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ISRA, Ania

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Mensagem por Ania Isra Qua Abr 07, 2021 11:54 am

FICHA DE PERSONAGEM;


DADOS INICIAIS;


BATISMO Ania Isra.
NASCIMENTO 28 de Junho de 1976.
ANOS 44 anos.
NACIONALIDADEFrancesa.
MORAL Neutral Evil.
GRUPO Genesis.
FUNÇÃO Pesquisadora e Experimentalista.  

INDIVIDUALIDADE;


Nenhuma.

HISTÓRIA;


O antes:O tempo era outro, quarenta e quatro anos atrás. As pessoas eram normais. O homo sapiens sapiens tradicional acreditava ter alcançado o ápice da evolução. Foi nesse mundo que eu nasci, abraçada pela ingenuidade que sempre me fez acreditar que era realmente importante. Culpa da minha família, talvez. Ou de toda a televisão, dos filmes e professores que pareciam enfatizar o quanto o ser humano era a criatura mais perfeita existente. Tudo enganação!

Os pais: Margath e Eliot Isra. Esses são os nomes daqueles que me criaram em meio ao antigo mundo, e os principais responsáveis por eu ser quem sou hoje em dia. Dois cientistas incríveis — ele um antropólogo, ela uma psiquiatra —, e pais dedicados. Não tenho do que reclamar... claro, se esquecermos o fato de que ambos me engaram. Mas naquela época não tinham como saber da verdade. Não tinham como descobrir o que a mutação genética reservava para a humanidade...

Cognição: Diversas teorias estudam as fases da vida e suas relações com os diferentes tipos de desenvolvimento — físico, cognitivo, emocional e social. Com base nisso, crescendo em uma casa na qual era observada por quem estudava o funcionamento da mente e o próprio ser humano, é claro que os estímulos vieram cedo. Eu era filha, mas também um experimento, uma cobaia que respondia às informações e estímulos apresentados. Não me tratavam como uma criança normal, e sempre se referiam a mim como alguém especial... dolorosa mentira, devo admitir.

Construção do Eu: Claude Lévi-Straus, Bronislaw Malinowski, Jacques Lacan, Friedrich Nietzsche. Grandes autores introduzidos desde cedo ao meu cotidiano, tais quais palavras, relatos e documentários a respeito de temas como: evolução científica; teoria da evolução; a importância do subconsciente; guerras, armas e seus avanços em diversas áreas do conhecimento. Cada informação acerca da mais completa natureza humana me fascinava e entediava ao mesmo tempo. E embora eu não entendesse naquela época, hoje percebo que foi graças a essas sessões diárias de informações que me tornei quem sou hoje.

Interesses revelados:Não sou modesta, e tão pouco irei me diminuir. Era uma criança inteligente, não é à toa que cheguei aonde estou atualmente. Era dona das maiores notas da escola. Tudo nela ensinado parecia trivial. Aos dez anos passava a maior parte do tempo imersa em livros presentes na biblioteca dos meus pais. E foi nessa época que aconteceu: o interesse pela medicina. Mas não se engane, não era o ato de salvar uma vida que me fascinava, e sim a ideia de compreender com perfeição o funcionamento do corpo humano.

Visitas:   Minha mãe era uma professora titular na universidade de Stanford, e ao perceber meu novo e prematuro interesse, não me negou a oportunidade de conhecer seu local de trabalho. Infelizmente os demais funcionários do departamento de medicina e psiquiatria — mesmo apreciando o meu entusiasmo —, negaram meu ingênuo pedido de acompanhar uma dissecação e, até mesmo, estudos que envolviam a aplicação de choques elétricos naqueles que apresentavam alguns danos neurológicos.  

Crueldade ou curiosidade científica? Nunca gostei de receber um não. E naquela época não era diferente. O fato de não ter meu desejo atendido e nem a curiosidade sanada, me fizeram buscar novos meios de realizar minha conquista. Começando com pequenos e médios insetos, passando para ratos e pássaros antes de chegar em cachorros. A dissecação se tornou uma rotina. Depois que aquilo se iniciou, não consegui parar. A cada nova análise, mais eu aprendia e me surpreendia.

Genética: Em meio a esse novo interesse, um segundo ponto serviu como virada especial na minha história: a descoberta de um mundo tão familiar e, ao mesmo tempo, desconhecido. A ideia real a respeito dos genes e como eles podem alterar cada aspecto do indivíduo se revelou fascinante. Quando encontrei o primeiro livro que abordava a temática, me vi hipnotizada. Tudo ali era mágico.

O primeiro passo para o presente: Não era comum naquela época, tal como hoje em dia, mas entrei na faculdade aos quinze anos. Todos acreditavam que eu iria seguir os passos de minha mãe, todavia, embora a psiquiatria fosse uma área fascinante, foi pela genética que me apaixonei. Os estudos envolvendo os chamados gêmeos idênticos, a possibilidade de fazer alterações diretas nos genes e, principalmente, o que desencadeia as mutações naturais eram pontos que me faziam buscar por respostas.

Confissão: Mesmo com a pouca idade algo me intrigava. Acho que é a primeira vez que falo sobre isso, então sinta-se lisonjeado... e lembre-se de que foi você quem me pediu para contar minha história.

Recordo com clareza de umas aulas envolvendo ética profissional e a história da medicina. Nela apresentaram os estudos feitos durante a Segunda Guerra Mundial. Os experimentos com prisioneiros do regime nazista. E adivinhem só? Todos pareciam ter repulsas pelo que foi feito naquele período. Eu entendo a crueldade do regime da época, porém é inegável o avanço na área médica. O mais irônico? Todos condenam essa prática, mas ninguém sequer fala sobre a primeira aplicação da insulina, ou a ideia de anestesia utilizando dióxido de nitrogênio — que inclusive não funcionou... bom, a moral e ética naquela época se revelaram um tanto quanto tendenciosas.

Maus olhos: Minhas opiniões sempre foram muito contestadas no meio acadêmico. Todos prezavam por imagens falsas, como se realmente se importassem com a vida. Mas a verdade sempre será só uma: o homem veste máscaras enquanto esconde seus pecados. E naquele ambiente não era diferente. Sacrificar, torturar, implantar outros órgãos em ratos tudo bem. Mas usar cadáveres e voluntários para estudar e experimentar algumas teorias, isso “é errado”? Patético.

Perseverança: Resisti. Mesmo com olhares que pesavam sobre mim; mesmo com cochichos pelos cantos juntei duas temáticas que me fascinavam: genética e medicina alemã durante a Segunda Guerra, e assim me formei. A mais nova da turma, e ainda assim a que de quem todos possuíam desconfianças.

Doutora: O mestrado e doutorado foram meus caminhos naturais. Anos dedicados ao estudo dos genes... e foi então que as coisas começavam a mudar. Eu ainda não entendia bem como, mas pessoas “especiais” já estavam ao meu redor. Isso me irrita, principalmente por ainda não saber explicar o como e o porquê.

Laboratório-Clínica clandestino: Quando enfim alcancei o título máximo de formação sabia que não poderia me render ao sistema, a toda aquela hipocrisia. Por isso, no subsolo de casa, montei meu próprio “consultório”. Dediquei anos da minha vida tentando explicar o que parecia ser inexplicável. Chegaram a dizer que estava louca, mas sabia das coisas que volta e meia via no laboratório: aquelas pessoas idiotas que buscavam por ajuda, tão covardes e patéticas que me davam nojo... ou assim eu acreditava. Mas a verdade é que sempre existiu a inveja. Afinal, tais seres “especiais” eram a prova de que eu não era nada.

Revelação: Alguns anos atrás a verdade foi revelada. Tentei intensificar meus experimentos, porém aquelas coisas pareciam assustadas. As mães — com seus filhos anormais —, sentiam medo de tudo e todos. E embora eu visse ali uma grande chance... ninguém queria me ouvir.

GENESIS: Mas as coisas mudaram. Minhas pesquisas foram descobertas por uma espécie de organização. Seu nome? GENESIS. E é lá que eu trabalho atualmente. Eles pareciam e ainda parecem me entender. Falaram que foram meus estudos sobre genética que lhes chamaram a atenção, e que é por isso que eu estava sendo “contratada”. E para a minha felicidade, lá os testes eram liberados.

Rendam-se monstros: As aberrações eram capturadas e estudadas. Tão sublimes e, ao mesmo tempo, medíocres. Em teoria seres superiores, porém sempre me recusei a aceitar a hipótese de algo acima de mim. Talvez por isso sinta tanto prazer em transformar essas coisas em armas, em cães de guerra para serem enviados para o abate das batalhas.

Pesquisadora e Experimentalista: Já faz alguns anos que estou na organização. Cresci e aprendi mais nesse período do que em todos os anos passados dentro da faculdade. Todos os testes e estudos mais aprofundados não apenas me deixaram mais perto de encontrar uma resposta, como também elevaram meu poder e reconhecimento entre aquelas pessoas.

Muitos são como nossas cobaias, e eu os odeio e invejo ao mesmo tempo...

ATRIBUTOS;


FORÇA 01 (Mod. +00)
DESTREZA 06 (Mod. +03)
CONSTITUIÇÃO 06 (Mod. +03) [vantagem de resistência à dor]
INTELIGÊNCIA 06 (Mod. +03)
SABEDORIA 06 (Mod. +03)
CAR 06 (Mod. +03)

PERÍCIAS;



  1. Conhecimento (Biologia): Um dos principais conhecimentos buscados desde a aparição dos mutantes a alguns anos. Envolve conhecimentos sobre as classificações científicas de cada espécie, sua anatomia e lugar na cadeia alimentar/evolutiva. Também inclui conhecimentos sobre o funcionamento do gene mutante no corpo humano, ainda que algo novo e os testes com corpos mutantes seja algo não autorizado pelas leis governamentais e científicas. —  INTERMEDIÁRIO

  2. Conhecimento (Tecnologia): Confere o conhecimento e processamento ligeiro, perfeitamente, sobre como funcionam determinado aparato tecnológico, sabendo mexer neles como se tivesse os estudado por um longo período. —  AMADOR

  3. Primeiros Socorros: Você sabe tratar ferimentos, doenças e venenos como um verdadeiro enfermeiro em um campo de guerra! — INTERMEDIÁRIO


VANTAGENS & DESVANTAGENS;


Vantagens


  • Prontidão (Percepção) 2 Pontos: +10 em testes de iniciativa e jamais é pego de surpresa.

  • Ambidestria (Destreza) 1 Ponto: Pode agir com a mão e o braço não dominante (direito se for canhoto, esquerdo se for destro) sem penalidade.a venenos, a intoxicação ou qualquer tipo de dano via comida.

  • Aparência (Carisma) 3 Pontos: Aparência de exuberante, sendo ela incondicional, +6 em testes sociais

  • Sortudo(a) 1 Ponto: Uma vez por missão/trama/evento, o personagem pode rolar um teste de sorte. Um teste de sorte é um rolamento de 2d6 ao invés de rolar um teste de perícia, ataque, cena narrativa, etc. Se tirar 6 ou mais do que 6 personagem foi bem sucedido em sua ação, seja qual for!

  • Resistência à dor (constituição) 2 Pontos: +2 de CON e +4 nos testes de resistência à dor.


Desvantagens


  • Arrogante (Carisma) - 1 Ponto: Convencido da própria superioridade e sempre quer provar.

  • Corrupção Moral Crônica (Inteligência) - 3 Pontos.

  • Depressivo (Constituição) - 3 Pontos: Capturado, torturado ou simplesmente insistiu demais, seu espírito está quebrado.



Ania Isra
33

06/04/2021

47

GENESIS

Ania Isra
Genesis
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ISRA, Ania

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Mensagem por Hunted Qua Abr 07, 2021 10:15 pm

perícias ganhas;



  • Pontaria (DES): Esta perícia mede sua capacidade de mira, seja com armas de arremesso, seja com armas de disparo. Quem disse que é só pegar a arma e puxar o gatilho, não é mesmo? — Amador.

  • Enganação (CAR): Você engana pessoas com mentiras, falsificações e disfarces. Tem quem te odeie por isso, tem quem te acuse por suas mentiras mas no fundo você sabe que é apenas um bom contador de histórias; e você apenas faz com que elas ouçam e vejam aquilo que as pessoas querem naquele momento. — Intermediário.


Hunted
722

27/11/2015

Hunted
Patrão
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