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Mensagem por Morrigan Aspa Lithium Sex Abr 16, 2021 3:29 pm

Shit. We can't go back.

Tipo de RP: Fechada.
Participantes: Morrigan&Colt.
Espaço: Bar Les Viscéral.  
Tempo: 16.04.2021 às 4pm.
Assunto: Livre para todos os públicos.
Contexto: Após as ordens dadas pela ORIGIM, Morrigan encarregou-se de aplicar ''medidas educativas'' em um alvo de interesse da organização. Como a primeira missão sem a companhia de Elliot, sente-se insegura e especialmente irritada. Lithium não quer servir aos pedidos, mas não há como fugir, está em dívida com eles. Desse modo, seu primeiro contato com o emaranhado louro cercado de bebidas no bar não será, digamos, o melhor dos melhores.


Morrigan Aspa Lithium
24

11/04/2021

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Morrigan Aspa Lithium
O.R.I.G.I.M.
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Mensagem por Morrigan Aspa Lithium Sex Abr 16, 2021 11:07 pm







morrigan







I should keep me away.


⠀⠀⠀⠀⠀Papéis são dispostos sob a superfície. Reunidos meticulosamente, há páginas completas de informações e dentre elas, uma fotografia salta. Um rosto é retratado possivelmente sem seu conhecimento, uma vez que permanece distinto, entre os portões do Instituto Blackmore com o emaranhado louro cobrindo parcialmente suas feições. Elliot apanha a pasta, pousando a atenção por alguns minutos. Oesterlen, não deveria estar aqui, a ordem fora direcionada a mim. A primeira missão sem sua tutela. No entanto, ele negou deixar-me a sós. Quando um breve riso escapa de si, o que me desperta da divagação, Elliot dispõe os documentos em minha direção. Reúno-os e com uma leitura superficial, permaneço à espera de mais instruções. Estamos em uma salas obscuras da ORIGIM, na qual o percurso soou similar ao do Hospital com incansáveis cartões de segurança e pouquíssima iluminação. Elliot diz que com o tempo, torna-se tolerável, mas inevitavelmente questiono. As horas soam como dias nestes corredores e cada oportunidade de observar o céu límpido, é o momento em que posso respirar verdadeiramente.
⠀⠀⠀⠀⠀A mulher diante nós, uma silhueta esguia coberta por tecidos elegantes negros murmura, rompendo com o silêncio e instintivamente, algo nela me cobre pela incerteza. O seu olhar é impessoal, como se não estivesse realmente nessa dimensão. Demoro em seus detalhes, em busca de qualquer outro referencial, um que pudesse interpretar, no entanto, nada me remete e a silhueta permanece uma incógnita. Crio uma anotação mental, recordando-me de buscar mais informações sobre mais tarde. Ela segue e quando senta-se, emanando a onda de poder, suas mãos acenam para mim. Ainda que não tenha me observado diretamente desde que adentramos seu escritório, a sensação que me percorre é que ela não perderia qualquer movimento meu. Recolho os ombros, mesmo após semanas, estar cercada de pessoas é extremamente desconfortável e pela manhã, meus níveis de sociabilidade haviam sido desafiados com outros integrantes da ORIGIM. Contenho o ímpeto, contornando os pés inquietos.
⠀⠀⠀⠀⠀— Como deve saber, Snhrt.Lithium, uma das principais orientações da organização é proteger mutantes e civis. — Inicia, sua voz é precisa e a expressão rígida. O discurso, assim, como de costume, carrega consigo notas de programação por meus ouvidos, como se ORIGIM estivesse essencialmente sob uma hipnose discursiva em massa. — E como uma de nossas primordiais responsabilidades, qualquer mutante que fuja das normas de segurança devem…
⠀⠀⠀⠀⠀A ordem de seus livros está irritantemente interrompida. Um exemplar de Dickens está antecedido por um de Poe e após, um título desconhecido quebra qualquer logicidade na organização. Não está em ordem alfabética, crescente ou decrescente, cor ou moldura. Desse modo, a prateleira detrás de seu rosto também irritamente falante está entre uma desorganização caótica que se assemelha às roupas visivelmente mal passadas. Se ela ao menos poupasse seu tempo, abandonando o discurso tedioso para estruturar um sistema…
⠀⠀⠀⠀⠀— Morrigan demonstrou as habilidades de uma ótima agente de campo, Snhr.Lancaster. Mas, acredito que se eu a acompanhasse, nós… — Elliot menciona, mas no instante em que o faz, a mulher o interrompe.
⠀⠀⠀⠀⠀— Sr.Oesterlen, seus serviços são necessários em outro campo e acredito que as semanas de permanência de Morrigan em ORIGIM a preparam suficientemente para que ela aja sozinha. — Diz, enquanto retorno a atenção para as molduras empoeiradas. — E esta será uma grande oportunidade para Lithium demonstrar lealdade à nós. Certo, senhorita?
⠀⠀⠀⠀⠀Os olhares recaem sobre mim. E por instantes permaneço imóvel, observando a mulher tomar-se por expressões de irritação e dúvida, enquanto recolho o pequeno caderno do bolso da jaqueta. Com ele em mãos, apanho a caneta de sua posse, acompanhada por um estreitar furioso, e vagarosamente preencho a página em branco com uma única palavra. “Livros”. Quando Elliot se ergue para ler, ele tosse algumas vezes antes de responder a ela uma sequência farsante de que eu estava ansiosa para atender aos pedidos da ORIGIM. Ao sairmos do escritório, nos instantes em que Oesterlen a ocupa com mais um pedido para me acompanhar, organizo os exemplares. Deixando uma anotação breve para que pudesse seguir a ordem precisamente, abandonamos a sala imersos no adorável silêncio. Na esquina do corredor, retomo o caderno, mas desta vez, a palavra que se instaura é um “obrigada”. Elliot curva os lábios minimamente e então nós nos despedimos.
⠀⠀⠀⠀⠀Burritos. Sinto o odor cercar minhas narinas e a medida que avanço, com ele se intensificando, consigo visualizar o homem de meia-idade preparar a carne suculenta. Aproximo-me, enquanto uma série de silhuetas permanece imóvel, e retiro do bolso uma nota de cinco dólares. Ele ergue a atenção a mim quando pouso a nota entre os molhos, no entanto, sua feição é dúbia – como se não soubesse qual era meu pedido. Aceno para o burrito em suas mãos e alcanço a nota outra vez na tentativa de ser compreendida. Porém, uma palma desconhecida em minhas costas me detém. Mad repentinamente surge, cercada pelo furor à medida que guiamos nossos olhares a uma silhueta minúscula. Uma criança. Com um urso de pelúcia nas mãos. “Moça, esse burrito é meu.” O garotinho menciona, entre o tumulto das silhuetas que anteriormente estavam paradas próximo ao carrinho. Mad sequer se importa, apenas retorna ao homem e rouba-lhe o burrito. Este, amedrontado, não reage, mas então um homem com emaranhado longo se apresenta. Em meio aos insultos, Madness vagarosamente exclui a distância entre nós e, por uma indução facilitada, ela o faz mijar nas próprias calças. O garotinho ri e antes de irmos embora, Mad reparte o burrito com a criança.
⠀⠀⠀⠀⠀Na última mordida, após algumas horas observando o bar de uma distância adequada, ele surge. O emaranhado louro nesse momento caindo sutilmente pela lateral do rosto, revelando mais detalhes do que a fotografia. Madness imediatamente ameaça se aproximar, mas contenho-a, é preciso seguir os malditos protocolos. O relatório mencionara detalhes importantes sobre o alvo e sua impulsividade, sobretudo a inclinação a bebidas. Desse modo, o mais inteligente a se fazer é aguardar ele ter tempo o suficiente para encher a cara. O que, ao meu ver, não passará de quinze minutos se tivermos sorte. “Ele é quente”. Madness sussurra e eu a ignoro, não temos tempo para isto. “Qual é, vai me dizer que não acha ele gostoso?” A silencio, desta vez ocupando-me com as máquinas movidas a combustível. Carros. A lembrança das aulas de Elliot vem à mente e obrigo-me a enfrentar os automóveis a fim de atravessar a rua. O desconforto cresce, especialmente quando buzinas soam e a massa corpórea encara-me paralisada, incapaz de mover um músculo. “Vamos lá, você consegue. Um passo após o outro”. Madness diz, e instantaneamente meus pés movem-se na direção correta. Segura, caminho para o bar e antes de finalmente entrar, observo-o pelo vidro. “Você está fodida, sabe disso, não é?” Madness se diverte.
⠀⠀⠀⠀⠀Há mesas, silhuetas dispersas, caixas que dispõem músicas e um balcão. O ambiente é banhado pela iluminação baixa e um palco recebe luzes diretas, mas há apenas uma banqueta vazia no centro. Sem músicos. Rolo o olhar, a procura de um local para me sentar e observá-lo, mas antes mesmo de conseguir analisar o ângulo ideal, um homem se aproxima. Ele cheira mal e com os lábios secos entreabertos, arrisca dizer algo, mas não me presto a ouvir, desviando de sua silhueta sem qualquer pretensão. Ouço murmúrios e contendo Madness, optamos por uma mesa solitária próxima da porta e à direita do alvo. No entanto, quando nos iríamos sentar, o mesmo homem e outros se apressam em ocupar o assento. Madness cerra os punhos enquanto dou meia-volta na direção do balcão. Ele está há menos de trinta centímetros e se nos concentrarmos, é possível identificar os traços de seu perfume. Uma mulher se aproxima e com o copo preenchido de um líquido transparente que dispõe diante mim, as palavras soam amigáveis. “Por conta da casa, cerejinha.” Recolho o caderno, acompanhada de seu olhar incerto e antes que finalize a palavra, um tumulto chama sua atenção. Ela saí apressadamente por um sinal, pedindo para que a aguardasse.
⠀⠀⠀⠀⠀Sento-me, apanhando o copo e tossindo à medida que o cheiro impregna minhas narinas. É horrível. “Eu quero beber!” Mad diz. Isso deve estar estragado, Madness! “A vida é curta, cerejinha.” Responde. Nunca mais me chame assim, asseguro. Cravo o maxilar e abandono a bebida sem ingerí-la. No entanto, ocupo as palmas com a caneta livre pela página, lançando um rápido olhar ao alvo que permanece inerte antes de começar a rabiscar. Lancaster quer que o corrija, mas arriscar que civis se envolvam é uma falta grave e não poderia me aproximar do Instituto. Um trabalho cirúrgico, é isto que deve ser. E a única maneira é me aproximar metodicamente, para que minha presença passe despercebida e que não o amedronte. Assim, retiro, vagarosamente, a jaqueta de couro preta, revelando uma porção de pele nua e os seios pelo decote da regata branca. O pescoço é parcialmente despido à medida que o emaranhado ruivo é moldado em um coque mal feito. E, concentrando-me no seu rastro psíquico, fechando os olhos por um instante e silenciando minha mente, busco por uma brecha emocional — Madness desaparece quando o faço.  Merda. Tem algo errado. Muito errado. Lapsos e mais lapsos, os quais não consigo acompanhar e antes que os compreenda, uma imagem surge. Mas não é do alvo. É minha. Abro os olhos, com a respiração ofegante e o músculo palpitando descompassado. Mad? Ela não responde. PORRA!




the abyss looks back at you.









Morrigan Aspa Lithium
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11/04/2021

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