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Devil's Never Cry

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Mensagem por Axel Mercer Qua Abr 07, 2021 11:21 pm

Área de treino exclusiva de Axel Mercer, feita com o objetivo de upar pra dar porrada nos lacaios da GENESIS.

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Axel Mercer
12

07/04/2021

Axel Mercer
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Devil's Never Cry

Devil's Never Cry Empty Re: Devil's Never Cry

Mensagem por Axel Mercer Qui Abr 08, 2021 8:15 pm

Every broken enemy will know
Sempre tive um certo fascínio pela lua cheia. Nunca entendi bem o motivo disso, mas aquela bola pálida no céu noturno sempre fez o meu sangue ferver. Lembro que, quando criança, costumava imaginar que era um lobisomem. Gostava do homem lobo não apenas por sua força e ferocidade, mas por sua absoluta liberdade. Naquele tempo não fazia ideia de que me tornaria uma criatura ainda mais perigosa do que os lobos das antigas lendas. Nenhum traço lupino surge em meu corpo quando o satélite natural da terra se ergue em meio às estrelas; mas agora o meu sangue arde a todo instante, impulsionado por um coração que pulsa no ritmo desvairado da vingança.

Faz cerca de um ano desde que escapei das instalações da GENESIS, onde fui feito de cobaia por todo o tipo de mente insana. Tratado como um rato em uma gaiola, desprovido de liberdade e dignidade. O meu corpo foi destroçado e minha mente por pouco não se perdeu em escuridão, mas eu me reergui. Tomei as rédeas mais uma vez e não pretendo mais perdê-las. Venho investigando a GENESIS desde então, mas não posso negar que eles não são uma presa tão fácil. Possuem agentes infiltrados por todo canto, com uma rede de influência quase inconcebível para o cidadão sem familiaridade com as conspirações de organizações globais. Infelizmente, para eles, eu não tenho a menor pretensão de deixar as coisas como estão. O meu corpo é um produto direto deles, nada mais justo do que eu mostrar um pouco do resultado, em primeira mão, pra cada um dos filhos da puta sob o baluarte da GENESIS.

Minhas últimas investigações apontaram a possível próxima localização de alguns infiltrados. Eles costumavam ficar por perto de locais ou comunidades mutantes, onde podiam encontrar presas potenciais para as suas experiências de merda. Um evento clandestino ocorreria em breve e supostamente reuniria um grande número de superpoderosos. Eu não poderia perder essa oportunidade. Mas aquela ainda não era a noite do evento, o que significava que eu tinha algum tempo livre — que passaria em meio a mais investigações, é claro. Podem me chamar de lunático e obsessivo, eu não nego nada disso. Nunca bati muito bem da cabeça e as experiências dos meus captores não ajudaram muita coisa. Pelo menos o meu ódio era direcionado a um único e simples objetivo, o que me garantia um propósito intenso o suficiente pra me manter nesse caminho sem retorno.

Parei em um bar clandestino na periferia de Los Angeles. Conhecia o estabelecimento de longa data, desde os meus anos envolvido com o tráfico de drogas. Era um ponto de encontro excelente pra todo tipo de ação ilícita, reunindo a ralé da criminalidade americana. Pra ser mais exato, não havia um único sujeito por aquelas bandas sem uma ficha criminal de mais de duas páginas. É claro que não o frequentava por gosto pessoal. Não havia espaço em minha vida para qualquer tipo de lazer, e mesmo que houvesse não perderia o meu tempo com aquele bando de incompetentes. Infelizmente, o bar costumava ser uma boa fonte de informações diversas, além de servir uma ou duas bebidas decentes.

Sentado frente ao balcão onde as bebidas eram servidas, tomava uma cerveja e lia algumas anotações pessoais, referentes às minhas últimas investigações. Notei, de repente, o escancarar abrupto da porta da frente, como se tivesse sido forçada com certa agressividade. Não me virei para ver do que se tratava, mas meus instintos me diziam para não baixar a guarda. O silêncio tomou conta do ambiente, e passos pesados podiam ser ouvidos vindo em minha direção. Um homem de alta estatura e compleição robusta parou ao meu lado, sendo possível sentir seus olhos sobre mim. Não estava gostando nada daquilo, mas decidi esperar para ver o desfecho daquele teatrinho.

Uma voz esganiçada soou atrás de mim, sendo rapidamente reconhecida. Não precisei me virar para saber que era o sujeito franzino que eu havia interrogado algumas noites atrás. Pelo visto ele me viu entrando no bar aquela noite e resolveu chamar os amiguinhos pra tirar satisfação comigo. Má ideia. O grandalhão pegou o meu copo de cerveja, ainda cheio até a metade, e o entornou na minha cabeça. Alguns caras riram enquanto o franzino gritava ameaças sem sentido algum. Eu adorava aquilo tudo. Quando os fracos se juntavam em bando e subitamente se tornavam corajosos e desafiadores. Não tinha como não achar graça da cena.

Levantei da cadeira sem pressa, voltando os olhos para trás pela primeira vez. Com exceção do franzino e do gigante havia outros três caras sem quaisquer características que os destacassem. Sorri amigavelmente pra todos eles, dizendo em seguida que esperava algumas cabeças a mais. Eles ficaram putos, é claro. De toda forma, eu não poderia deixar o esforço deles passar em branco — precisavam de uma recompensa.

Segurei o pulso do grandalhão e empurrei a mão que segurava o copo contra sua cara suína, estilhaçando o objeto de vidro em pequenos caquinhos que se prenderam convenientemente à sua pele. Ele gritou de dor e se afastou, levando as mãos ao rosto ferido. Aproveitei pra socar seu abdômen duas vezes, terminando por chutar seu tórax com força o suficiente para jogá-lo contra a parede. Procurei o franzino e o vi se escondendo atrás dos três capangas, com certeza se cagando de medo. Um dos lacaios avançou com os punhos livres, o que me fez respeitá-lo um pouquinho. Ele pareceu mirar o meu queixo com o primeiro soco, certamente tentando me nocautear rapidamente. Abaixei a cabeça em um movimento pendular, evitando o golpe e me mantendo inclinado para baixo, fazendo com que meu centro de gravidade se aproxima-se do chão e, com isso, obtendo maior firmeza no gancho que apliquei em seguida.

Senti o maxilar do infeliz se deslocar com o impacto, sabendo na hora que ele não seria mais um problema. O segundo atacou com um canivete, o que já demonstrava maior sensatez. O cara não parecia ter qualquer técnica com a lâmina, brandindo de um lado pro outro sem qualquer discernimento. Não seria difícil desarmá-lo, mas antes que pudesse fazê-lo fui surpreendido por braços que me envolveram por trás. O grandalhão ainda tinha algumas surpresinhas, pelo visto. Eu conseguiria me livrar de seu abraço se tivesse um pouco mais de tempo, mas a lâmina já estava a centímetros da minha garganta. Não podia usar os braços, mas ainda tinha minhas pernas. Apoiei meu peso na perna esquerda e ergui a direita em um chute vertical, acertando o tórax do desgraçado da faca e o afastando. Com ambos os pés de volta ao chão tomei impulso e acertei a parte traseira da cabeça contra o nariz do grandalhão, que ao receber o golpe foi obrigado a me soltar.

Virei e soquei suas costelas ao ponto de fraturá-las, dessa vez o derrubando de vez. O maluco da faca tentou mais uma vez, e até chegou a rasgar minha jaqueta ao atacar pelas costas. Isso não me agradou muito; eu gostava da jaqueta. Antecipei um de seus golpes desajeitados e parei o movimento de seu braço no meio do arco, torcendo seu braço contra as costas e o forçando a soltar a arma. Continuei a forçar mesmo depois dele ter soltado, deslocando o membro antes de jogá-lo para junto do seu comparsa desacordado. O último lacaio não quis pagar pra ver, correndo pra fora do bar e deixando o franzino sozinho, sem conseguir se mexer. Eu não faço ideia do que passava pela cabeça do cara nesse momento, mas aquela expressão dele era impagável.

Voltei ao balcão, paguei pela bebida e pedi outra, dessa vez algo mais forte. Tomei em um único gole e rumei à saída do bar, dando dois tapinhas de leve no ombro do franzino antes de cruzar a porta da frente. Aquele show inesperado ao menos serviria para que outros não tentassem a mesma gracinha no futuro, mas não fazia o meu estilo chamar tanta atenção. Um caçador espreita e ataca das sombras, e é exatamente isso o que eu sou. Talvez pudesse colocar em prática a caça no evento que se aproximava. Ao menos era isso o que eu esperava.


Spoiler:
(C) Ross
Axel Mercer
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Mensagem por Héctor Gênesis Blacke Sex Abr 09, 2021 1:11 pm

Avaliação


ESCRITA EQUIVALE A 30%: Critério referente à ortografia e gramática.
CRIATIVIDADE EQUIVALE A 40%: Conseguir prender a atenção do leitor.
REALISMO EQUIVALE A 30%: Desafios que não escapem à realidade, prevalecendo a humanidade no post.

Axel Mercer !

Fiquei com medo. HAHAHAHA! Desculpe, não consigo dizer isto e  manter a seriedade. Filho, apesar do seu ódio - fruto da ignorância por não entender a grandiosidade da Gênesis - seu texto foi bem construído!

Em base dessa avaliação, eis o seu resultado:

ESCRITA EQUIVALE A 30%: 30%.
CRIATIVIDADE EQUIVALE A 40%: 40%.
REALISMO EQUIVALE A 30%: 30%.

TOTAL: 100% = 500XP

ADENDOS: Foi adicionada uma nova regra sobre a DIY, pode encontrar no Sistema de Evolução.

Peço por gentileza que coloque a FICHA DE PERSONAGEM ao final dos posts de treino e DIY.

AVALIADO E ATUALIZADO POR: Héctor Gênesis Blacke.


Héctor Gênesis Blacke
48

05/12/2015

58

acesso negado

Héctor Gênesis Blacke
Patrão

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