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Mensagem por Amélio Navarro Qui Abr 01, 2021 2:08 pm

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Tipo de RP: Fechada;
Participantes: Amélio Navarro e Francesco De Sole;
Espaço: Instituto Blackmore;
Tempo: Tarde de 05 de Fevereiro;
Assunto: Livre para todos os públicos;
Contexto: A RP se passa no dormitório que Amélio e Navarro irão dividir a partir de então. O ex-colega de quarto do italiano saiu do instituto e na nova organização da divisão dos dormitório, terminou que Amélio foi transferido para o quarto do rapaz.




Última edição por Amélio Navarro em Qui Abr 01, 2021 9:06 pm, editado 1 vez(es)
Amélio Navarro
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Mensagem por Francesco De Sole Qui Abr 01, 2021 4:17 pm

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Foi com um bom humor completamente disfarçado que eu descobri através de Heather que eu teria um novo colega de quarto. O último havia ido embora, graças a Deus, no entanto eu nem pude aproveitar os dias com um quarto solo, pois um tal de Amélio Navarro havia sido transferido para o meu quarto na nova realocação. Suspirei tentando controlar os ânimos enquanto me aproximava do cômodo para ao menos conhecê-lo, uma vez que, enquanto ele estava fazendo a mudança, eu estava ocupado com outras coisas. Espero que ao menos ele seja limpo e organizado, pois o outro garoto que dormia no meu quarto teve que aprender na marra.

O quarto estava uma bagunça. Creio que deva ser pelo fato de que ele ainda não havia terminado de concluir toda a arrumação por algum motivo. Talvez tivesse aula e teve que deixar tudo daquele jeito, bem, ao menos eu espero que seja por isso, pois eu jamais admitira dividir o quarto com alguém tão bagunceiro. Caminhei pelo cômodo que costumava ser apenas meu e o olhei com estranheza. Eu sou muito territorialista, quando se entra num local tão íntimo quanto um quarto, você costuma saber quem é que possui o controle do lugar. Eu o tinha e não o perderia tão facilmente. Aproximei-me da cama do meu novo colega de quarto e suas coisas estavam espalhadas. Suas malas e mochila estavam abertas o que me deixou tentado a mexer em seus pertences para saber um pouco mais. Olhei dentro de sua mochila e mexi em algumas coisas. Haviam desenhos, pinturas e alguns livros de arte. Um artista, ótimo. Revirei os olhos e continuei procurando algo. Na verdade eu não sabia bem o que eu queria encontrar, mas eu tinha esse ímpeto incontrolável de querer saber segredos e coisas das outras pessoas, fazer o que? Era muito mais forte que eu. Olhei para sua mala e revirei suas roupas e objetos pessoais. Peguei uma camisa do garoto e coloquei contra o meu nariz. Ao menos ele era cheiroso ou parecia ser... Soltei a peça de roupa rapidamente ao ouvir o barulho da porta e afastei-me de sua cama mantendo uma expressão neutra no rosto. Detestava ser pego no flagra e não iria fazer uma cara de surpresa como se estivesse sido pego fazendo algo errado, afinal ele sequer notou que eu estava próximo a suas coisas.

— Olá, Amélio né? — Dei um sorriso amistoso e me aproximei do garoto que agora finalmente ganhava uma forma. Ele tinha uma cara de inocente, olhinhos de pet deixado para trás na mudança, lábios pequenos e atraentes e um cabelo meio bagunçado, como se estivesse propositalmente com os fios desalinhados. Ele me cumprimentou e eu apertei sua mão com um pouco de firmeza. — Prazer, meu nome é Francesco Giuseppe De Sole, mas só Frans basta. — Dei uma piscada de olhos para o garoto e desfiz nosso aperto de mão, encolhendo o meu ombro e fingindo excitação. — Nossa, eu estava muito animado para ter um novo colega de quarto, é tão chato ficar sozinho. — Mentira. Mas eu precisava deixá-lo confortável e aberto a ouvir algumas coisas importantes que eu tinha a dizer a respeito da divisão. — Quer dizer, é bom ter um colega de quarto organizado na verdade. E por falar nisso, eu não sei como era no seu quarto antigo, mas por aqui a gente tem algumas regras de convivência. É bem basicão e foi o antigo colega do outro colega que saiu que estabeleceu, mas a gente meio que deixou como uma tradição, sabe? — Mentira de novo. Quem havia estabelecido as regras havia sido eu mesmo, e para o bem dele era bom ele seguir. — São aquelas que estão ali na parede próxima ao banheiro. Não é nada demais, é só que revezamos a limpeza do quarto. Tipo, uma semana um limpa o quarto enquanto o outro lava o banheiro, e aí fazemos o rodízio assim trocando as funções a cada semana. Questão de organização e visitação também estão ali, só ler depois. Inclusive, se quiser ajuda para desfazer as malas e guardar as coisas eu posso te ajudar. — Eu "amava" ser tão solícito, mas se ele recusasse minha ajuda eu também não reclamaria. Porém, se ele aceitasse seria bom para que eu pudesse conhecê-lo melhor, afinal eu nunca o vi pelo instituto e isso é ruim, eu costumo conhecer bastante gente. Ele deve ser mais recluso ou sei lá, de qualquer forma eu tinha que conhecê-lo e principalmente conquistá-lo. Até porque nós iríamos dividir o quarto e seria muito bom ter alguém que toparia limpar tanto o quarto quanto o banheiro a semana inteira assim como o antigo colega fazia.

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Mensagem por Amélio Navarro Qui Abr 01, 2021 5:34 pm

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Eu não esperava que isso fosse acontecer. Não mesmo, e nem sei o que estava esperando em me colocar com alguém dessa vez. Digo, sempre houve remanejamento dos dormitórios e quem ficaria com quem, mas na maioria das vezes sempre conseguia ficar sozinho ou então quando acontecia de dividir o dormitório, sempre era com alguém que já estava prestes a se formar e deixar o Instituto Blackmore. Mas não foi o que aconteceu dessa vez, eu estava dividindo o quarto com alguém, e ao que me consta era com Francesco. Eu já tinha participado de algumas aulas com ele antes de ingressarmos ao nível superior, mas parece que ser um aluno que se senta na frente e quieto sempre me favoreceu de não ser um alvo dele. Não que ele espancasse os alunos, pelo menos nunca fiquei sabendo de nada disso, mas ele era bem popular, e do ponto de vista como observador da narrativa, ele sempre me pareceu usar os outros. Era engraçado como ele conseguia mudar o emocional das pessoas que se aproximavam dele.

Teria alguma possibilidade de ele ser filho de Afrodite? Afinal a figura era realmente bonita. Mas sempre me soou igualmente perigosa.

Talvez a direção achasse que já estava na hora que eu começasse a me desabrochar mais. Digo, é nítido o quanto eu mudei desde que cheguei aqui no ensino médio. Eu não falava com ninguém, era super recluso e mal conseguia encarar os outros, sequer tirar dúvidas em voz alta com os professores, eu sempre anotava todas elas e os questionava no fim da aula quando todos os outros alunos já tinham deixado a sala. Minha mudança foi gradual, mas eu só melhorei mais depois de ter entrado no curso de artes. Eu conseguia com mais facilidade administrar as emoções, sentimentos e sensações alheias que perpassavam por minha pessoa com mais facilidade quando transmitia elas para um papel ou tela em branco.

Estava com uma mala e uma mochila na mão, indo até o novo quarto. Estava um pouco nervoso, não conseguia mentir para mim aquilo, mas por fora até que estava conseguindo disfarçar bem. Realmente, Blackmore me mudou bastante, ainda que precise melhorar muito mais.

Encaixei a chave na fechadura da porta e a destranquei, e maior parte do nervosismo passou quando percebi que o quarto estava vazio. Talvez ele estivesse ocupado fazendo alguém realizar as coisas dele por puro capricho, não sei, mas eu estava parcialmente contente com aquilo, conseguiria fazer as minhas coisas com mais calma sem ter a necessidade de ficar lendo o que ele sentia internamente.

Coloquei a mala e a mochila sobre a minha cama, consegui distinguir porque um lado do quarto estava completamente cru de decoração ou qualquer coisa do tipo, e comecei a tirar meus pertences da mala quando dei a ausência da minha coleção de lápis para desenho. Tinha ficado no quarto antigo... Droga.

Quando voltei da minha jornada atrás do lápis, deparei-me com Francesco cheirando uma das minhas camisas. Eu até tentaria perguntar o que tinha sido aquilo, mas a reação dele foi tão engraçada que tinha que focar em não rir, ainda mais por sentir uma leve inquietação dentro dele por ter sido pego por mim.

É, realmente ser o quietinho tinha funcionado. Ele não parecia se lembrar de mim, apesar que eu também não sei de muita coisa sobre ele além do nome e da sua capacidade de criar minions.

—  Uhum. — Concordei com a cabeça. Merda, ele realmente poderia ser filho de Afrodite, mas eu não vou deixar isso me afetar. Não tem chances dele se transformar na minha primeira paixonite, tem? Nem adolescente eu sou mais para me envolver nesse tipo de fanfic.  Cumprimentei a mão dele, e mesmo com aquela piscadinha descarada, a imagem que permanecia na minha mente era dele cheirando minha roupa. Caralho, eu não sei quanto mais vou conseguir segurar o riso. —  Eu prefiro Chesco. O que acha?  — Franzi o cenho e depois olhei para a roupa que ele havia soltado sobre a cama e depois diretamente para as íris dele, retribuindo a piscadela.

Nossa, desde quando tinha tanta autoconfiança assim?

Escutei tudo o que ele tinha para dizer. Sobre as regras e suas procedências. Não era de total oposição a elas, na realidade acredito que elas podem facilitar e muito a convivência, principalmente quando você não sabe.

—  Eu concordo. — Confirmei com a cabeça novamente, fitando a figura do rapaz. Na realidade ele não parecia tão ameaçador assim agora, não era como lembrava dele no ensino médio. —  Com a ressalva que você arruma suas coisas e eu as minhas. — Peguei a camisa que ele tinha mexido e dobrei corretamente, colocando-a sobre a cama e então virei para ele novamente.  —  O banheiro a gente pode manter como está, ou dividir por dia sim, dia não. E sobre visitas você não precisa se incomodar, não tenho ninguém para trazer... — Peguei a próxima peça de roupa que era um short curto de dormir, revelando que a peça por baixo dele era uma das minhas peças íntimas. —  E sua ajuda é bem-vinda... — Sorri-lhe de forma amigável. —  Aliás. A cueca está tão cheirosa quanto a camisa, mas se quiser verificar... — Virei as costas para ele, dando de ombros e deixando uma pequena risada escapar.
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Mensagem por Francesco De Sole Qui Abr 01, 2021 6:35 pm

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Chesco? De onde ele havia tirado aquele apelido horrível? Eu já detestava apelidos, aquele então... Mas enfim, eu tinha que ser educado, não é mesmo? E do mais era só eu não deixar ele me chamar daquela forma em público e estava tudo resolvido. — Como quiser, não me chamando de Chesco em público, está ótimo. — Falei num tom brincalhão e descontraído, mas era para levar muito a sério aquilo. Peguei algumas roupas da mala e comecei a dobrá-las junto com ele.

Algo que estava me incomodando era o fato de Amélio desviar o seu olhar para sua roupa que estava em minhas mãos o tempo todo. Será que ele havia visto? Se viu e tinha o mínimo de bom senso, ele poderia ao menos fingir que nada tivesse acontecido, assim como eu fiz. Foi estranho? Sim, mas nós estamos acabando de nos conhecer. Eu só queria me certificar de que não haviam drogas no meio das coisas dele, afinal eu detesto esse tipo de coisa. Estreitei os olhos sentindo as indiretinhas dele e foquei em seu rosto sonso com um sorrisinho fácil de deboche. Meu personagem educado, calmo e pacífico resistia a praticamente tudo, mas aquilo... Estava sendo difícil. Larguei a peça de roupa que havia pego e parei diante dele, tocando-lhe o queixo para que ele me encarasse. Arranquei o shortinho que ele havia pego de sua mão e o atirei na cama enquanto não tirava os olhos de cima dele. Eu não era nenhum valentão e muito menos gostava de coagir as pessoas, e o intuito nem era esse aliás. Eu só queria deixar bem claro para Amélio que algumas brincadeiras tinham limite. — Eu não sei o motivo de você estar dizendo essas coisas, mas eu não gosto desse tipo de brincadeira. — Eu estava resistindo para não usar minha individualidade para cima dele, principalmente quando ele usou o argumento de que eu estava me fazendo, já que ele viu o que acontecera no quarto antes dele entrar e eu simplesmente dei de ombros. — Seja lá o que você tenha visto, você viu errado. Agora podemos voltar a sermos dois companheiros de quarto legais e cordiais um com outro, antes que isso não termine bem? Ótimo — Peguei o shortinho de pijama dele de volta e coloquei em sua mão, mas a vontade que eu tinha era de esfregar aquela peça de roupa na cara dele. E ele não mentiu, também estava cheirando bem aquele pijama ali, então provavelmente as cuecas também estariam, porém isso não vinha ao caso agora.

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Mensagem por Amélio Navarro Sex Abr 02, 2021 2:59 am

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Então ele não tinha gostado de Chesco? Pois era esse mesmo que trataria de usar a todo instante, principalmente quando estivéssemos em público. Mas ainda que ele não tivesse sido sincero na maior parte do tempo desde que tínhamos nos conhecido até aquele momento, eu conseguia sentir também que ele não era alguém inteiramente ruim. Se era, tinha habilidade suficiente para esconder aquilo de mim... não que eu fosse alguém com poderes empáticos super avançados e fodões, mas eu sinto o que todo mundo sente, e as vezes vem de forma ampliada, o que consegue ser pior ainda.

E já que ele não estava com vontade de ser totalmente sincero, eu poderia brincar um pouco também, não? Qual é?! Seria realmente muito injusto assim?

Eu conseguia sentir o incômodo que causava a ele, mas de repente todo o incômodo dele se tornou uma raiva. Antes mesmo que pudesse reagir, ele veio para cima de mim e segurou o meu queixo. Não empunhava muita força, mas era firme o suficiente para manter minha atenção sobre ele. Acho que aquele foi o olhar mais sincero que recebi dele desde que entrei no quarto, era o de raiva, mas pelo menos agora ele estava sendo sincero. Para mim, uma das piores sensações é justamente essa, as pessoas que divergem dos seus verdadeiros sentimentos quando falam comigo, pois eu consigo saber o que elas sentem, e a partir daí não fica muito difícil de deduzir o que estão pensando também.

Mas depois eu senti uma nova barreira dentro dele, como se ele estivesse contendo algo.

—  Doeu? — Perguntei depois que ele se afastou um pouco, já reavendo a peça nas minhas mãos de novo. —  Falar o que realmente sentiu... — Suspirei. —  eu consigo perceber quando você está sendo condizente com suas emoções, Chesco. E não é porque eu simplesmente quero, eu só sinto... — Continuei o resto das minhas coisas da mala e da mochila. E incluía os meus materiais portáteis de artes. Dobrei a mochila e a coloquei dentro da mala, fechando a mesma e pondo no chão. Depois que organizasse todas minhas coisas, veria onde a colocaria de modo mais apropriado. —  E eu sei. Que merda ter um colega que consegue ler suas emoções né? Isso nunca foi nenhuma dádiva para mim também. Acredite. — Por um momento lembrei da situação difícil que tive durante a infância justamente por ser assim: capaz de sentir as emoções alheias, mas incapaz de conseguir diferenciá-las das minhas até então. Essa foi a principal razão de ter aceitado vir para o Instituo Blackmore, aprender a controlar isso.

—  Eu nunca tive muitos colegas de quarto, Frans. Mas espero que tenhamos uma convivência pacífica. De verdade. É tão bom para você quanto para mim. — Espremi meus lábios uns aos outros. —  E vou tentar aprender o quanto antes a não ficar vulnerável as emoções, ok?!  — Virei-me novamente para a cama e encarei as roupas e os itens de estudo. —  Importa-se de separar os materiais? — Apontei para eles com um sorriso simpático no rosto. Eu tinha um método de organizar minhas roupas que talvez não fosse o mais comum de todos...

Antes que ele decidisse se continuaria a me ajudar ou não, comecei a separar as minhas roupas pelas categorias de usar em ocasiões mais formais, as de passeio, e as que uso em festas mais simples e as de uso comum do dia a dia.
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Mensagem por Francesco De Sole Sex Abr 02, 2021 2:21 pm

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O quão ingênuo Amélio era? Pelo visto era em níveis absurdos. Ele revelou-me sua individualidade assim, sem mais nem menos, com a maior tranquilidade do mundo, como se fosse uma informação qualquer. Em que mundo ele vive? Até onde ele sabia, eu poderia muito bem ser um agente infiltrado no instituto interessado em conhecer os poderes de cada indivíduo ali a fim de capturar um que fosse de fato interessante. Dei um meio sorriso e voltei a ficar diante do garoto, tocando-lhe o ombro de forma carinhosa. Dei dois apertos em seu ombro e logo após o larguei. Aquilo estava sendo esquisito né? Afinal eu não sou muito de encostar nas pessoas, e nem curto muito contato físico, mas é que, sabendo que ele era capaz de ler minhas emoções, estava na hora de tentar criar um muro em relação a habilidade dele e principalmente conquistar sua confiança para que pudesse ser meu amigo de fato. Um amigo com uma individualidade dessa seria muito útil, no entanto, eu não poderia deixá-lo ter acesso a certos tipos de emoções minhas. Não quando eu praticamente ando com uma máscara pelo instituto. Ele havia me perguntado se havia doído dizer a verdade. Dói, o tempo inteiro, sempre dói. A verdade ela dói uma vez e passa, a mentira ela te isenta da dor e por isso eu prefiro contá-la paras os outros, fora que com ela eu consigo o que eu quero. Se a verdade fosse tão boa, as pessoas não prefeririam se cercar de mentiras para se sentirem um pouco melhor. Mas eu nem entrei nessa questão com ele, preferi pular para a parte que interessa. — Amélio, esse é um dom muito bonito, sabia? — Utilizei minha individualidade para fazer minhas belas palavras atravessarem o coraçãozinho do meu novo colega de quarto e ele se abrir como uma flor para mim. — Imagina o quanto de pessoas você pode ajudar com essa individualidade? É algo que precisa ser trabalhado e eu posso te ajudar se quiser, afinal eu faço algo similar. — Eu não contaria o que era capaz de fazer nem a pau, mas eu poderia deixar por alto alguns detalhes para que ele pudesse confiar em mim e claro, já utilizando meu charme para conquistá-lo e torná-lo mais suscetível as minhas palavras e aceitá-la sem muito questionamento, não queria entrar em muitos pormenores, mas queria criar um tipo de laço e vínculo que o tornaria aberto a mim para dizer qualquer tipo de coisa, como agora. Isso poderia acontecer de forma orgânica, conforme fôssemos nos conhecendo como colegas de quarto e tudo mais, porém eu tinha pressa e geralmente eu gosto quando as coisas acontecem na hora e no tempo que eu determino. Dessa vez não seria diferente.— Eu meio que também consigo ler as emoções alheias e isso me deixa um pouco confuso, às vezes eu não sei o que fazer com tantas informações e isso meio que se mistura com o que eu sinto. — Confessei empurrando seu material artístico que ele havia me pedido para organizar para o lado, me sentando em sua cama. — Quando foi que você descobriu que isso era um dom e não um distúrbio? — Indaguei enquanto o observava separando suas roupas por categorias, aparentemente. Pelo visto ele é organizado, já estava no passo certo para ser bem quisto. Uma individualidade interessante e mínimo de organização, para mim por enquanto já estava começando bem o tal de Amélio.

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Mensagem por Amélio Navarro Sex Abr 02, 2021 3:40 pm

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Sorri sem jeito pelo toque recebido no ombro. A maior parte da minha estranheza foi porque teve uma pequena corrente elétrica que percorreu meu corpo assim que ele me tocou. Era essa a individualidade dele? Era dessa forma que ele mudava aqueles que estavam próximos a ele? Mas se fosse, por que não o fez mais cedo quando estava segurando meu queixo? Ou talvez ele ainda não achasse que fosse de algum valor para fosse mantido ao lado dele. Esse pequeno contato foi mais do que suficiente para me deixar confuso em relação as minhas próprias emoções e as dele. Não sabia mais quais eram as minhas e quais pertenciam a ele, então resolvi não prestar muita atenção nelas enquanto fosse possível.

Inclusive é assim que trato as emoções quando não consigo canalizá-las para alguma outra coisa. As ignorava. Não era nada fácil fazer isso, ainda mais quando o ambiente estava lotado. Era praticamente um teste de resistência.

—  Talvez seja... — Disse mais em um tom reflexivo. É como eu disse, minhas habilidades nunca foram muito bonitas para mim, embora entendesse perfeitamente quando alguém descobria sobre minha habilidade e falasse que era algo legal. Tinha duas situações em que falavam isso para ser sincero: tentarem me consolar por não ser um poder de capacidade destrutiva como alguém que atirava feixes de energia pelos punhos, por exemplo, ou, quando alguém realmente achava legal e que poderia fazer boas ações para terceiros. O que eu nunca disse era que eu conseguia controlar as emoções dos outros também, tudo bem que até hoje só aconteceram duas vezes e foi em um momento de desespero, sem minha autonomia e controle. E não queria que as pessoas achassem que eu fosse controlá-las só porque eu queria. —  ...talvez não. — No entanto Chesco havia tocado em um ponto que sempre almejei: conseguir controlar isso. —  Na verdade seria muito bom, Frans. — E eu já sabia que de alguma forma ele era como eu no sentido de conseguir sentir e afetar os outros, só não sabia exatamente como ele fazia e até onde ele conseguia ir. Mas a ideia de ele poder ter uma individualidade similar a minha e ainda se prontificar a ajudar tinha me deixado mais que feliz, a ponto de o abraçar.

Só percebi o contato exagerado depois que o tinha feito. Afastei-me imediatamente com as orelhas um pouco quentes e pigarreei. Ok, talvez agora estivéssemos quites por tê-lo visto cheirando minha roupa, na real o abraço inusitado tinha sido ainda mais vergonhoso do que a cena que tinha visto alguns minutos atrás.

—  Desculpa...  — Voltei para as minhas roupas e acelerei o processo de separação e guardei elas na minha estante. Quando me virei ele estava sentado na minha cama, andei ainda tímido até parar ao lado dele e me sentei na cama também, encarando minhas pernas que se balançavam um pouco. —  Bem. Só quando a Srta. Yvora me trouxe para cá que eu soube. Fora isto nunca desconfiei que fosse uma espécie de habilidade. — Eu sempre lembrava de tudo desde que comecei frequentar a escola. —  Mas resumindo... eu sentia as emoções de todos e não conseguia filtrar, o que resultou em uma isolação social minha com direito a acompanhamento clínico e remédios controlados... — Parei de repente ao lembrar da festa, lembrar de Yvora me explicando que eu tinha feito uma garota se machucar porque ela estava me fazendo sentir como se eu fosse uma pessoa ruim, mas que não tinha sido proposital. —  Olha, eu nunca falei isso pra ninguém. — Respirei fundo e desviei o meu olhar para Francesco, encarava os olhos dele em busca de alguma emoção sua que me fizesse saber se era seguro ou não falar aquilo de fato, mas talvez meu nervosismo estivesse tão algo que nem conseguisse sentir mais nada além daquilo no momento. Além disso, ele era como eu, né? Ele entenderia... —  Mas em uma medida com intenção de evitar que fosse internado, tentaram fazer um processo de reintegração social gradual, mas meus pais simplesmente me jogaram em uma festa. E foi nessa festa que eu fiz que uma garota machucasse a si mesma, mas eu não queria. Eu juro. — Minha fala se acelerou, queria terminar antes mesmo que ele pudesse fazer algum tipo de diagnóstico sobre mim. —  Ela tinha ido para a festa escondida dos pais e estava usando entorpecentes, o sentimento de culpa e apreensão dela era tão grande que eu explodi, eu só queria que aquela sensação parasse dentro de mim. E foi daí que ela começou a se machucar, se a Yvora não tivesse chegado a tempo, temo que pudesse tê-la feito cometer suicídio. — Meus olhos desviaram das íris de Francesco no mesmo momento.

Para que tinha contado aquilo para ele? Agora ele vai achar que sou um louco que vai fazer os outros se matarem por aí caso os sentimentos dessas pessoas não me agradassem. E sobre a segunda vez, bem, eu não falaria para ele. Porque eu não me arrependo da segunda vez.

—  Mas você não lembra de mim mesmo né? Não me surpreende, eu nem abria a boca durante as aulas do ensino médio. — Ri baixo, desesperado para mudar o assunto anterior. Estava surpreso por não estar chorando, na realidade.
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Mensagem por Francesco De Sole Sex Abr 02, 2021 8:06 pm

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Quase não consegui esconder meu sorriso de satisfação quando fui surpreendentemente abraçado por Amélio. Eu simplesmente adorava minha individualidade e o que ela proporcionava. Lá estava ele confiando em mim e sendo o amigo que eu esperava que ele fosse em questão de segundos. Retribuí o abraço fingindo ficar um pouco sem graça com o toque, mas a verdade é que eu adorei sentir o cheiro dele tão de perto. O vi afastando-se pedindo desculpas e achei fofo, entretanto não disse nada para não tornar a situação ainda mais estranha e constrangedora do que já estava. O observei enquanto ele arrumava suas coisas ainda um pouco envergonhado e não pude deixar de notar como ele parecia ser uma figura inocente e facilmente corruptível. E eu tinha vontade de fazê-lo, sabe? Corrompê-lo. Parecia ser tentador e só de olhar para aqueles olhinhos castanhos claros tão ingênuos e imaculados a vontade só aumentava.

Durante o relato dele eu pude perceber o quanto ele ainda sentia-se culpado pelo que havia feito há anos atrás. Ele tentava esconder, mas eu conseguia sentir que havia uma parcela de si - e ela era muito grande - que ainda se sentia mal pela garota da festa. Essa era a diferença entre nós dois. Eu não me culpava e não me responsabilizava pelos meus alvos, mesmo todos eles sendo pessoas próximas a mim. Eu não tinha tempo para me culpar por algo que fugia do meu controle, principalmente pela certeza de que se eu tivesse controle sobre minha individualidade na época eu teria feito exatamente a mesma coisa, sem tirar e nem pôr. — De fato não lembro, e eu me sinto péssimo por isso. Eu deveria reparar em alguém como você. — Sorri e dei uma encarada para os lábios pequenos de Amélio. Senti uma vontade imensa de morder a parte inferior, mas eu estava me controlando para manter a personagem compreensiva e que dava apoio emocional, e não um tarado que cheira roupas e quer morder lábios alheios.— E sobre o seu relato, você não precisa se sentir culpado. Você era muito novo na época, suponho, e ainda não tinha controle sobre seus poderes. Não se torture por isso. — Coloquei minha mão sobre a dele e tentei passar uma imagem de compreensivo feat acolhedor para que ele se sentisse ainda mais a vontade. Achei excelente o fato dele ter aberto para mim algo tão íntimo em poucos minutos de conversa, mas aquilo era tão normal de acontecer que eu não me surpreendia, só ainda ficava um pouco animado com o como eu estava conseguindo obter sucesso cada vez mais rápido nesse quesito. — E obrigado por confiar em mim para contar sua experiência. Prometo que não irei contar à ninguém. — Acariciei sua mão, dei outro sorriso afável e afastei-me logo em seguida, ficando de pé. — E aliás, você lembra de mim no ensino médio? — Perguntei me espreguiçando. Provavelmente ele deve se lembrar, eu era um falador, daqueles que sentava no fundo da sala e conhecia a maioria das pessoas. Todo mundo me conhecia, ou conhecia o que eu queria que conhecessem. Creio que nesse instituto a única pessoa que me conhece verdadeiramente seja Desirée.

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Mensagem por Amélio Navarro Sex Abr 02, 2021 10:08 pm

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Mesmo incrédulo de ter me aberto aquele tanto com o Francesco, eu me sentia um pouco mais aliviado até. E diferente do que eu estava esperando da reação de qualquer pessoa, ele não saiu correndo do quarto me julgando ou me chamando de louco, assassino ou manipulador. Ele só continuou lá no quarto, e bem calmo. É, acho que talvez ele estivesse alguma explicação depois para dar por ter cheirado a minha casa, ele não era nada daquilo que tinha fantasiado sobre ele durante a época escolar, na realidade até estava um pouco envergonhado de mim mesmo por ter feito com ele, justamente o que eu temia que fizessem comigo. Um pouco não, muito envergonhado.

E como se já não fosse o suficiente por estar envergonhado do meu julgamento precipitado e errôneo que carreguei por ele durante todos esses anos, ele ainda começa com aquela conversa, fazendo-me com que sentisse mais vergonha ainda. Provavelmente minha orelhas estariam bem vermelhas agora, e mal conseguia encarar ele.

—  Não diga essas besteiras, Chesco... — Falei baixo, soltando o ar preso dos pulmões. Por que diabos alguém como ele deveria prestar atenção em mim?! Aquilo nem fazia sentido, talvez ele só estivesse falando aquilo para que não me sentisse tão culpado assim sobre as coisas que fiz no passado. Deve ser isso, ele deve estar com pena de mim por ser tão patético a este ponto. O discurso seguinte dele só me fez reforçar essa ideia, mas isso era o meu lado racional falando. Parando para sentir o que ocorria no subjetivo dele, não era pena o que sentia vindo dele, não sabia exatamente qual tipo de sentimento era, as coisas estavam um pouco nubladas, mas definitivamente o De Sole não estava me vendo como uma figura penosa.

E além de ser alguém que eu não estava mais conseguindo ler as emoções de forma efetiva, o estudante de psicologia ainda havia me surpreendido colocando a mão dele sobre a minha. De novo senti o mesmo choque pelo corpo de antes.

— O-obrigado... — Tinha certeza que além das orelhas, agora minhas bochechas estavam vermelhas também. —  Eu tinha medo que fosse sair correndo por aí e ficar com uma impressão errada de mim. — Voltei o olhar para o dele novamente. —  Obrigado. Mesmo mesmo. — Droga, o Francesco estava querendo me deixar sem graça de propósito?! Por mais que aquele tipo de contato não fosse mais comum para mim, considerando que meus pais foram os únicos que chegaram a me oferecer carícias físicas até por volta dos meus quatorze anos, e depois do jardim de infância eu só conseguisse sentir a agonia deles sobre o que estava acontecendo comigo, não havia mais o amor no contato deles. Não estou dizendo que o Francesco me ama, isso seria loucura, o que estou dizendo é que o contato dele me acalmou, assim como a Yvora me acalmou depois que me pegou naquela maldita festa.

Só que daí ele se levantou, e eu senti a ausência da mão dele sobre a minha. Precisaria ocupar minha mente com outra coisa, não poderia desenvolver qualquer tipo de dependência em relação a Francesco ou qualquer outra pessoa. Não poderia dar brecha para me sentir necessitado dos toques de ninguém deforma integral.

—  E quem não te conhecia?! — Tentei acompanhar o fluxo do assunto, falando em um tom brincalhão. O que era verdade, quem não conhecia Francesco De Sole? Mesmo que fosse só de vista, acho que era uma população ínfima do Blackmore não conhecia a figura dele. —  Até os novatos devem saber quem é você, Francesco. — Ri. —  E eu te conheço porque a gente era da mesma sala, temos a mesma idade. — Apoiei ambas mãos um pouco para trás no colchão, permitindo que pudesse inclinar o tronco para trás também, relaxando mais um pouco enquanto observava o meu mais novo colega de quarto, poderia arriscar que amigo, talvez? Esperava que sim, ele seria o meu primeiro amigo.
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Mensagem por Francesco De Sole Sáb Abr 03, 2021 10:10 am

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Amélio ficava ruborizado com muita facilidade e frequentemente. Poderia isso indicar alguma coisa? Se fosse o que eu estava pensando não era nenhuma novidade, fora que eu adoraria aproveitar um pouco dessa vibe, principalmente se fosse com um colega de quarto. E não me julguem! Eu virei praticamente um padre depois que entrei nesse instituto. Ninguém chamara minha atenção verdadeiramente, somente Desirée, porém o lance com ela era outro. Eu a beijaria facilmente, mas isso implicaria me tornar vulnerável a sua individualidade e eu não estava pronto para mostrar os meus monstros para ela assim tão facilmente. Agora um lance casual com um colega de quarto cujo a individualidade eu posso suprimir caso queira, eram outros quinhentos. Amélio era bonito e inocente, a fórmula perfeita para dar absolutamente tudo errado, mas eu gostava mesmo era do estrago, então né...

— Eu era meio entrão né? Quero dizer, ainda sou um pouco. — Ri bagunçando um pouco meu cabelo lembrando de como eu praticamente corria atrás de informações pelos corredores do instituto. Eu era uma criança/adolescente agitado e intrometido. Contudo isso me ajudou positivamente, hoje não há nada que não acontece por esses corredores sem que eu saiba, a não ser que seja algo demasiadamente oculto que eu tenha que investigar, porém para isso eu conto com alguns conhecidos que me dizem tudo.— Até hoje as pessoas devem me achar intrometido e com razão. — Alguns alunos do Blackmore resistem a minha individualidade e esses me acham enxerido, egocêntrico, narcisista e afins. Eles não caem no conto do amiguinho sempre disposto a ajudar e simplesmente tomam ranço da minha cara. Esses alunos - que são uma minoria - são os meus preferidos, fora os que acham que eu faço parte de um grupo de bullies que vai lhes fazer algum mal em algum momento da vida, esses eram os mais engraçados. — E por que nunca falou comigo? Seríamos ótimos amigos, exceto se você fosse tímido demais para se aproximar ou fizesse parte do grupo que aparentemente tinha medo de mim por motivo algum. — Eu sinceramente não conseguia entender. Eu era um amor de pessoa e ainda assim tinha gente que não ia com a minha cara, espero que esse não seja o caso do Amélio.

Ficamos jogando conversa fora, rindo de alguns casos dos estudantes do instituto e por fim conversamos sobre nossos cursos. Eu disse que fazia psicologia - sem me aprofundar muito no motivo - e ele fazia artes, como eu já bem sabia. Aproveitei o momento descontraído e tive um estalo mental, lembrando-me de algo que talvez ele fosse gostar. — Ah, já que você gosta de arte, eu tenho uma coisa pra te mostrar. — Estendi a mão para Amélio e o guiei até o banheiro quando ele segurou minha mão. Não havia necessidade de andarmos de mãos dadas por aí, principalmente dentro do quarto, mas eu estava me sentindo a vontade com ele, o que era bom já que seríamos colegas de quarto por bastante tempo. Além disso eu gostava de seus toques. Sua pele era macia e ele cheirava bem, muito provavelmente ele deve me pegar tentando sentir mais do seu cheiro algumas vezes. Entrei no banheiro soltando sua mão e fui até um azulejo da parede do cômodo. O removi cuidadosamente e enfiei a mão no buraco que havia ali. Tirei uns papéis amassados e entreguei ao rapaz que estava parado no meio do banheiro sem entender nada. — Eu não sei qual era a individualidade do meu antigo colega de quarto, mas ele costumava ter pesadelos muito intensos e quando acordava fazia isso. — Eram desenhos, muito bonitos por sinal, mas que queriam dizer alguma coisa. Havia um local tipo o instituto em chamas. Havia o desenho de uma mulher muito bonita, como a Sra. Yvora, sentada numa escrivaninha com lágrimas caindo do rosto e alguns outros desenhos com traços lindos e imagens completamente aleatórias, mas somente cenários tristes. Às vezes eu sinto que ele sabia que algo estava por vir e meteu o pé antes mesmo da merda explodir. Eu não sabia muito sobre ele, especialmente por ele ser um dos poucos do instituto que não ia com a minha cara e resistia a mim, mas ele não teria ido embora e deixado isso para trás se fosse importante. E era importante, afinal ele escondia. Ele jamais me contou sobre os desenhos, até porque não éramos íntimo, porém ele, melhor do que ninguém devia saber que eu consigo descobrir tudo quando eu quero. O que me fez pensar por um tempo que ele deixou propositalmente isso para trás e agora eu estava mostrando a Amélio para ganhar sua confiança de vez.

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Mensagem por Amélio Navarro Sáb Abr 03, 2021 2:45 pm

I'm all dressed up I'ma scream and shout for what I love Passionate but I don't give no fucks I admit that I'm a lil' messed up But I can hide it when
Tentei permanecer estático com a pergunta de Francesco, não deixando que esboçasse alguma feição que me entregasse gratuitamente. Eu o julgava ser o pior tipo de pessoa durante o ensino médio, até alguns poucos minutos atrás também, sendo mais realista. Mas eu também estaria sendo hipócrita depois de cobrar ele sinceridade.

— Sim... Você era. — Confirmei com a cabeça rindo baixo. Realmente esse Francesco que estou vendo agora nada tem a ver com qual eu demonizava alguns anos antes. E pensar que o destino poderia ser tão filho da puta assim, ou nem tanto, o italiano não era nenhum bicho-papão no fim das contas.

Não sabia se era parte da individualidade dele, mas Chesco sabia parecer ler muito bem as pessoas, captar de algum modo algumas coisas referentes as pessoas. E ele fez isso novamente comigo.

— Bem... — Cocei a nuca um pouco nervoso, não me sentindo mais tão tímido assim por ele ter posto a mão dele sobre a minha, embora a sensação ainda permaneça na minha mente. — ... a sua imagem não me era confortável, até alguns minutos atrás, inclusive. Mas não em relação a medo, talvez um pouco puxado em não gostar do que via. — Preferi não citar a camisa de novo para que ele ficasse perturbado novamente. — E meu autocontrole e desenvolvimento social conseguia ser mil vezes pior que hoje em dia. — Mordi minha própria bochecha sem por pressão para que não me ferisse. Esperava que talvez ele ficasse um pouco chateado com o que falei, mas parecia que ele tinha levado numa boa. — Mas eu não te acho mais assim. — Preferi comentar para que ele não achasse errada a visão que tinha dele agora.

Depois disso passamos a conversar algumas besteirinhas, a risada do Chesco é muito bonita, e também sobre nossos cursos atuais. Para minha surpresa ele fazia psicologia, na verdade justificava a quantidade de livros que estavam na parte do quarto dele. Inclinei a cabeça para o lado apenas para confirmar rapidamente, tinha pelo menos uns quatros livros ali, fora os que devem estar guardados.

Só que de repente ele estendeu a mão dele para mim. Inferno. Podia sentir as orelhas esquentarem novamente, mas só para disfarçar peguei a mão dele sem hesitar muito.

— Viu? O Chesco da minha cabeça jamais faria psicologia, só se quisesse usar ela para acessar os outros facilmente e manipulá-los com facilidade! — Brinquei enquanto ele me levava para o banheiro. Pera, BANHEIRO?! O que ele queria me mostrar no banheiro? Por que ele não mostrava ali no quarto mesmo? Não tem o menor sentido alguém querer mostrar alguma coisa para outra no banheiro!!! Estava tão nervoso na hora que nem tinha percebido que involuntariamente tinha atrelado meus dedos aos dele, mas o quarto não era tão grande assim e o banheiro ficava há poucos passos, então o contato foi bem rápido. Ele entrou no banheiro e o segui, mas com os olhos semicerrados, se ele começasse a tirar roupa eu fugiria! Eu não sou muito chegado no nu artístico.

Mas ele não fez nada disso. Capaz de que estivesse tão vermelho quanto momentos atrás, mas por sorte não havia a mesma luminosidade natural dentro do banheiro como tinha no quarto. Porém ele só tinha tirado uns papéis detrás de um azulejo, esperava que ele não questionasse minha ação duvidosa. Qualquer coisa eu iria falar que tinha sido uma tontura por ter levantado do nada. Ouvi também o que ele disse sobre o antigo colega dele.

— Espero que ele esteja bem. — Comentei pegando os papéis e os vi direito. Eram desenhos, muito bem feitos por sinal, mas toda a beleza técnica era posta em cenários e contextos catastróficos e tristes. E sem dúvida o que mais me chamou a atenção foi o com o ambiente similar ao do Instituto, além disso havia também o retrato de uma mulher, muito parecido com a Yvora, seu semblante era triste. — E se a habilidade dele fosse algum tipo de precognição? — Meu coração começava a bater mais rápido. Foi Yvora que havia me ajudado, ela tinha uma representação muito importante para mim, assim como o Blackmore. Se algo de ruim poderia acontecer, teríamos que notificar para ela. — Precisamos falar com a Yvora, Chesco. Você já mostrou pra ela?! — O medo e desespero eram perceptíveis até mesmo na minha voz.
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Mensagem por Francesco De Sole Dom Abr 04, 2021 1:20 pm

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A tempestade no copo d'água. Obviamente eu não falei nada com a Yvora, até porque se algo realmente estivesse acontecendo, creio eu que ela seria a primeira a saber. Dei um sorriso tranquilo para Amélio, à fim de acalmá-lo. Meu objetivo ao mostrar aqueles desenhos era aumentar a confiança dele em mim e não deixá-lo alarmado.

— Já sim, eu contei para ela assim que eu descobri sobre, mas não há nada que não aconteça nesse instituto sem que ela saiba. — A Sra. Blackmore não dava ponto sem nó e não deixava absolutamente nada passar despercebido. Ela não deixava muitos assuntos chegarem até nós para que não nos preocupássemos desnecessariamente, porém era exatamente aí que morava o perigo. Por isso que eu vivia a buscar informações por mim mesmo, pois se alguma merda explodir dentro desse instituto eu quero saber antes que seja tarde demais.— Aparentemente está tudo sob controle, mas confesso que também fiquei preocupado quando vi essas coisas. — Peguei os desenhos e os coloquei em seu devido lugar, escondendo-os atrás do azulejo. Tapei o esconderijo, olhei para Amélio e o puxei de volta para o quarto, colocando meu braço ao redor do pescoço dele. — Vamos nos preocupar com outra coisa, tipo essa mala. Ainda tem muita coisa pra guardar. — Desfiz o nosso contato e peguei o material dele, finalmente organizando-o da maneira que ele havia me pedido inicialmente. Deixei escapar um riso involuntário e fui logo tratando de me explicar antes que o meu colega de quarto pensasse que eu sou completamente maluco. — Você tinha que ver sua cara quando eu te levei até o banheiro. Você achou que eu fosse fazer o que? — Indaguei ainda achando graça de sua expressão facial. Considerando a imagem que ele tinha de mim, aposto que ele pensou que ali seria o fim dele.

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Mensagem por Amélio Navarro Seg Abr 05, 2021 8:00 pm

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Meu coração aliviou um pouco ao ouvir Francesco dizer que já tinha avisado a Yvora. Com certeza aquilo era um bom sinal. Se Yvora já sabia daquelas imagens, sendo algum tipo de adivinhação, visão do futuro ou não, com certeza ela já tinha tomado todas as ações possíveis e impossíveis para manter o Blackmore, seus funcionários e estudantes seguros. Além disso, ele tinha certeza, não havia nada que acontecesse naquele lugar que Yvora não soubesse... sendo mais cedo ou mais tarde, ela sempre toma conhecimento de tudo.

— Conforta-me saber disso, Chesco. — Respirei aliviado, abrindo-lhe um sorriso. — E não é para menos. Levando em consideração que nunca se sabe a individualidade de alguém... — A verdade era que os desenhos tinham ficado fixados em minha mente, a ponto de nem reagir a todo aquele contato que Francesco tinha feito ao me levar para quarto. Eu não conseguia deixar de me preocupar, mesmo com De Sole avisando que senhorita Yvora iria cuidar de tudo.

Meus pensamentos só saíram daquelas imagens quando ele falou comigo novamente. Eu não sabia exatamente se desfazer minhas malas era realmente mais importante que a possível ruína do Instituto, no entanto sabia que ficar me preocupando em demasia não me ajudaria em nada, na realidade era bem capaz de me prejudicar.

— Verdade, Chesco. Vamos terminar. — Minha voz não tinha mais tanta animação assim, mas nós voltamos a arrumar os meus outros pertences. Grande parte se tratava de roupas e objetos de estudos, alguns remédios, e poucos cosméticos. E enquanto Francesco terminava de arrumar os materiais de artes, dei conta do resto, já que as roupas já tinham sido arrumadas anteriormente. Inclusive cantarolava enquanto arrumava minhas coisas até ouvir um riso de Chesco e logo em seguida o que ele tinha perguntado.

Como eu iria me explicar que tinha imaginado que ele iria tirar a roupa dele e pedir para que fizesse um desenho nu artístico dele?! Eu tinha ficado completamente vermelho, provavelmente o rosto todo, e por isso evitei virar para ele. Vou só fingir que não ouvi nada.

— Você quer ouvir falar sobre cores complementares?! — Joguei em cima da pergunta dele, esperando que ele respondesse que sim e não insistisse naquela pergunta. Do contrário eu teria que inventar alguma outra desculpa, uma mentira, mas sobre o quê? Se eu tiver que improvisar eu acho que vou fingir um desmaio... deve funcionar né?

RP encerrada para ambos.
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