ele aproximou-se de mim com um biquinho como se fosse me dar um selinho. Ri de nervoso e tentei entrar na brincadeira dele, mas aquilo havia mexido comigo. Por um momento eu pensei na possibilidade de que o beijo fosse real e aquilo me incomodou um pouco. Ele era meu amigo e meu colega de quarto, eu não deveria ficar pensando nessas coisas, porém o Navarro também não facilitava. — Pois deveria, um pouco de atitude é bom, Melzinho. — E lá estava ele corando e me fazendo perder um pouco o juízo. Juntava o álcool que subia a minha cabeça com aquela carinha de inocente dele e pronto, a merda estava feita. Pelo menos na minha cabeça.

Dei de ombros quando ouvi o comentário de Des sobre um grupo de alunos e o instrutor Renly. Ele era meio esquisito, parecia que vivia com ranço de tudo. Eu evitava cruzar o caminho dele, não por medo, mas por falta de paciência mesmo. Encará-lo seria encarar minhas próprias sombras, pois a maioria das coisas que eu detesto nele são reflexos da minha própria personalidade, então para evitar autocrítica eu prefiro evitá-lo. — Prefiro nem comen... — Mal pude concluir minha frase, pois Desirée saiu por aí desvairada quando começou a tocar Wap. Revirei os olhos e a segui quando ela subiu em cima de uma mesa, dançando toda insinuante para o barman. Amélio até tentou me barrar, mas ele não me impediria de acabar com todo aquele show. Subi na mesa pronto para interrompê-la, mas ela começou a balançar meu corpo para que eu dançasse junto com ela. Forcei um sorriso e disse entredentes, fingindo estar de boas com toda aquela exposição desnecessária. — Desce dessa mesa agora, Desirée Chamberlain! — Eu mesmo teria a arrastado para fora daquela mesa se não fosse o garoto padrãozinho que surgiu sabe-se lá de onde. Fanzi o cenho e encarei a mão do garoto que estava no pulso de minha amiga. Quem ele pensava que era para chegar assim nela? — Ei, moleque! Tira a mão dela, ficou maluco? — Eu estava prestes a partir pra cima daquele garoto. Eu nunca havia visto ele no instituto e com certeza deve ser algum novato ou algo do tipo, pois ninguém em sã consciência dentro do Blackmore chegaria assim na Desirée perto de mim. Desci da mesa com o peito estufado, porém Amélio meteu-se no meio do caminho, tentando me atrapalhar. — Amélio, sai da frente. Por favor. — Eu não queria machucá-lo, porém se ele não sumisse da minha frente eu passaria por cima dele para alcançar aquele moleque atrevido. Avancei em direção aos dois que já estavam se beijando inclusive. Maldita Desirée! Você pisca e ela está fazendo algum tipo de merda aleatória. — Guarda, si stanno baciando. — Disse irritado, desvencilhando-me do meu colega de quarto toda vez que ele me puxava pelo pulso. Num dado momento ele desistiu de tentar me puxar pelo braço e parou diante de mim. Eu já estava prestes a empurrá-lo quando ele jogou os braços em meu pescoço como fizera há momentos atrás, mas dessa vez foi diferente, pois ele iniciou um beijo lento e desajeitado. Fiquei com os olhos abertos ainda tentando compreender o que estava havendo e por mais que eu estivesse morrendo de vontade de retribuir, eu precisava alcançar Desirée e aquele estranho. Afastei-me do Navarro e não disse nada, apenas o puxei pelo pulso em direção ao local que havia visto a Chamberlain pela última vez.

Arrastei o Navarro por entre as pessoas tentando encontrar a maldita telepata, mas graças ao meu colega de quarto eu havia perdido ela de vista. Estávamos na área de festas, um pouco afastados da piscina quando desisti. Larguei o pulso de Amélio e o peguei pelo maxilar, colocando-o contra a parede. Eu nunca havia o tratado assim, mas confesso que estava irritado com ele por dois motivos. Primeiro por ter acobertado a Desirée dessa forma e tê-lo deixado ir com um completo estranho sabe-se lá para onde. E segundo por ele ter tentado me manipular com um beijo. — Satisfeito, Navarro?! Agora a Des sumiu com um estranho cujo qual as intenções ninguém conhece. — Disse apertando as bochechas dele, forçando um bico e balançando o rosto dele de um lado para o outro sem muita violência. Sibiliei feito uma cobra e o soltei ainda irritado. Fiquei cara a cara com Amélio e apoiei ambas as minhas mãos na parede, encurralando-o. Ele não sairia dali até me dar as respostas que eu queria. — E aquele beijo de agora há pouco? Foi de verdade ou foi só pra me fazer de otário? — Indaguei olhando-o no fundo dos seus olhos e me segurando para não beijar aquela maldita boca dele. — E cuidado com a resposta, Navarro, senão eu juro que eu acabo com você. — Eu detesto ser feito de idiota, porém eu confesso que gostei de sentir a textura dos lábios dele nos meus e queria sentí-lo mais uma vez.

「R」

por **Pierre-Emerick Beauffort** Qui Abr 08, 2021 9:36 pm

It's my party and I'll cry if I want to

Desirée definitivamente não se lembrava de seu irmão. A garota que dançava sobre uma mesa na tentativa de sensualizar para o barman da festa simplesmente deslizou de onde estava para os braços de seu irmão gêmeo e o beijou sem pudor algum. Pierre demorou a ter algum tipo de reação, principalmente quando a menina apertou sua nádega, fazendo com que ele desse um mini pulo assustado enquanto seus lábios ainda estavam colados ao de Desirée. Beauffort afastou-se de sua irmã e ficou um pouco sem graça, contudo ele não tinha muito tempo, precisava tirá-la daquele ambiente caótico e acima de tudo, precisava sair da vista daquele que ele julgou ser o namorado dela. O rapaz estava completamente irritado e parecia que iria voar em cima de ambos a qualquer momento, por isso Pierre segurou na mão da irmã e a puxou para longe de toda aquela confusão. — Vamos para um local mais tranquilo. — Foi tudo que ele dissera, sem mais detalhes. O que ele mais precisava era de um momento a sós para explicar à irmã o que acontecera com ele e tentar entender o que ocorreu durante sua ausência.

Desirée não era mais a mesma, conforme ele ia mantendo contato físico com a irmã, os poderes dela já iam sendo copiados por ele e o anglo-francês conseguia ouvir as pessoas da festa, o que piorou ainda mais toda a situação. Após tanto tempo sem ter contato com os poderes da irmã, ele acabou esquecendo como controlá-lo para focar somente no que era relevante, e no momento, Desirée era o que mais importava para Beauffort. Enquanto caminhava de mãos dadas com ela para a floresta do instituto, ele só conseguia segurar o choro por não conseguir escutar nada sobre ele em relação a gêmea, além de comentários sobre sua aparência física e sobre para onde ele pretendia levá-la obviamente. Ela espera por beijos, mas receberá informações que a deixaram completamente desnorteada e Pierre sabia disso. Ele já estava preparando seu psicológico para caso precise conter sua gêmea para que uma cena como há de anos atrás em sua antiga escola não ocorresse. Ele esperava de fato que nenhum Genesis infiltrado estivesse por ali, pois isso estragaria ainda mais um plano que por si só já estava estragado graças a amnésia repentina da irmã.

Off: Pierre e Desirée saem da festa.

por **Noak Rupprecht Bleecker** Qui Abr 08, 2021 10:41 pm

You'll never know the murderer sitting next to you

Pool Party

Tiberius...

Apesar da música alta, o nome do rapaz rodopiou dezenas de vezes em sua cabeça, até que ele respondeu a pergunta feita por Noak, informando que só estava pelo instituto de visita, pois fora convidado por um dos alunos. Ele até pensou em perguntar quem era o dito-cujo, mas o rapaz demonstrou tamanho ciúme em sua revirada de olhos que ele desistiu da pergunta, mantendo seus olhos pregados aos do outro enquanto segurava para não rir.

— E você, Noak, é daqui? - Perguntou colocando a mão na cintura e desvirtuando o olhar.

— Sim - Falou sem dar muita ênfase, já que percebia que a atenção de Tiberius não era sua. Ele, então, seguiu o olhar do moreno e deu de cara com dois alunos voltando do bar.

— Falando nele, olha ele aí.

Tibers voltou sua atenção aos dois mutantes que se aproximavam e Noak sorriu na direção deles. Sua expressão era carismática, mas o grande foco era o seu sorriso que contagiava os olhos que pareciam sorrir juntos. — Olá, meninos, como estão? - Sua voz era tranquila e amigável, mas sua atenção era distribuída entre os dois, pulando de um para o outro. — Pelo amor de Deus, peguem leve com essas bebidas, ou a Senhora Blackmoore vai querer o meu rim.

A piada não foi intencional, mas ele riu descontraído, depois voltou-se para Larry e perguntou se ele ficaria ali. Com a resposta positiva do outro, ele tirou a camisa e deixou ao lado de onde estava e pulou na piscina. Ele não se afastou dos mais novos, mas se manteve dentro d'água.

Ele não tinha percebido, mas tirando Renly e Virgínia, Larry e ele eram os únicos com certa autoridade naquela festa, por isso precisava se manter atento aos alunos. Bem, mas um mergulho não faria mal a ninguém.

Interagindo com Arthur, Sebastian e Tiberius,

por **Arthur Goldstein** Sex Abr 09, 2021 4:05 pm

Born to be the King

De repente, algo que me pegou meio de surpresa.

— Uh, acho que eu me enganei. — Esbocei um sorriso de canto, empolgado pela descoberta. — Parece que alguém aqui conhece um pouco dessas coisas, hm? — Umedesci os lábios e o observei enquanto seu drink era preparado. — Gostei. — Dei um gole da cerveja que já tinha recebido e aguardei junto dele. Seria bom conhecer um pouco mais dos gostos e preferências do baixinho.

O leite condensado, por exemplo, era previsível. Já a caipirinha, nem tanto. Ter solicitado que fosse feita com vinho ao invés de outra bebida também colaborou para a impressão de que Bash sabia o que estava fazendo.

Um drink fofo e refinado, combinava com ele.

Em seguida, sua afirmação a respeito de Noak me fez franzir o cenho. Será que ele estava com ciúmes de vê-lo conversar com Tiberius? Pois se tivesse significava que seria um desafio ainda mais recompensador. Principalmente se conseguisse o que passei a querer desde que conheci meu... Concorrente.

— Por que não? — Indaguei, realmente intrigado para saber os motivos dele não se sentir atraído pelo mais velho. — Digo, se não for muita intromissão minha perguntar. — Meneei levemente com a cabeça, demonstrando casualidade e despreocupação perante uma possível recusa. Ele não precisaria responder se não quisesse. Era apenas curiosidade, nada de mais.

— Ah, me vê também uma Coca Zero. — Gesticulei para chamar a atenção do rapaz do bar e aguardei até que ele me troixesse a lata, assentindo em forma de agradecimento antes de voltar a atenção para Bash. — Bora.

Como estava com as mãos ocupadas, não passei o braço por trás dos ombros do menor durante nosso retorno. Porém fiz questão de manter uma curta distância dele quando nos reunimos com Tiberius e Noak perto da piscina.

— Aqui está, gatinho. — Estendi a latinha na direção do hidrocinético e tentei parecer alheio ao fato de propositalmente ter devolvido o apelido pelo qual ele tinha chamado Baker ao tentar chamar sua atenção.

Nisso voltei a atenção ao mais velho entre nós, alargando o sorriso.

— Estamos ótimos, Noak. E você? — Poderia tê-lo chamado de senhor para mostrar algum respeito, mas ele nem parecia tão velho assim e talvez até preferisse ser tratado com mais descontração. Afinal estávamos numa festa. — Ah, relaxa. Nós acabamos de começar e, ao que tudo indica, o Tibers aqui vai ficar totalmente sóbrio para cuidar da gente se passarmos do limite. — Ergui o copo para Cowen como se brindasse a isso. — E mesmo se não for o caso, não pretendo ficar bêbado. Ainda há pessoas que eu gostaria de impressionar. — Sim, pessoas. No plural.

Uma afirmação sutil, mas nem tanto.

Desatei a rir junto do maior e dei uma bela secada quando ele tirou a camisa, bebericando um pouco mais do líquido amargo para disfarçar o sorriso que involuntariamente se formou nos meus lábios. Ele ficava melhor sem ela.

— Mas e aí, como vocês se conheceram? — Voltei a atenção a Tibers e Bash, alternando o olhar entre ambos. — Não precisam poupar detalhes.

por **Amélio Navarro** Sex Abr 09, 2021 5:22 pm

toxicWith a taste of your lips, I'm on a ride You're toxic, I'm slippin' under With a taste of a poison paradise I'm addicted to you Don't you know that you're

Ok, eu não esperava realmente que Francesco fosse parar para me beijar, só também não esperava que ele agisse tão frio daquela forma. Ele não me falou nada, não olhou, nem fez nenhum tipo de gesto. Apenas se afastou e continuou a me puxar por aí, como se eu tivesse uma coleira amarrada no meu pescoço, e, uma correia ligada a ela que ele segurava na sua mão, dando-lhe total liberdade para me levar onde quisesse levar, exatamente como um cachorrinho. Ele realmente não tinha sentido nenhum dos meus sentimentos naquele beijo? Ou ele estava apenas ignorando?! Ele tinha dito que sua individualidade era parecida com a minha, mas já não tinha tanta certeza assim.

Quando seu aperto afrouxou, massageei um pouco o pulso, mas tomei um susto ao sentir a mão dele apertando meu rosto enquanto ele me colocava contra a parede. Eu o encarava assustado, jamais esperava que Francesco fosse agir assim, pelo menos não comigo. É nisso que dá começar a nutrir sentimentos por alguém inalcançável.

Eu estava incrédulo e assustado com aquilo. Até o tom de voz dele tinha mudado, eu nunca tinha visto De Sole daquele jeito, mesmo já tendo presenciado alguns momentos de crises de ciúmes dele. E como se já não fosse o suficiente, ainda exercia mais um pouco de força sobre o meu maxilar e balançava minha cabeça como se eu fosse um boneco. Respirei um pouco aliviado quando ele me soltou, mas foi só uma questão de segundos para ver as mãos dele em uma nova trajetória.

Fechei os olhos e virei o rosto para o lado, cobrindo a cabeça com os braços, esperando um soco vindo de Francesco, no entanto após ouvir o baque contra a parede, lentamente desfiz a postura e vi os braços dele ao lado de minha cabeça, e seu rosto estava tão próximo... essa cena eu já tinha imaginado diversas vezes, e era quando ele me beijava, mas diferente de todos os delírios que já tive, Francesco estava puto comigo, e não sendo amoroso.

Então era aquilo que ele pensava de mim? Que eu o tinha beijado apenas para o manipular e deixar que Desirée escapasse com aquele rapaz? Ela deduzia então que o beijo tinha sido apenas para fazê-lo de otário, quando na verdade o otário fui eu?

Levei uma das mãos até o meu rosto para desfazer as lágrimas iniciais antes que rolassem pelo meu rosto. A outra foi certeira contra a face dele, embora não tivesse sido muito forte.

— Você acha mesmo que eu iria te beijar apenas para deixar Desirée ir por aí?! — Segurava as lágrimas, encarando os olhos do De Sole com certeza tristeza, quiçá um pouco de frustração. — Eu sou esse tipo de pessoa por acaso, Francesco? — Coloquei ambas mãos sobre o peito dele, o lugar qual já desejei repousar a cabeça inúmeras vezes, e o empurrei. — Maldito foi o dia que comecei a gostar de você! — Algumas lágrimas começaram a escorrer, eu não conseguia mais conter todas elas. — Quer acabar comigo? Anda, vai! Pode acabar. — Empurrei o corpo dele mais uma vez. — Está esperando o quê?! —

por **Francesco De Sole** Sáb Abr 10, 2021 1:19 am

'Cause we like to party

U a bad boy and your friends bad too. We got the swag sauce, she drippin' swagu.

Talvez eu tivesse mesmo merecido aquele tapa. Amélio sequer depositou força no ato, mas o tabefe fora o suficiente para que eu voltasse para a realidade e percebesse o que estava fazendo. Eu estava deixando meu lado tóxico a mostra e isso não era nada bom, principalmente quando Amélio era meu colega de quarto. Vê-lo acuado daquela forma fez com que eu me sentisse um pouco mal e quando ele me empurrou, afastando-me de si, eu caí na real e decidi tomar uma atitude. Navarro havia me empurrado novamente e eu o puxei pelo pulso para mais perto de mim. Sua aparência inocente e o rosto lavado de lágrimas fez com que eu quisesse protegê-lo, mas de que? De mim mesmo? Até então somente eu havia feito mal a ele e mais ninguém. O abracei enquanto ele ainda tentava afastar-se de mim de alguma forma, porém eu não deixei. O prendi em meus braços com o rosto escondido em meu ombro enquanto eu acariciava o cabelo da nuca dele tentando acalmá-lo. — Me perdoa, Mel. Eu não queria te magoar eu só fiquei preocupado com a Des e acabei descontando em você. — Desfiz o nosso abraço lentamente e o encarei nos olhos, limpando algumas de suas lágrimas perdidas com o meu dedão. Ele estava tão vulnerável, tão magoado... Por algum motivo eu estava ficando excitado, mas não pelo choro dele, e sim por todo aquele contato e proximidade, principalmente depois dele ter praticamente assumido que gostava de mim, informação essa que eu ainda não havia digerido. — Perdão... — Murmurei um último pedido de desculpa enquanto puxava o rosto dele para mais próximo ao meu lentamente. Amélio tentou desviar o rosto, mas eu o segurei pelo queixo e não o deixei escapar do meu olhar. Vagorosamente eu fechei os olhos conforme via seu rosto mais próximo do meu e iniciei um beijo lento e cheio de ternura, ternura esta que havia faltado há minutos atrás quando ele me beijou.

Começamos o beijo meio acanhados, eu sentindo o gosto salgado das lágrimas dele em seus lábios, porém aos poucos eu fui esquentando as coisas. Agarrei a cintura dele de ambos os lados e voltei a pressioná-lo contra a parede, jogando minha língua para dentro da boca do meu colega de quarto. Aquilo estava sendo surreal, principalmente pelo fato de que há minutos atrás nós estávamos brincando sobre quem Amélio beijaria, pois aparentemente ele nunca havia tido essa experiência antes. Saber que possivelmente eu posso ser o primeiro garoto a tê-lo dessa forma me deixou ainda mais animado, literalmente. Fiz questão de que o Navarro sentisse minha ereção encostando em sua coxa enquanto eu o pressionava contra a parede e explorava cada cantinho da sua boca com minha língua. Interrompi nosso beijo para descer um pouco e sentir novos cantos, como aquele pescoço que parecia ser tão gostoso quanto sua boca. O beijei ali com a intenção de marcar e dei uma mordidinha no final voltando meu rosto para cima, encarando-o com um sorriso malicioso. Antes que ele pudesse ter qualquer tipo de reação eu afastei-me e o deixei refletindo sobre enquanto eu saía para procurar Desirée e o maluco.

「R」

OFF: Sai da festa

por **Sebastian Baker** Sáb Abr 10, 2021 12:20 pm

It's always shining somewhere

I just gotta get there

O gosto do álcool do vinho estava forte na boca do menor, talvez o barman fosse do tipo que não permitiria o consumo de drinks sem a presença do liquido. Apesar disso, o gosto doce do leite condensado deixava o drink agradável. Arthur mal imaginava que aquela era a primeira vez em que Bash colocava álcool na boca e por mais que o gosto não fosse tão agradável assim, o jovem sabia como esconder suas feições, ele só precisava de mais alguns goles para se acostumar com o sabor, além de que ele já estava cansado de ser sempre o garoto bonzinho, queria mostrar que ele poderia ser mais que aquilo.

— Uhum... — Respondeu ainda com o canudo na boca, sugando o licor bem devagar para que pudesse se acostumar com o gosto.

Arthur fez o ultimo pedido e ambos seguiram em direção a onde seu amigo Tibs e o seu professor Noak estavam conversando. Desde o caminho do bar até quase próximo a beira da piscina, Sebastian não tirou o canudo de sua boca. Apesar de estar ingerindo aos poucos, ele tinha consciência de que se ele continuasse tomando o drink daquela forma, ele iria acabar ficando com os ânimos levantados. — O que inicialmente era a sua intenção.

A visão que o doceiro tinha sobre o professor, era de um homem bastante popular entre os alunos e que as vezes, mas sem, ou talvez com, gostasse de exibir seus músculos. O mais velho tirou a camisa, a típica cena de uma daquelas séries de adolescentes da Netflix que passaria em slow motion — Será que eu estou em uma série da Netflix? para a gravação, cadê as câmeras. — "splash" gotas de água voaram por todos os lados, alguns alunos olhavam a cena do homem na água como se ele fosse o próprio deus dos mares, aquilo fez Bash revirar os olhos e sugar uma boa quantidade de seu drink.

O doceiro não sabia exatamente se o álcool já estava fazendo efeito, mas estava começando a ficar irritado com as perguntas que seu colega Arthur fazia uma atrás da outra, como se quisesse coletar informações para algo que Bash não conseguia decifrar ainda. Sugou fortemente o licor fazendo um barulho sinalizando que o colo estava seco, suspirando logo em seguida.

— Foi no final do expediente dele — Comentou lambendo a ponta suja do canudo que ficava dentro do copo, jogando a cabeça para trás de forma em que o conteúdo restante do copo descesse até a sua pequena língua que estava para fora.

Interagindo com: Noak, Arthur e Tiberius.

Tag: Levemente irritado.

por **Tiberius Cowen** Sáb Abr 10, 2021 12:43 pm

Tiberius

Hidrocinese

Aberto à interações.

Interagindo com: Sebastian Baker, Arthur Goldstein e Noak Rupprecht Bleecker.

Não aconteceram situações muito fora do comum, o professor de Sebastian tirou a camisa mostrando os músculos e foi para a água, mas próximo suficiente para continuar a conversa. Ok, até aí estava tudo bem, mas a provocação de Arthur ao me chamar de gatinho, visto que eu havia feito isso anteriormente com Sebastian, me fez engolir em seco para não pronunciar nada, não queria finalizar a festa com uma discussão. - Eu vou permanecer sóbrio para ficar de olho, vai que vocês aprontam alguma coisa errada. - Afirmei em meio a pronuncia do rapaz, bebericando os últimos goles da Coca-Cola zero, embora eu quisesse mesmo era algo mais doce, talvez por isso olhei rapidamente para Sebastian e voltei meu foco para Arthur, que por algum motivo estava interessadinho em como se conhecemos.

A fala do manipulador de doces me fez coçar a cabeça, ele falou tão seco e sem detalhes que me fez questionar se eu revelava algo ou não, mas para fazer o concorrente ter certeza do que estava rolando fiz questão de contar algumas coisas. - Pode deixar que eu conto Bash. - Então abri um sorriso de canto me aproximando um pouco de Arthur, envolvendo meus dedos em seu antebraço e puxando-o sem força para que me acompanhasse e sentasse no chão, nada muito longe, os outros dois também conseguiam ouvir. Naquele mesmo instante consegui sentir meu coração palpitar acelerado, talvez tivesse ficado nervoso ou sei lá, então soltei assim que pude para começar a contar sobre a relação. - Eu estava trabalhando, o movimento daquele dia foi bem agitado porque tive que organizar um aniversário, mas enfim, eu estava cansado e queria muito ir embora, até que o Sebastian chegou, de primeiro momento queria jogar ele para fora para fechar as portas do estabelecimento, admito, mas o atendi, até sentei com ele na mesa para conversar, depois que ele me convidou é claro. - Puxei um pouco de fôlego para não parecer uma metralhadora de histórias e continuei. - Estava chovendo e ele queria ia embora, eu não poderia deixar ele se molhar e acabar ficando doente, então ofereci uma carona, aí começamos a conversar e viramos... - Olhei para o garoto e voltei a atenção a Arthur. - Amigos, e aqui estou, conhecendo os colegas dele, como você e a menina Tessa. - Pronunciei, sem ter certeza alguma se eles eram isso ou amigos do docinho, mas de qualquer modo precisava finalizar meu raciocínio jogando o manipulador de ouro como apenas um colega.

por **Noak Rupprecht Bleecker** Sáb Abr 10, 2021 3:29 pm

You'll never know the murderer sitting next to you

Pool Party

— Estou ótimo, obrigado por perguntar - Respondeu ao menino Arthur antes de aterrissar na água da piscina. Ele submergiu o corpo e voltou à superfície com o intuito de molhar os caracóis, depois os jogou para trás com o auxílio das pontas dos dedos.

Ele aproximou-se da borda e cruzou os braços nela, deixando o corpo, do peito para baixo, dentro d'água. Enquanto ouvia os mais jovens conversando, Noak pegou sua garrafa e bebeu o restante do líquido que havia nela. Restaram poucas gotículas na botelha, mas ele fez questão de por a língua pra fora e deixar que elas caíssem nela.

— ... e aqui estou, conhecendo os colegas dele, como você e a menina Tessa. - Disse Tiberius, terminando a explicação de como Sebastian e ele tinha se conhecido. Rupp não prestou atenção, tampouco estava interessado, mas sua expressão não demonstrava isso, sendo completamente contrária ao que ele pensava.

Aos olhos do infiltrado, a festa estava um boa porcaria. A melhor parte foi ver Tessa gritando com o irmão mais novo. Mas ele sentia que podia melhor o ânimo dos alunos com algumas boas palavras, principalmente depois de ter visto a cara que o menino do doce fez quando ele voltou à ,superfície. Noak não tinha certeza, mas Sebastian não estava contende dele estar tão próximo do seu amigo. Pensando nisso, o russo impulsionou o corpo para a borda e sentou-se mais perto do convidado e pousou sua mão sobre o seu ombro despido de roupa.

— E não esqueça o professor - ele soltou um leve sorriso e arqueou uma das sobrancelhas em direção do Tibers, depois apontou para Baker e Goldstein. — Não é mesmo? -

Depois de soltar a sua dose de veneno, ele lembrou-se que Larry poderia acabar com seus planos, por isso resolveu chutá-lo para fora dali. Depois de aferir a fila do bar, uma ideia lhe surgiu. — Larry, você poderia pegar uma água saborizada para mim?

— Outra? -

— Sim, você sabe que eu adoro água. -

— Limão?

— Sim - respondeu com um sorriso. — Obrigado! -

— Vou tomar um drink no bar, fica de olho na festa! - Falou o professor em um tom baixo que somente Noak escutou.

Ele assentiu e voltou a olhar para Tiberius.

— E você também é... - Ele fingiu estar desconsertado ao fazer aquele tipo de pergunta ao visitante, mas no fundo ele desejava saber sobre. — Superdotado? - Ele sorriu e fingiu estar envergonhado. — Foi uma pergunta meio estranha, desculpe. Quero saber se você tem superpoderes também. - Na verdade ele queria causar com aquele duplo sentido, mas fingiu bem o suficiente para que acreditassem.

Depois ele passou os olhos na festa e voltou a observar o visitante com atenção.

Interagindo com Arthur, Sebastian e Tiberius,

por **Tessa Øst. Höffmeister** Sáb Abr 10, 2021 9:52 pm

— you know that we are living in a material world, and i am a material girl.

Honestamente, Teresa estava uma fera; era possível de perceber o nível de sua irritação por conta dos cabelos levemente energizados pelos campos eletromagnéticos que corriam em seu próprio corpo de forma natural — os fios erguiam-se aos poucos, de forma imperceptível se não se soubesse para exatamente o quê olhar, e os olhos tornavam-se mais opacos apesar das íris azuis de praxe. A derme por sobre as maçãs do rosto também ficavam vagamente mais avermelhadas, uma reação natural do corpo humano ao acumular uma quantidade excessiva de sangue nos capilares regionais por conta do estado sutil de adrenalina trazida pela situação de raiva e estresse. Mas, acima de tudo, sua expressão de mortal preocupação e chateação detinha o poder de entregar seu estado de espírito naquele momento.

Por sorte, Virgínia havia se aconchegado a ela e ditado algumas regras que prevalecessem sobre as benevolências para ambos os lados. Tessa ainda encarava os olhos do irmão por detrás da máscara de monstro, quase como se pudesse alcançá-lo dali mesmo, e seus olhos alternavam rapidamente entre seu rosto recoberto e a cara lupina do animal bestial no qual Renly se transformava. Ela estava a ponto de ter um ataque de nervos, sinceramente; e tudo isso porque imaginava Yvora chegando exatamente naquele momento e percebendo que havia deixado uma criança escapar à sua minuciosa regra de segurança para menores. Por fim, a loira respirou fundo para acalmar os próprios nervos e balançou a cabeça positivamente para a amiga ruiva, voltando o olhar para ela e exprimindo um obrigada bastante taciturno.

— Uma hora, Fear. Apenas uma hora e depois você vai pra cama! — ela ditou, de pulso firme, ao encarar o irmão novamente. Suas mãos estavam fechadas em um punho, e as unhas grandinhas pareciam querer ferir com pressão a pele suave da palma. Ela as afrouxou, sentindo uma leve ardência, mas seus olhos ainda pesados voltaram-se para o instrutor que ainda detinha a figura diminuta de seu irmão mais novo nas costas. — E você vai ficar de olho nele, Renly, ou eu vou contar tudo pra Yvora sobre suas bagunças! — Normalmente, Tessa não era irritadiça dessa forma com o mais velho — apesar da personalidade difícil do namorado de sua melhor amiga —, mas naquele momento ela poderia simplesmente sair no soco com o d'Alviano, mesmo que soubesse que ele era muito mais capaz de imobilizá-la no chão antes mesmo que ela conseguisse acertar-lhe um golpe. A alemã engoliu a saliva que se acumulava no fundo da garganta e virou-se para Virgínia novamente. — Vou pegar alguma bebida, preciso tirar esses dois da frente da minha vista antes que eu surte de verdade agora.

E, dizendo isso, a garota de madeixas amendoadas voltou para o mini-bar, desta vez pegando uma dose de tequila com limão misturadas em um copo mediano. Aquela era uma batida mais forte, e, apesar da hesitação da alemã em ingerir algumas coisas mais pesadas por conta de sua supervisão à festa, a ocasião tinha realmente a tirado do sério o suficiente para fazê-la lançar para o alto a porra toda. Talvez ela pudesse embriagar-se, pelo menos um pouquinho, e Renly seria o responsável por colocar o gurizinho de volta na cama — ela esperava que a porta ainda estivesse no lugar, ao menos.

Teresa varreu o ambiente com os olhos até achar a figura solitária parada a um canto, sentado e soturno, como todas as outras vezes que ela havia interceptado pelas dependências do Instituto. Grey não era do tipo que se misturava demais com os outros estudantes, apesar de ser um. Tinha aquele ar de mistério que fazia as partículas de curiosidade dançarem de forma desesperadora sob a derme da Höffmeister, e por conta disso ela havia se aproximado dele num primeiro momento. Agora, ela refazia seu caminho em direção a ele — um tanto mais calma após alguns goles em sua bebida —, e sentou-se na cadeira vaga ao lado do rapaz. Ele lhe ofereceu o cigarro que fumava, e só então o cheiro ocre da fumaça atingiu-lhe as narinas, fazendo as vias nasais arderem de forma leve.

— Aceito. Bebida? — ela trocou o corpo pelo cigarro e tragou uma e duas vezes, soltando a fumaça pelos lábios rubros entreabertos e pelas narinas. Devolveu-o a Grey de forma simples, reavendo o copo com a bebida apenas para misturar o gosto ácido da bebida com a sensação sufocante do fumo. — Não foi surto, aquilo nem chegou perto de virar um surto de verdade. Mas Renly soltou o pestinha do meu irmão de onze anos na festa para adultos. Mas tanto faz, daqui a pouco ele vai pra cama, e enquanto isso, o lobo lá que se vire pra ficar de olho nele. — Fez uma pausa, sorvendo mais um pouco do líquido contido no recipiente de vidro e o sentindo queimar a garganta conforme descia. — Que milagre você se misturando à sociedade essa noite, Grey Delaware.

O POST CONTÉM: Interações diretas com Virgínia, Renly e Fear, e, posteriormente, com Grey.

kristen

por **Nicollas Yohan Renault** Ter Abr 13, 2021 9:02 pm

LORD OF THE UNDERWORLD

Os mortos são uns invisíveis, e não uns ausentes.

Se alguém dissesse que um dia Nicollas se arrumaria tanto para ir a uma festa, o necromante diria que essa pessoa estava louca. No entanto, ali estava o rapaz de roupas novas, cabelo penteado, modelo por um gel capilar e um ligeiro perfume de folha de pitangueira. Teoricamente aquele marco na vida estudantil deveria ser sigiloso, motivo pelo qual se espalhou por todo o instituto. Alunos universitários e high school se uniriam mais uma vez mais para contar suas proezas e criar memórias que ficariam marcados no dia seguinte causando vergonha alheia.

— Nossa, olha como ele está bonito. – Comentou seu colega de quarto, que naquele momento também terminava de se arrumar. — Eu diria que você conseguirá conhecer alguém interessante. Só me faça o favor de não falar sozinho com as coisas que você vê e assustar os caras. Ninguém gosta de gente maluca.

— Eu não sou maluco, sou necromante. – Nicollas deu uma última olhada no seu reflexo através do espelho. — E olhe bem a sua volta, cara. Nesse instituto só tem gente estranha.

— Eu não sou estranho! – O outro rebateu checando a carga da bateria do seu celular. — Me acho até muito normal se comparando aos outros estudantes.

— Claro, porque criar fogo do nada é algo que qualquer criança sabe fazer, né? – Debochou Nicollas se afastando em direção a porta. — Tente não incinerar ninguém e se fizer, finja que não me conhece.

Juntos, passaram pelo corredor em total silêncio. A festa deveria ter chego aos ouvidos dos líderes, mas eles fingiriam demência até algo sair do controle. Mutantes levavam uma vida tão miserável que os diretores daquele lugar tentavam criar memórias juvenis saudáveis e comuns. Mas, não tente fazer sexo nos dormitórios, eles possuíam seus limites aceitáveis. Com a luz piscando como um mau agouro, eles deixaram a área dos dormitórios universitários e foram recepcionados pelo ar da noite. O relógio piscado no visor do celular de Nicollas indicava que já iria bater meia-noite, a hora dos mortos, pensou ele. Queria ter chego mais cedo, mas como seu colega havia dito que chegar no horário era sinal de desespero, ficou matando tempo.

Seu queixo caiu quando enxergou o primeiro funcionário transitando como se aquilo fosse uma feira de ciência. Sem saber como se comportar com um adulto responsável, o universitário se esquivou por breu cheio de pessoas se divertindo, seguindo por um corredor enfeitado e chegando instintivamente em frente a mesa de bebidas. Fazia tempo em que ele não colocava nada alcoólico nos lábios, principalmente porque tentava se manter “limpo” para entender o conceito dos seus poderes. Quando ele ficava bêbado era difícil distinguir quem era espirito e quem era vivo.

por **Arthur Goldstein** Qua Abr 14, 2021 6:23 am

Born to be the King

Após sorver o líquido adocicado praticamente sem parar, Sebatian acabou com sua bebida em questão de poucos minutos. Isso me fez pensar se havia um motivo por trás de tal corportamente, afinal o baixinho não parecia ser do tipo que enche a cara e fica doidão pelas festas. Então ou ele não sabia apreciar a bebida ou tinha um motivo para beber daquela forma.

E se fosse a segunda opção... Bem, eu não saberia dizer se era por algo positivo - como conseguir coragem para fazer algo - ou não.

— Ow, vai com calma gatinho. — Comentei com um sorriso ladino no rosto, me apropriando do apelido usado por Tiberius no intuito de provocá-lo. — Não queremos que acabe passando mal e tenha que correr até o banheiro para botar tudo isso pra fora. — E por mais que a fala estivesse repleta de humor, um bom observador seria capaz de notar nuances de preocupação em minhas palavras. Nada exagerado, mesmo que presente.

Infelizmente parte disso se dissipou perante a resposta do menor.

— Uau... — Arqueei ambas as sobrancelhas com toda aquela frieza, levando o copo de volta a boca para não acabar soltando algum comentário que o chateasse ou gerasse algum incomodo. Não queria acabar com o clima.

Tiberius, por sua vez, demonstrou-se mais disposto a compartilhar a história. Tanto que até segurou em meu braço e educadamente me convidou para me sentar ao seu lado. Devo admitir ter gostado do contato, afinal ele também estava se tornando alguém tão interessante quanto Baker aos meus olhos. E como tomou a iniciativa do contato, abria margem para que eu também pudesse fazê-lo. Com sutileza, claro, mas na hora certa.

Se tudo desse certo, nós sequer precisaríamos competir.

— Oh, então você é organizador de eventos? — Supus, bebericando um pouco mais da cerveja enquanto mantinha os olhos fixos em Cowen. Gostei do jeito que seus lábios se moviam enquanto ele falava. — Ou quem sabe um garçom? — Como ele não tinha dito em que tipo de estabelecimento atuava, tive que chutar as opções mais óbvias de acordo com as pistas dadas pelo rapaz. — Tipo num daqueles restaurantes chiques com funcionários bonitos.

Tentei não soar excessivamente galanteador, mas com certeza seria difícil ignorar um elogio tão direto e repentino como aquele. Não que eu me importasse que ele percebesse, afinal seria bom ver sua reação.

De todo modo, me calei e continuei ouvindo o relato com atenção.

— Own, muito atencioso de sua parte. Um verdadeiro cavalheiro. — O tom não deixava claro se era um outro elogio ou mero sarcasmo, porém como não queria causar uma má impressão logo fiz questão de me explicar. — Mas não sei se posso te julgar, afinal é difícil resistir a alguém tão adorável quanto o Bash. — Nisso me virei para ele e apertei sua bochecha de leve.

Eu ainda não sabia a quanto tempo eles se conheciam, mas também não perguntei. Haveria tempo para isso mais tarde.

— É uma boa história, gostei. — A princípio parecia um comentário despretensioso, mas é claro que eu não podia deixar por isso mesmo. — Quem sabe não nos tornamos bons amigos também, não é? — Terminei com um sorriso bastante malicioso, escondendo-o ao beber um pouco mais.

Nisso pude notar a secada que Noak deu no visitante, chegando a tocar seu ombro e tudo. Algo sutil, mas nem tanto. Não para mim. Ainda assim me fiz de sonso e fingi que não vi, prestando atenção enquanto ele mandava seu amigo pegar uma água saborizada para ele no bar.

Possivelmente um modo de se livrar do rapaz ou algo parecido.

Além disso, após ter parado para pensar um pouco, cheguei a conclusão de que o funcionário poderia mesmo estar interessado em Cowen. Isso porque não haveria nenhum problema se ambos acabassem ficando já que o rapaz não era um aluno e não teria nenhuma questões profissional envolvida.

— Nossa, real. Eu nem pensei em perguntar isso mas agora fiquei curioso. — Então voltei a fitar o hidrocinético, que eu ainda não sabia que era um hidrocinético, com bastante curiosidade. — Se não for muita intromissão, claro. — Sorri, tentando parecer compreensivo e educado.

No fundo eu tinha gostado do duplo sentido da pergunta alheia.

por **Grey Delaware** Qua Abr 14, 2021 11:38 am

Take second best, put me to the test. Things on your chest, you need to confess. I will deliver, you know I'm a forgiver.

— Reach out and touch faith.

Amargo e doce ao mesmo tempo. A mistura de sabores solvia no paladar nos tragos. Puxava tão lento como colocava o excesso ao exterior, perdendo-se no ar e impregnando com o cheiro incômodo; nem sempre os pulmões suportavam a carga da fumaça, reagindo com tosses secas. O vício no fumo se iniciou há tempos, no tempo em que o davam para comer como alimento — recheio de pão de forma mofado e velho. Estalou a língua no céu da boca dezenas de vezes, acabou o primeiro e partiu para o segundo em seguida. Episódios de circulação pública não faziam o agrado do galês, entretanto, necessárias às vezes. Eles comentavam que o disfarce era acima de tudo, nem mais nem menos. Investigações posicionaram a ele no campo inimigo, crente que traria informações privilegiadas. Mas, cá estava ele, perdido no canto da festa.

Senão fosse pela aproximação da outra, provavelmente teria girado os tornozelos e retornado ao dormitório. Descansar era uma opção que desconhecia, as cobranças sempre ativas e rodeando os ouvidos dele. Ofereceu-a o cigarro, o mesmo de outrora. Mal fumou a metade até o instante, perdeu um pouco da vontade. Como cortesia da casa, a mulher o estendeu a bebida. — Valeu, mas não. — Chacoalhou os fios capilares conforme a base do pescoço ditada o movimento negativo, balançando para os lados. — Um copo desses já me deixaria tonto. — Demonstrou o sorriso sem jeito, se explicando. Não era uma completa verdade, pois o Delaware não apreciava o álcool. Não sabia a quantidade de vezes em que o asfixiaram e embriagaram com garrafas inteiras de vodca, o forçando a ingerir em torrentes imparáveis.

O conto da Höffmeister ergueu as sobrancelhas do mais velho. Contudo, franziu em seguida. Verificou o perímetro outra vez. — Aquele lá? — Apontou a direção com a ponta do nariz, onde os olhos pousaram. — Engraçado, achei nada parecido com você. — Recuou o físico inclinado, relaxando o dorso de contra ao encosto da cadeira. Riu o sorriso de raposa, daqueles que se entendiam muita perversão detrás. Com o cigarro novamente no espaço entremeio ao indicador e médio, ele puxou a fumaça pra si e suspirou ao lado contrário dela. — Como espera que eu consiga dormir com a baderna acontecendo? — Repostou o comentário feminino. Movimentou os ombros, ao mesmo tempo em que fitou a ela pelos rabos dos olhos. — E eu também estava entediado e sem o que fazer, então, vim.

Erguido o indicador pro céu, encheu os pulmões de oxigênio. Estufou o peito consequentemente. — Porém, se eu ficasse mais um minuto aqui, completamente sozinho, eu voltaria para lá. — Depois de retirar os restos de cinzas, tragueou as últimas parcelas do cigarro. O jogou num canto. — Então, valeu por me fazer companhia. — Amenizou a voz de soberba, adotou o timbre baixo. — Bom, você que fez isso tudo? — Referia-se à festa, se ela organizou.

Interagindo com Tessa.

por **Sebastian Baker** Qua Abr 14, 2021 12:03 pm

It's always shining somewhere

I just gotta get there

Parado na mesma posição, Bash havia notado certo distanciamento da parte dos rapazes, até mesmo de seu instrutor Noak. Em sua cabeça, pensamentos negativos relacionados ao seu cheiro doce tinham causado aquele afastamento. Talvez ingerir uma bebida doce tenha feito seu cheiro adocicado aflorar. Péssima ideia comentou para si mesmo.

Ainda naquela posição, o rapaz virou em direção ao bar em passos bastante longos. Apesar da idade, o mesmo se comportava como criança, por isso não tinha amigos. Que bebezão. Chegando ao bar, devolveu o copo com marcas de sua língua por todos os lados. O barman balançou a cabeça em sinal negativo, levando o corpo em direção a louça suja do bar.

Bash então deu de ombros e caminhou em direção a uma poltrona dupla e vazia que estava afastada e sem pouca iluminação. O menino deitou de lado no estofado guardando as mãos entre as pernas. Ele não sabia o porquê, mas estava começando a sentir frio, talvez a bebida ingerida de uma vez começasse a fazer efeito. Devagar, fechou os olhos e fungou o nariz, encolheu os ombros sentindo o corpinho tremer com o frio da madrugada.

Tag: Sebastian + Tiberius+ Festa: 23:58.

por **Tiberius Cowen** Qua Abr 14, 2021 12:50 pm

Tiberius

Hidrocinese

Aberto à interações.

Interagindo com: Sebastian Baker, Arthur Goldstein e Noak Rupprecht Bleecker.

A afirmação de não esquecer o professor me fez acenar com a cabeça positivamente, afinal, não havia como esquecer um rosto e um corpo daqueles, era de dar inveja, admito. Na medida que a conversa continuava, fui desviando e alternando os olhares entre Noak e Arthur, respondendo as perguntas conforme ia processando elas. - Quem dera fosse num restaurante chique, é apenas uma lanchonete. - Afirmei soltando um riso baixo, lembrando rapidamente de como era minha vida antes de entregar pratos. - Concordo, talvez seja o cheirinho doce dele. - Pronunciei balançando a cabeça para não parecer apaixonado, até porque a entonação da voz talvez tenha deixado bem evidente. Não demorou muito e encerramos o diálogo com uma pergunta se podíamos ser bons amigos, mas a realidade é que depois dessa conexão que tivemos nesses poucos minutos me fez perceber que não era só isso que queria ser dele, mas acho que isso é coisa para se questionar depois.

No fim achei que não havia mais nada constrangedor para ouvir naquela noite, mas uma pergunta sobre ser superdotado atravessou meus ouvidos até eu conseguir racionalizar do que se tratava, no primeiro momento as bochechas coraram e o coração acelerou, mas quando consegui compreender a dúvida ergui um canto da boca para expressar um sorriso e respondi. - Nunca ninguém reclamou. - E soltei um riso baixo, tentando descontrair para não responder de fato a pergunta que ele queria saber. - Sou apenas um garçom. - Movimentei então o corpo para me por de pé. - Cadê o Bash? - Desviei o olhar com certa preocupação, tentando encontrar onde o manipulador de doces pudesse estar. - Bom gente, me deem licença. Esta ficando tarde e não moro tão perto. - Pronunciei fechando o punho para dar um soquinho de despedida.

Assim, caminhei rapidamente para perto de Sebastian com a chave da moto em mãos. - Vou indo nessa Sebastian. - Pronunciei me aproximando dele e dando um beijo em sua bochecha. - Qualquer coisa me manda mensagem, se eu não responder é porque eu já estou dormindo. - Afirmei acenando com a cabeça e me direcionando a saída do instituto, querendo ou não eu não fazia parte dali, era apenas um visitante convidado. Já na saída subi sobre a moto e peguei o celular, procurando nas redes sociais algo sobre o Arthur, até que encontrei e pude adicionar, então mandei uma mensagem. Só me restando esperar que ele visse e me adicionasse.

T: Você venceu, cuida bem dele. [RP Aberta] — Let's get some wet party. - Página 2 1f601

T: Mas acho que ainda podemos ser bons amigos. [RP Aberta] — Let's get some wet party. - Página 2 1f61c

[RP Aberta] — Let's get some wet party. - Página 2 1f602

Guardei o celular no bolso e olhando para frente liguei a moto indo para a rua, retornando para minha casa. Lá seria onde poderia digerir tudo que aconteceu, afinal, compreender esse conflito interno de estar apaixonado e depois querer outra pessoa ao mesmo tempo não era algo que eu sabia lidar.

Tiberius saiu da festa.

por **Nicollas Yohan Renault** Qua Abr 14, 2021 6:17 pm

LORD OF THE UNDERWORLD

Os mortos são uns invisíveis, e não uns ausentes.

As pessoas pareciam animadas e algumas já bêbadas. Nicollas sentiu um arrepio percorrer o seu corpo e olhou ao redor para ver se era alvo de um espírito. Geralmente eles sempre apareciam do nada e não conseguiam entender que ele não conseguia ouvir aquele som esquisito que eles usavam. Felizmente não parecia ser um fantasma, somente o medo do necromante de conviver entre os vivos. Estava passando tanto tempo com os mortos que se esquecia de como deveria se comportar com outros iguais a ele.

— Vai querer alguma coisa? – Perguntou a moça que preparava os drinques. Ela estava parada há vários segundos olhando para ele e dava para ver na sua expressão que estava de saco cheio de atender jovens esquisitos. Mal sabia ela que quando saísse dali não iria se lembrar de nada.

— Me vê um suco de uva. – Pediu o garoto causando espanto na funcionária. Ele tinha a aparência de vinte e um anos, estava bem vestido e com certeza tinha um ar de que queria aprontar. — Está bem, adiciona um pouco de vodca. – Nicollas ainda não conseguia se lembrar do seu passado, mas poderia jurar que nunca havia sido fã de álcool. Em poucos minutos a bebida estava pronta e assim que o rapaz provou, percebeu que além da boa aparência tinha até um gosto agradável. Essas são as piores, pensou ele. — Obrigado! – Agradeceu e virou o corpo a tempo de ver um jovem parado, enlouquecido pela cachaça e olhos perdidos.

Era curioso perceber o quanto o ser humano gastava de perder minutos preciosos se embebedando. Passavam a vida inteira consumidos por uma vida vazia para no leito de morte implorar por mais tempo. E se ganhasse o tão sonhado tempo? Perderiam aqueles preciosos anos com mais frivolidades. Curiosamente o rapaz se deitou em um sofá no canto mais silencioso da festa e... adormeceu? Parecia uma criança abandonada.

Nicollas ainda continuou observando o rapaz, até ver um segundo se aproximando, beijando lhe a testa e então saindo. O necromante não tinha muitos amigos, mas não queria ter pessoas que o deixassem dormindo passando vergonha em uma festa de jovem. Será que o menino estava morrendo? Entrando em coma alcoólico? Da distância onde estava o mutante poderia jurar que o outro estava pálido, mesmo sem saber como deveria ser a real aparência do outro livre do efeito da bebida. Sem perceber seu corpo seguiu para aquele lado, viu um espaço vazio ao lado poltrona, ocupado por outra poltrona e se sentou. Percebeu que o outro não estava nos últimos minutos de vida, saberia reconhecer se estivesse.

Estava apenas embebedado.

— Ei, cara? – O chamou alto ciente da música e também da audição prejudicada pelo efeito alterado do que seja lá o que ele havia bebido. — Está tudo legal contigo? – Não estava com a aparência preocupada, afinal nem conhecia aquele sujeito. — Quer que eu chame um carro? – Indagou.

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