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SCHREIBER, Luna

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Mensagem por Luna Schreiber Dom Abr 04, 2021 5:43 pm

FICHA DE PERSONAGEM;


DADOS INICIAIS;


BATISMO Moon Haneul* / Luna Moon Schreiber
NASCIMENTO 25/12/1920, capricórnio. Ano do Macaco
ANOS Ela teria 102 anos, mas "realmente" ela tem 25.*
NACIONALIDADE Coreana.
MORAL Neutro Bom.
GRUPO Instituto Blackmore.
FUNÇÃO Professora de poderes relacionados a línguas de alguma forma.  

*Vocês vão entender ao ler a história.
INDIVIDUALIDADE;


Magia Literária; Do latim "Litteris", a magia literária consiste na manipulação das palavras e, por conseguinte, de mídias relacionadas a elas. Portanto o portador de magia literária pode tornar real as ideias contidas nas palavras, sejam elas escritas ou faladas. Também por causa disso, o usuário de tal habilidade possui uma capacidade de acessar com facilidade todas as linguagens que tenham formação de palavras como instrumento de comunicação, sabendo assim se expressar em tais. Além disso, ele pode incitar emoções pelo uso das palavras (não com a individualidade própria, mas por meio de um poder extensor), já que elas são a causa de diferentes situações; e até fazê-las se tornarem corpóreas, como quando se escreve fogo e, assim, surge o fogo.

Obviamente para tal poder ser funcional, o indivíduo deverá ser capaz de produzir as palavras por meio da escrita ou da fala, sendo impossível utilizar-se de somente seu pensamento. Para poderes que afetem outros, estes deverão ser capazes de compreender o que está sendo expressado, afinal as palavras não tem sentido sem a compreensão de tais por seu interlocutor. Além disso, há necessidade de concentração do usuário para poderes complexos, já que pela enorme carga de ideias e sentido, sem a concentração tais efeitos não seriam alcançados por falta de coerência entre o que foi pensado e o que foi exprimido.

HISTÓRIA;


§ Ato 1: Prólogo, A Criança — Em um vilarejo próximo a Bucheon, na Coréia do Sul, um casal de jovens recém-casados estava esperando nascer sua primeira criança. Os tempos eram difíceis: a fome matava os coreanos e, quando não morriam, suas mulheres eram estupradas e usadas de diversas maneiras pelos japoneses e seus homens eram praticamente escravizados, forçados a trabalhar por longas horas sem descanso apenas por um mízero punhado de moedas. Os jovens pais se refugiavam no pequeno pedaço de terra que possuiam, por sorte não invadido pelos estrangeiros, enquanto tentavam sobreviver mais um ano. Foi no casebre de palha, sem nenhuma assistência médica, que nasceu uma pequena garota de cabelos morenos e olhos acinzentados. Pouco tempo depois, ela era registrada como Moon Haneul (문하늘), filha de Moon Hanbin e Song Jiae.

§ Ato 1: Capítulo 1, Céu — Haneul era quieta, gostando muito mais de ficar sozinha em seu cantinho do que interagir com outras crianças. Os pais estranhavam a atitude da filha, mas como ela não tinha nada a mais de estranho, logo eles deixaram de lado tal pensamento. Apesar de ser muito calada, Haneul tinha um vocabulário muito grande, sabendo até mesmo conversar em japonês com alguns soldados sem tanta dificuldade, o que fazia com que não fosse visada pelos invasores como potencial presa. Com a predisposição natural da garota para as línguas, logo ela recebeu de presente de alguns adultos os primeiros livros que teve contato, sendo tais em japonês. Nessas aventuras pequenas, ela logo fez com que o significado do seu nome, Céu, fosse válido metaforicamente: acolhendo todas as linguagens que encontrava em sua cabeça como o céu englobava a terra.

§ Ato 1: Capítulo 2, Descoberta — Na noite do dia 13 de outubro de 1925, Song Jiae foi perseguida por dois oficiais japoneses até uma ruela da cidade de Bucheon. Acompanhada da filha, que presenciou o assédio que a mãe sofria dos dois homens, Haneul gritou com raiva e desespero "que suas mãos se tornem fogo" e assistiu, confusa, as mãos dos dois oficiais começarem a queimar em pleno ar. O fogo que surgira em suas palavras se materializara nas mãos dos dois homens que, desesperados, gritaram e saíram correndo. Jiae, estando somente vestida com suas roupas intimas, abraçou a criança e chorou. Nenhum outro oficial acreditou na história daqueles dois homens, mas também nenhum japonês resolveu mais mexer com a família Moon.

§ Ato 1: Capítulo 3, Mudança — Ao se mudarem para Busan por causa da fome que assolava o país, a família Moon se estabeleceu no centro da cidade, onde fundou uma pequena hospedaria e onde nasceu Jimin, o irmão mais novo de Haneul. A garota acabou tendo contato com outras línguas por causa do fato da cidade ser bem maior do que o pequeno vilarejo onde nascera e por ser uma cidade portuária, em que barcos de várias nações do mundo aportavam para vender e comprar diversos produtos. Dessa forma, a garota começou a fazer proveito de sua habilidade sobrenatural e, assim, serviu de intérprete para diversos comerciantes de vários lugares que pretendiam vender suas quinquilharias naquela península pequena em que vivia, trazendo certa prosperidade para a família pobre da região.

§ Ato 2: Prólogo, A Guerra — Os ânimos começaram a ficar muito estranhos conforme 1934 se arrastava. A crise que os países tinham passado em 29 fazia com que mais pessoas começassem a ficar ariscas, já que nada parecia tão estável depois da quebra da bolsa. Haneul percebia que apareciam cada vez mais alemães a serviço do japão ali em busan, muitos deles com um sorriso que escondia muitas intenções por trás. Mesmo assim, seu serviço de tradução era apreciado por todos a ponto de que pôde fazer uma pequena reserva de dinheiro para seus pais e para a hospedaria, afinal pretendia um dia sair da asa dos mais velhos. Foi então que, em 1939, ouviu-se a notícia de que o mundo estava em guerra.

§ Ato 2: Capítulo 1, O Sequestro — Ela lembrava muito bem do dia: 14 de março de 1940. A garota estava no porto quando um cargueiro japonês atracou. De dentro, um alemão dava ordens para a compra ou extorsão de suprimentos, o que fosse mais conveniente. Alguns soldados saíram e quando o alemão desceu para o chão fétido do local, ele notou a presença da jovem. Ela ouviu ele conversando com alguns locais sobre si e, com um sorriso de mil intenções, aproximar-se de si e ver seus soldados cercando a hospedaria de seus pais. Sob ameaça, ela se despediu de sua família com um olhar de lamento, se perguntando se os veria novamente. Isso não aconteceria.

§ Ato 2: Capítulo 2, Os Serviços — Ela tinha que dar graças a todos os deuses que existissem que não era tratada como uma meretriz. Em vez disso, o alemão, Wilheim Von Schreiber, a tratou um pouco melhor que seus prisioneiros de guerra. Ela tinha um quarto só dela (pequeno, mas pelo menos decente o suficiente para que conseguisse dormir), uma bancada para que pudesse trabalhar e uma luminária. Ele não tinha notado que suas habilidades eram sobrehumanas, o que era um alívio, mas ainda assim a quantidade de textos inimigos que ela tinha que decifrar e de aliados que tinha que criptografar era enorme o suficiente para que ficasse maluca. Isso fora as aparições que tinha que dar para a alta sociedade militar alemã, sendo tachada como a esposa de Von Schreiber e forçada a aceitar seu novo nome: Luna Schreiber.

§ Ato 2: Capítulo 3, A Pressão — Os esforços de guerra de vários países finalmente estavam surtindo efeito para descriptografar a lógica que ela usava para esconder as mensagens alemãs (que foi colocada na máquina Enigma). Um tal de Turing tinha entendido como ela funcionava e, por causa de tal, a garota era forçada ao limite para tentar criar alguma outra criptografia para as mensagens. Von Schreiber percebeu a decadência mental da jovem e, para evitar de perder sua mente genial (era isso que ele achava, ao menos), colocou dois guardas na porta de seu quarto, que a checavam de tempos em tempos, até frustando uma tentativa de suicídio de Haneul. Parecia um inferno que não iria acabar nunca.

§ Ato 3: Prólogo, O Prisioneiro — Em 24 de novembro de 1942, a garota foi apresentada ao Sujeito 27. Pelas roupas surradas, conseguiu ler o sobrenome de tal prisioneiro: Oesterlen. Ele não deveria ter mais do que 30 anos e, mesmo que seu corpo tivesse marcas de tortura, os soldados não conseguiram extrair uma informação sequer, principalmente porque não o entendiam e ele também parecia não os entender. Depois de alguns dias com o Sujeito 27, ela conseguiu entendê-lo sem o auxílio de qualquer linguagem que sabia, afinal partilhavam da mesma dor. "Vou tirar você daqui, Sr. Oesterlen", ela prometeu.

§ Ato 3: Capítulo 1, A Fuga — Demorou exatos seis meses para que tivesse uma chance de por o plano de fuga do Sujeito 27 em ação. Aquele 24 de maio estava muito tranquilo no alojamento e com as consequentes vitórias de Hitler no fronte de batalha, os soldados foram recompensados com um dia de relaxamento das ordens. Dessa forma, até mesmo os guardas de Von Schreiber estavam desatentos, inebriados com as conquistas de seu Fuhrer e de todos da nova Alemanha. Alguns até receberam uma garrafa de um bom uísque para comemorar. Era a oportunidade perfeita para que pelo menos o Sr. Oesterlen conseguisse escapar. Convencendo os guardas a se afastarem um pouco da vigília constante de suas condições, Luna conseguiu libertar o homem e sair pela porta dos fundos do alojamento antes que os guardas dessem o alerta. Armada de uma pistola e de sua loucura, a garota direcionou o soldado até o hangar, onde guardavam o  avião especial de Von Schreiber. Sendo perseguidos por outros aviões, ela convenceu o Sr. Oesterlen a pular com o paraquedas, afinal naquela hora da madrugada os outros soldados não iriam vê-lo, e mergulhou com o avião para o meio das montanhas nevadas dos alpes, matando seus algozes junto a si. Suas últimas palavras fizeram com que uma camada grossa de gelo se envolvesse em sua pele, a congelando.

§ Ato 3: Capítulo 2, O Despertar — No dia 25 de dezembro de 2019, um grupo de heróis da A.R.M.O.R. foi investigar rumores de acontecimentos estranhos na Suíça. Nessa missão, Victoire e Hirotaka, membros da equipe de heróis, acharam um corpo congelado em um bloco de gelo, estranhamente em cima de um assento de um avião da segunda guerra mundial. O que era mais estranho naquilo tudo é que a palavra gelo em alemão estava escrita ao redor de todo o bloco repetidas vezes, envolvendo a pessoa congelada. Por causa de tal acontecimento estranho, foi decidido levar o corpo para a sede da A.R.M.O.R, para que a equipe de pesquisadores, em especial Lilja H. Burkhart, conseguissem descobrir o que tinha ocasionado tal fenômeno. Ao final de parte da pesquisa, depois de quase oitenta anos, Luna respirou novamente, como se tivesse acordado de um sono muito longo.

§ Ato 3: Capítulo 3, E Agora? — Depois de diversos exames, Luna fora encaminhada para o instituto Blackmore para começar seu processo de adaptação com os novos tempos. Devido a sua habilidade especial e sua certa capacidade com seu poder, a garota fora designada para ensinar os mutantes que tivessem habilidades relacionadas a língua, como algumas magias e habilidades de charme, que poderiam utilizar-se de linguagens frequentemente. Ao perceber que estava muito distante de seu tempo original, a garota agora luta para resignificar sua existência e reaprender a conviver em sociedade.

ATRIBUTOS;


FORÇA 01 (Mod. +00)
DESTREZA 02 (Mod. +01)
CONSTITUIÇÃO 02 (Mod. +01)
INTELIGÊNCIA 06 (Mod. +03)
SABEDORIA 01 (Mod. +00)
CARISMA 04 (Mod. +02)

PERÍCIAS;



  1. CONTROLE Esta perícia envolve o conhecimento dos poderes do personagem e seu controle sobre eles. O quanto você consegue lidar com seu poder sem ser terrivelmente consumido por ele ou acabar se desfazendo ao abrir mão de muito poder. Intermediário

  2. CONHECIMENTO EM IDIOMAS Você pode entender idiomas desconhecidos. A ND é 15 para diálogos e textos simples e 25 para diálogos e textos complexos. Cada sucesso equivale a algumas frases ou uma página de texto. Se falhar por 5 ou mais, você tira uma conclusão falsa. Idiomas exóticos ou antigos têm ND +5.Mestre



VANTAGENS & DESVANTAGENS;


Vantagens


  • ADAPTABILIDADE CULTURAL (INTELIGÊNCIA)

    1 PONTO: O personagem consegue se adaptar a ambientes culturais ou alienígenas totalmente diferentes do que está acostumado. Ganha +2 em testes de CAR em ambientes de cultura estranha.

  • CORAJOSO (INTELIGÊNCIA)

    1 PONTO: +2 nos testes de medo e insanidade.

  • SORTUDO(A)

    2 PONTOS: O personagem faz 2 testes de sorte por missão/trama/evento. Um teste de sorte é um rolamento de 2d6 ao invés de rolar um teste de perícia, ataque, cena narrativa, etc. Se tirar 6 ou mais do que 6 personagem foi bem sucedido em sua ação, seja qual for!


Desvantagens


  • ALCOOLISMO (CONSTITUIÇÃO) - 2 PONTOS: É um vicio como acima. Barato, incapacitante e (geralmente) legal, só que um pouco mais traiçoeiro. Toda a vez que o personagem se ver em frente de uma garrafa de cerveja, por exemplo, deverá fazer um teste de vontade para evitar participar, em caso de falha, o personagem ficará 3h de porre e 5h de ressaca (-3 em todos os testes). (Peguei a descrição do GURPS)



Luna Schreiber
8

04/04/2021

Luna Schreiber
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Mensagem por Hunted Qua Abr 07, 2021 7:05 pm

INDIVIDUALIDADE;


magia literária. Do latim "Litteris", a magia literária consiste na manipulação das palavras e, por conseguinte, de mídias relacionadas a elas. Portanto o portador de magia literária pode tornar real as ideias contidas nas palavras, sejam elas escritas ou faladas. Também por causa disso, o usuário de tal habilidade possui uma capacidade de acessar com facilidade todas as linguagens que tenham formação de palavras como instrumento de comunicação, sabendo assim se expressar em tais. Além disso, ele pode incitar emoções pelo uso das palavras (não com a individualidade própria, mas por meio de um poder extensor), já que elas são a causa de diferentes situações; e até fazê-las se tornarem corpóreas, como quando se escreve fogo e, assim, surge o fogo.

Obviamente para tal poder ser funcional, o indivíduo deverá ser capaz de produzir as palavras por meio da escrita ou da fala, sendo impossível utilizar-se de somente seu pensamento. Para poderes que afetem outros, estes deverão ser capazes de compreender o que está sendo expressado, afinal as palavras não tem sentido sem a compreensão de tais por seu interlocutor. Além disso, há necessidade de concentração do usuário para poderes complexos, já que pela enorme carga de ideias e sentido, sem a concentração tais efeitos não seriam alcançados por falta de coerência entre o que foi pensado e o que foi exprimido.

VÍNCULOS — PODERES PASSIVOS;



  • Descrição inteira da habilidade.


VÍNCULOS — PODERES ATIVOS;



  • Descrição inteira da habilidade.


VÍNCULOS — PODERES EXTENSORES;



  • Descrição inteira da habilidade.

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Mensagem por Hunted Qua Abr 07, 2021 7:05 pm

perícias ganhas;



  • FORTITUDE (CON)— Esta perícia mede seu vigor e resistência física, o quão bem você consegue aguentar o “tranco” e se manter de pé mesmo contra tudo e contra todos. A Fortitude é o principal teste que seu personagem irá rolar em casos de combate corpo a corpo ou envolvendo armas brancas de curto alcance. — AMADOR


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27/11/2015

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