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[RP ABERTA] Treinamento #1 — MIRUSAME, Naoko
[RP ABERTA] Treinamento #1 — MIRUSAME, Naoko
Aula 1
Tipo de RP: Aberta
Participantes: Calliope Waterhouse e Mirusame Naoko
Espaço: Instituto Blackmore, Sala de Projeções
Tempo: 09h AM, dia 04 de abril de 2021
Assunto: Livre para todos os públicos
Contexto: A RP será utilizada para realizar o primeiro TREINAMENTO entre Calliope e Naoko, o qual a instrutora usará da sala de projeções como instrumento de sua aula.
Adrielle Waterhouse
27
29/03/2021
Instituto Blackmore
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Re: [RP ABERTA] Treinamento #1 — MIRUSAME, Naoko
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Treino 1
Treino 1
A dor de cabeça, assim com o enjoo, despertaram juntamente daquela que na noite anterior pôde ter abusado um pouco mais do que o necessário do uso de álcool. Calliope teve uma noite e tanto, celebrando o fato de que seus planos estavam indo de acordo com o planejado. Sua identidade permanecia em segredo, sequer sonhavam seu verdadeiro nome, ou origem. A cada dia terminado, o suspiro que a dama dava de alívio acalmava seus nervos e preparava para os próximos.
Seus olhos foram se abrindo aos poucos, conforme a claridade que entrava no quarto pela janela os forçavam a se fechar. Um longo gemido de angústia fora dado por ela, que esticou os braços numa força de espreguiçamento, fazendo o mesmo com as pernas. Tombando a cabeça pro lado direito, em direção à escrivaninha, finalmente teve um despertar eficiente. A hora que o relógio digital marcava ‘’09:00’’, recordou-a que esta não poderia mais perder nem sequer um minuto em repouso. Seu grande dia havia chegado, e nada poderia dar errado ou causar interferência.
Tomou por vestir-se rapidamente, optando por um visual o menos chamativo possível; em seus pés, botas de salto agulha, as quais iam até os joelhos; em suas pernas, uma calça preta de couro totalmente justa ao corpo; em seu peitoral, uma blusa vermelha de gola alta estilo vitoriana, com o laço bufante fazendo o destaque; e por fim, seus cabelos soltos, na altura dos ombros. Antes de sair do quarto, recolheu um amontoado de documentos que seriam necessários mais tarde, e os levou debaixo do braço.
Na porta da Sala de Projeções, localizada no segundo andar do subsolo do instituto Blackmore, Calliope permaneceria até que seu primeiro aluno do dia se apresentasse. De acordo com o que fora passado para ela, o primeiro deles seria Mirusame Naoko. O treinamento estava marcado para às 10:00 horas. Enquanto o esperava, a bruxa manteria seu olhar fixamente para uma de suas borboletas, que estava em seu dedo indicador, próximo do rosto.
''Então nós novamente o veremos, Calliope?'' A voz rouca e sombria preenchia a mente daquela que estava distraída.
— Eu e ele estamos entrelaçados nos fios do destino, meu amigo. O projeto B12 permanecerá em atividade, observação e controle — respondeu Calliope, ainda fitando a borboleta.
''Dessa vez, posso sentir um pouquinho do sabor? Eu... EU PRECISO SENTI-LO!'' suplicou o demônio.
— Aguarde e terá sua vez, eu prometo. — Finalizou a dama, sorrindo, mas em transe com sua pequena borboleta.
Seus olhos foram se abrindo aos poucos, conforme a claridade que entrava no quarto pela janela os forçavam a se fechar. Um longo gemido de angústia fora dado por ela, que esticou os braços numa força de espreguiçamento, fazendo o mesmo com as pernas. Tombando a cabeça pro lado direito, em direção à escrivaninha, finalmente teve um despertar eficiente. A hora que o relógio digital marcava ‘’09:00’’, recordou-a que esta não poderia mais perder nem sequer um minuto em repouso. Seu grande dia havia chegado, e nada poderia dar errado ou causar interferência.
Tomou por vestir-se rapidamente, optando por um visual o menos chamativo possível; em seus pés, botas de salto agulha, as quais iam até os joelhos; em suas pernas, uma calça preta de couro totalmente justa ao corpo; em seu peitoral, uma blusa vermelha de gola alta estilo vitoriana, com o laço bufante fazendo o destaque; e por fim, seus cabelos soltos, na altura dos ombros. Antes de sair do quarto, recolheu um amontoado de documentos que seriam necessários mais tarde, e os levou debaixo do braço.
[...]
Na porta da Sala de Projeções, localizada no segundo andar do subsolo do instituto Blackmore, Calliope permaneceria até que seu primeiro aluno do dia se apresentasse. De acordo com o que fora passado para ela, o primeiro deles seria Mirusame Naoko. O treinamento estava marcado para às 10:00 horas. Enquanto o esperava, a bruxa manteria seu olhar fixamente para uma de suas borboletas, que estava em seu dedo indicador, próximo do rosto.
''Então nós novamente o veremos, Calliope?'' A voz rouca e sombria preenchia a mente daquela que estava distraída.
— Eu e ele estamos entrelaçados nos fios do destino, meu amigo. O projeto B12 permanecerá em atividade, observação e controle — respondeu Calliope, ainda fitando a borboleta.
''Dessa vez, posso sentir um pouquinho do sabor? Eu... EU PRECISO SENTI-LO!'' suplicou o demônio.
— Aguarde e terá sua vez, eu prometo. — Finalizou a dama, sorrindo, mas em transe com sua pequena borboleta.
Adrielle Waterhouse
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29/03/2021
Instituto Blackmore
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daichi o fumishimete
kimi wa mezamete yuku
tenshi no hohoemi de
tsuredashite!
kimi wa mezamete yuku
tenshi no hohoemi de
tsuredashite!
O canto dos pássaros já havia começado quando Naoko despertou de seu sono. Era sete da manhã de domingo, muito cedo para um jovem adulto desempregado. A sua rotina, no entanto, era incomum, assim como os seus genes. Um mutante do instituto Blackmore não pode usufruir do descanso dos finais de semana se quiser crescer e se tornar alguém importante como a fundadora do lugar.
Dois tapas foram dados nas bochechas de Naoko por ele mesmo. Era sua forma de se concentrar e eliminar as distrações de uma cabeça após despertar.
“Estou com fome”, imaginou a própria barriga falando durante o roncar. Precisava de um café da manhã para se preparar para seu dia, especialmente o deste domingo. Apressou-se para não demorar em seu banho e em se vestir. Precisava correr para satisfazer seu estômago e não se atrasar no primeiro dia com uma nova instrutora de combate.
Quase duas horas depois, o mutante já se encontrava na entrada para a sala de projeções do instituto. Essa seria uma das poucas vezes que ele entraria ali, sendo esta a primeira em que treinaria de fato. Suas visitas passadas eram apenas demonstrações de combate em lugares incomuns ou quando lhe foi apresentada a sala nos primeiros meses após ser matriculado.
Quando o relógio de pulso do jovem mostrou a hora marcada para seu treinamento, Naoko abriu a porta e conheceu sua nova instrutora. Na verdade, eles já tinham se visto andando pelos corredores do instituto, mas essa seria a primeira vez deles conversando.
— Aguarde e terá sua vez, eu prometo — disse a instrutora quando seu aluno apareceu. Ela parecia séria e ocupada aos olhos do rapaz.
Sem entender direito o que estava havendo, Naoko assentiu com a cabeça e começou a andar de costas em passos curtos. Suas bochechas se avermelharam e sua garganta fechou o caminho de sua voz. Ele sabia nada sobre mudança no horário e temia que a instrutora fosse do tipo ranzinza, que desconta sua raiva em uma avaliação negativa.
“Não posso perder mais pontos!” Embora fosse tão pontual e cheio de energia, faltava técnica em tudo que o mutante fazia. Ele nunca ganhou uma luta corpo-a-corpo que não fosse apenas socos. E ainda era pior quanto aos seus poderes, algo que seus instrutores anteriores sequer comentavam para não destruir as esperanças de alguém tão jovem. “Por favor, perdoe meu atraso”, desculpou-se mentalmente. Começou a imaginar a instrutora como um tiranossauro dos filmes que é incapaz de notar presas imóveis ou que se movem devagar o bastante. Neste momento de medo, seguia para a porta andando de costas de maneira lenta.
MADE BY MARIA PAULA @ MINGICODES
Mirusame Naoko
12
02/04/2021
[RP ABERTA] Treinamento #1 — MIRUSAME, Naoko
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Treino 1
Treino 1
A fisionomia da loira mudou completamente assim que Naoko se aproximou, fazendo com que a borboleta voasse do dedo dela, passando por ele e desaparecendo do campo de visão de ambos. Antes como uma numa espécie de transe, e agora totalmente excitada. Imediatamente ela o encarou dos pés à cabeça, esboçando um sorriso no canto da boca, feliz em vê-lo. Naquele instante, cenas do passado preenchem a mente de Calliope, recordando-a das mais terríveis e cruéis coisas que ajudou na composição do projeto B12, todavia, aquilo não a impactava de forma negativa, sequer ela sentia algum pingo de remorso.
— Bem-vindo, Naoko! — disse Calliope, percebendo que o jovem havia escutado parte de sua conversa privada. — Não se acanhe, às vezes eu falo sozinha, sabe? É algo meu. E aliás, meu nome é Adrielle! — Terminou, com a voz suave e doce, de uma forma totalmente simpática. A relação dos dois deveria ser, inicialmente, a mais harmônica possível. Naoko não poderia temê-la, pelo contrário, a confiança do garoto deveria ser ganha pela bruxa, que na sua vez, faria de tudo para alcançar tal objetivo.
— Antes de começarmos, eu sou obrigada a passar algumas informações para você, só como uma base de protocolos a serem seguidos. — Calliope apontou para dentro da sala enquanto falava, chamando-o. Ela adentrou ao local, sentou-se à mesa e o aguardou. — Eu tenho acesso aos seus documentos de registro no instituto, bem como o conhecimento de boa parte de sua história, poderes, capacidades físicas e mentais. Irei explorar seus lados mais desfavorecidos, na tentativa de elevá-los ao extremo. — Ela puxou um maço do bolso, tirou um cigarro e o acendeu, dando a primeira tragada, expelindo parte da fumaça que estava nos pulmões na direção oposta de Naoko. — E com isso, melhorar seu controle, seja ele físico ou mental. Quero deixar claro também, que se em algum momento, não gostar dos meus métodos, tem o seu direito de reclamar, expor suas opiniões ou sugestões como eu poderia melhorar. Por fim, digo que sua vida não estará em perigo, e que se em algum momento eu perceber riscos à sua saúde, o treinamento imediatamente será interrompido, e médicos totalmente capazes e treinados virão de encontro. — Finalizou, dando outra tragada.
Enquanto terminava de passar as instruções a Naoko, Calliope foi até o painel de controle e projetou o cenário da vez. A sala, que anteriormente era quadrada, revestida com metal, tornou-se muito mais ampla e vívida. Ela poderia ser comparada com um imenso escritório, cheio de mesas, computadores, cadeiras, várias janelas e com o diferencial: paredes de vidro, dando para enxergar todas as separações de cômodos, que eram muitos. No centro do escritório, havia o holograma de um homem. Ele media aproximadamente dois metros de altura, totalmente encorpado, seus músculos era o que mais chamava a atenção, sendo que ele estava sem camisa, apenas com uma calça social, desprovido também de sapatos.
— Agora que estamos conversados, você pode descer, dando a volta. Seu primeiro obstáculo será derrubar o homem, da forma que desejar. Ficarei aqui de cima, torcendo por você e o dando suporte necessário. — As palavras saíram da boca da bruxa numa tentativa de encorajamento, mesmo que ela não fosse tão boa nisso. — Ah, e Naoko, vamos ter um termo de segurança. Grite genial, se por algum acaso, você não se sentir apto. — Agora desviando o olhar do garoto, Calliope manter-se-ia focada no painel de controle, o aguardando.
— Bem-vindo, Naoko! — disse Calliope, percebendo que o jovem havia escutado parte de sua conversa privada. — Não se acanhe, às vezes eu falo sozinha, sabe? É algo meu. E aliás, meu nome é Adrielle! — Terminou, com a voz suave e doce, de uma forma totalmente simpática. A relação dos dois deveria ser, inicialmente, a mais harmônica possível. Naoko não poderia temê-la, pelo contrário, a confiança do garoto deveria ser ganha pela bruxa, que na sua vez, faria de tudo para alcançar tal objetivo.
— Antes de começarmos, eu sou obrigada a passar algumas informações para você, só como uma base de protocolos a serem seguidos. — Calliope apontou para dentro da sala enquanto falava, chamando-o. Ela adentrou ao local, sentou-se à mesa e o aguardou. — Eu tenho acesso aos seus documentos de registro no instituto, bem como o conhecimento de boa parte de sua história, poderes, capacidades físicas e mentais. Irei explorar seus lados mais desfavorecidos, na tentativa de elevá-los ao extremo. — Ela puxou um maço do bolso, tirou um cigarro e o acendeu, dando a primeira tragada, expelindo parte da fumaça que estava nos pulmões na direção oposta de Naoko. — E com isso, melhorar seu controle, seja ele físico ou mental. Quero deixar claro também, que se em algum momento, não gostar dos meus métodos, tem o seu direito de reclamar, expor suas opiniões ou sugestões como eu poderia melhorar. Por fim, digo que sua vida não estará em perigo, e que se em algum momento eu perceber riscos à sua saúde, o treinamento imediatamente será interrompido, e médicos totalmente capazes e treinados virão de encontro. — Finalizou, dando outra tragada.
Enquanto terminava de passar as instruções a Naoko, Calliope foi até o painel de controle e projetou o cenário da vez. A sala, que anteriormente era quadrada, revestida com metal, tornou-se muito mais ampla e vívida. Ela poderia ser comparada com um imenso escritório, cheio de mesas, computadores, cadeiras, várias janelas e com o diferencial: paredes de vidro, dando para enxergar todas as separações de cômodos, que eram muitos. No centro do escritório, havia o holograma de um homem. Ele media aproximadamente dois metros de altura, totalmente encorpado, seus músculos era o que mais chamava a atenção, sendo que ele estava sem camisa, apenas com uma calça social, desprovido também de sapatos.
— Agora que estamos conversados, você pode descer, dando a volta. Seu primeiro obstáculo será derrubar o homem, da forma que desejar. Ficarei aqui de cima, torcendo por você e o dando suporte necessário. — As palavras saíram da boca da bruxa numa tentativa de encorajamento, mesmo que ela não fosse tão boa nisso. — Ah, e Naoko, vamos ter um termo de segurança. Grite genial, se por algum acaso, você não se sentir apto. — Agora desviando o olhar do garoto, Calliope manter-se-ia focada no painel de controle, o aguardando.
Adrielle Waterhouse
27
29/03/2021
Instituto Blackmore
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Com medo da repreensão, Naoko sequer notou a borboleta na instrutora até que ela começou a voar entre os dois e desapareceu como se nunca tivesse estado ali. Era confuso demais, com certeza culpa da ansiedade pelo treino, ou era pelo menos isso que ele pensava.
Os olhos da mulher mais velha pareciam queimar as partes do corpo para onde olhavam. Em contrapartida, as pálpebras de Naoko se abriam o máximo possível, reação provocada nele pela fitada que estava recebendo. Suas experiências com quem lhe fazia isso nunca foram boas, por exceção de casos muito distintos deste em que se encontrava.
“Ela sorriu? Não acredito que minha nova instrutora é do tipo sádica! Eu vou ter que fingir que não aguento logo de início para ela se desanimar e pedir para não me instruir mais…” Os ombros de Mirusame tombaram, rápidos o suficiente para serem notados, embora ele não o tenha. Ele também sequer notou que estava olhando para o chão, como alguém que acabou de receber a notícia de uma nota vermelha, incrédulo e entristecido.
Ao ouvir a explicação para a fala de antes, Naoko recuperou sua energia, embora ainda tivesse sua feição envergonhada. Ajeitou a coluna enquanto ouvia a instrutora Adrielle. Ele achou o nome bonito, diferente até mesmo para os demais americanos que conheceu desde que chegou no instituto. E o nome combinava com a dona que carregava uma aura de muita experiência em contraste com a aparência jovem.
— Meu nome é… Ah… Você já sabe meu nome, me desculpa! — O rapaz acabou por abaixar a cabeça de novo, incapaz de olhar a instrutora nos olhos.
Movimentos rápidos com a cabeça para assentir foram as únicas respostas que o jovem deu à Adrielle. Apenas retornou o olhar para a mais velha quando notou que ela havia começado a fumar. Essa era a pessoa instrutora que não se importava com a regra de não fumar dentro de ambientes fechados, mas o ponto não era esse.
“Está chegando minha chance de treinar na incrível sala de projeção!” Naoko mal prestou atenção às palavras de Adrielle sobre arquivos, médicos e outras coisas. Ele sabia superficialmente a respeito de como funcionava um treino naquela sala. Acreditava não ser muito diferente de um treino em qualquer outra sala, exceto pelas projeções.
Enquanto seguia pelo caminho apontado para adentrar a parte mais divertida daquela sala, Naoko segurava e apertava o seu braço enfaixado — que escondia os dispositivos que foram colocados nele — sem perceber. Em seu subconsciente, ainda recordava alguns desastres de treinos que envolviam seu poder. Podia-se dizer que esse era o motivo para ele evitar de usá-lo.
— Genial… Certo, posso lembrar disso — afirmou a si mesmo que não se esqueceria da palavra de segurança na tentativa de se convencer disso.
Ao entrar na projeção, o asiático apenas conseguiu se impressionar com a qualidade das imagens que via. Embora não fosse a primeira vez, ele sempre adorava. Era como jogar com óculos de realidade virtual sem óculos, algo que apenas experimentou em seus sonhos onde era rico.
Um homem alto e musculoso era o oponente, algo que não assustava o menor. Ele sabia de sua própria força e confia nela. O que chamou a atenção dele foi que a instrutora concluiu que um combate corpo-a-corpo seria o melhor treino. Se ele tivesse prestado um pouco mais de atenção, saberia que Adrielle havia estudado o histórico de treinos dele, assim sabendo seu problema em controlar sua individualidade mutante.
Naoko bateu em suas próprias bochechas, agora com mais força do que quando acordou. Essa era sua forma de se concentrar no que tinha que fazer e não desapontar mais uma instrutora. “Não vou mais fazer corpo mole!”
Mudando toda a sua feição de envergonhado e preocupado para de alguém focado em derrubar seu oponente, Naoko correu em direção ao homem-holograma ao mesmo tempo que pegava uma das cadeiras do escritório e lançava em frente. O objeto não machucaria alguém grande como aquele oponente, mas serviu de distração para um soco que o mutante desferiu no abdômen despido do holograma. Para a surpresa do rapaz, o homem de dois metros apenas foi empurrado pouquíssimos centímetros para trás. Ele era bem resistente.
— Merda! — gritou o asiático enquanto protegia o próprio rosto com seus antebraços. O holograma mirou um chute na cabeça de Naoko e quase conseguiu acertar a tempo. A força do golpe ainda foi poderosa o suficiente para jogá-lo para o outro lado do escritório, parando apenas ao bater numa parede de vidro que levava à uma sala de reuniões. — Espero que ele não seja um oponente de nível baixo…
Com alguns cortes superficiais, Naoko se levantou o mais rápido que pôde. Já estava ciente que a demora para se recuperar de uma queda era relevado em avaliações de combate, então não poderia vacilar. Após recuperar o fôlego com um único suspiro, disparou novamente para cima do oponente holográfico. Agora também tinha um pouco de raiva para ajudar ou atrapalhar nesta luta.
Sem distrações dessa vez, apenas se aproximou o bastante para estar ao alcance de outro ataque. Não tentou acertar um soco até o holograma tentar também. Havia percebido no chute de antes que, em questão de velocidade e agilidade, Naoko levava a melhor. Por isso esperou ser atacado para desviar e encaixar um gancho de direita no queixo do oponente, um ponto que desestabilizar até mesmo alguém grande como ele.
MADE BY MARIA PAULA @ MINGICODES
Treinamento de perícia inicial, nível AMADOR.
LUTA (FOR) Esta perícia mede sua capacidade de luta corpo a corpo, seja com armas brancas, seja desarmado. O quão bom você sabe dar um soco ou se você é mesmo capaz de fazer um belo corte com essa katana, tudo isso é medido através dessa perícia.
Mirusame Naoko
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02/04/2021
[RP ABERTA] Treinamento #1 — MIRUSAME, Naoko
Re: [RP ABERTA] Treinamento #1 — MIRUSAME, Naoko
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Treino 1
Treino 1
Durante a ida do garoto para a sala de projeções, a mesma borboleta que anteriormente havia desaparecido, retorna. Por estar muito apreensivo sobre tudo que havia ouvido, talvez Naoko não seria capaz de notar a presença dela em seu corpo, mais precisamente, por dentro de sua camiseta. Da forma a qual fora instruído, ele se preparou fisicamente, e até emocionalmente, para aquela situação. Na sala de comando, Calliope estava sentindo tudo que o jovem sentia, e também, tudo o que passava naquela mente tão alterada.
''Ele está tentando se controlar, madame. Ele tem receios de que você o desaprove, e a enxerga como uma figura superior. Posso sentir nas entranhas o quão apavorado o projeto B12 está, e recomendo que não abuse hoje. Afinal, não sabemos até onde ele aguenta.'' O demônio comunicava-se com Calliope telepaticamente, fazendo uma ponte de ligação entre ela e a borboleta cuja estava em Naoko.
A feição da bruxa mudara como do dia para noite, ao ser notificada pelo demônio sobre Naoko. Não que ela não esperasse essas reações, afinal, ele era apenas um adolescente, antes de tudo. No entanto, Naoko não foi projetado para ser fraco. Até mesmo parecer fraco, seria um sinal de falha para a GENESIS, e isso não seria aceitável.
— Lembre-se, Naoko, seu objetivo é derrubá-lo. Se ele cair, você ganha — proferiu a mulher, próxima do microfone, pressionando um botão no painel de controle para abrir a comunicação, e o soltando após completar.
A loira apoiou os dois cotovelos sobre a mesa e entrelaçou os dedos das mãos enquanto assistia lá de cima. Para ela, aquilo estava, no mínimo, sem graça. As amarras mentais as quais bloqueavam as capacidades do garoto eram tão fortes, que enquanto existissem, ele agiria como fútil e ordinário — pelo menos ao ver dela, que outrora, presenciou as imensas capacidades que ele detinha —. Embora aquilo estava beirando o tédio, o jovem conseguiu derrubar o holograma com um gancho de direita no queixo, e antes que o homem chegasse ao chão, sua imagem desapareceu em vários pixels. Novamente, um pequeno sorriso brotou no rosto de Calliope.
''Madame, ele está mais confiante agora. Consigo sentir uma imensa adrenalina percorrendo pelo corpo, permite-me?'' rogou o demônio.
— Vá — comandou a bruxa, à medida que fechava os olhos, concentrando-se.
Em questão de segundos, as luzes do escritório começaram a piscar, até mesmo explodirem. Umas estavam tão próximas de Naoko, que os estilhaços poderiam feri-lo. Apenas uma lâmpada se manteu acessa e intacta, sendo a fonte de claridade no meio de toda aquela escuridão. Uma borboleta passou voando próximo do rosto do garoto, e naquela mesma lâmpada acesa, ela pousou; queimando-se, e então caindo morta. Em sequência, mais uma. E mais uma. E mais uma. Todas seguiram os mesmos passos da primeira, vieram, pousaram na luminária quente, e caíram mortas. Do mesmo jeito que se pega uma massinha de modelar e dá forma a ela, dos corpos já sem vida das borboletas, algo mais medonho fora se formando. Uma espécie de piche preto começou a emergir dos corpos. Primeiro, as pernas foram formadas; depois o tronco, braços, por fim, a cabeça. Era algo humanóide, mas de humano, estava longe de ser.
— Naoko, eu acredito que você tenha capacidade de enfrentar o meu guardião. Mostre-me o que sabe, faça o que for necessário para sobreviver, mas também desejo que você o destrua. Ou cause o máximo de dano que puder. — Novamente, Calliope pressionou o botão ao falar. O que Naoko presenciava não era nada menos do que a forma do demônio da mente, a forma que ele poderia se manifestar fisicamente, fazendo uso de suas garras, força brutal e velocidade. — Agora eu estarei no comando, não será mais a IA que controlará.
''Machuque-o. Não o mate, mas o quebre em mil pedaços, se você conseguir'' ordenou a bruxa para o servo, telepaticamente.
Antes mesmo que Naoko pudesse responder, o demônio acatou o desejo de sua senhora, e partiu em direção do mutante. Conforme ele se aproximava, um rastro de gosma preta era deixado no chão, e por estar indo enfurecidamente, mal olhava ao redor, por consequência, destruía tudo que estava em seu caminho. O garoto era o alvo, a besta não cessaria até que fosse o desejo de Calliope.
Quando estivesse próximo o suficiente do mutante, o demônio daria um tapa com a mão direita, na tentativa de lançá-lo para longe. Com a velocidade que tinha pegado na corrida, seria algo, no mínimo, doloroso. No mais, ele estava incontrolável, quase como num estado de berserker, golpes totalmente aleatórios e imprevisíveis seriam dados, como socos, chutes, até mesmo enforcamento.
''Ele está tentando se controlar, madame. Ele tem receios de que você o desaprove, e a enxerga como uma figura superior. Posso sentir nas entranhas o quão apavorado o projeto B12 está, e recomendo que não abuse hoje. Afinal, não sabemos até onde ele aguenta.'' O demônio comunicava-se com Calliope telepaticamente, fazendo uma ponte de ligação entre ela e a borboleta cuja estava em Naoko.
A feição da bruxa mudara como do dia para noite, ao ser notificada pelo demônio sobre Naoko. Não que ela não esperasse essas reações, afinal, ele era apenas um adolescente, antes de tudo. No entanto, Naoko não foi projetado para ser fraco. Até mesmo parecer fraco, seria um sinal de falha para a GENESIS, e isso não seria aceitável.
— Lembre-se, Naoko, seu objetivo é derrubá-lo. Se ele cair, você ganha — proferiu a mulher, próxima do microfone, pressionando um botão no painel de controle para abrir a comunicação, e o soltando após completar.
A loira apoiou os dois cotovelos sobre a mesa e entrelaçou os dedos das mãos enquanto assistia lá de cima. Para ela, aquilo estava, no mínimo, sem graça. As amarras mentais as quais bloqueavam as capacidades do garoto eram tão fortes, que enquanto existissem, ele agiria como fútil e ordinário — pelo menos ao ver dela, que outrora, presenciou as imensas capacidades que ele detinha —. Embora aquilo estava beirando o tédio, o jovem conseguiu derrubar o holograma com um gancho de direita no queixo, e antes que o homem chegasse ao chão, sua imagem desapareceu em vários pixels. Novamente, um pequeno sorriso brotou no rosto de Calliope.
''Madame, ele está mais confiante agora. Consigo sentir uma imensa adrenalina percorrendo pelo corpo, permite-me?'' rogou o demônio.
— Vá — comandou a bruxa, à medida que fechava os olhos, concentrando-se.
Em questão de segundos, as luzes do escritório começaram a piscar, até mesmo explodirem. Umas estavam tão próximas de Naoko, que os estilhaços poderiam feri-lo. Apenas uma lâmpada se manteu acessa e intacta, sendo a fonte de claridade no meio de toda aquela escuridão. Uma borboleta passou voando próximo do rosto do garoto, e naquela mesma lâmpada acesa, ela pousou; queimando-se, e então caindo morta. Em sequência, mais uma. E mais uma. E mais uma. Todas seguiram os mesmos passos da primeira, vieram, pousaram na luminária quente, e caíram mortas. Do mesmo jeito que se pega uma massinha de modelar e dá forma a ela, dos corpos já sem vida das borboletas, algo mais medonho fora se formando. Uma espécie de piche preto começou a emergir dos corpos. Primeiro, as pernas foram formadas; depois o tronco, braços, por fim, a cabeça. Era algo humanóide, mas de humano, estava longe de ser.
— Naoko, eu acredito que você tenha capacidade de enfrentar o meu guardião. Mostre-me o que sabe, faça o que for necessário para sobreviver, mas também desejo que você o destrua. Ou cause o máximo de dano que puder. — Novamente, Calliope pressionou o botão ao falar. O que Naoko presenciava não era nada menos do que a forma do demônio da mente, a forma que ele poderia se manifestar fisicamente, fazendo uso de suas garras, força brutal e velocidade. — Agora eu estarei no comando, não será mais a IA que controlará.
''Machuque-o. Não o mate, mas o quebre em mil pedaços, se você conseguir'' ordenou a bruxa para o servo, telepaticamente.
Antes mesmo que Naoko pudesse responder, o demônio acatou o desejo de sua senhora, e partiu em direção do mutante. Conforme ele se aproximava, um rastro de gosma preta era deixado no chão, e por estar indo enfurecidamente, mal olhava ao redor, por consequência, destruía tudo que estava em seu caminho. O garoto era o alvo, a besta não cessaria até que fosse o desejo de Calliope.
Quando estivesse próximo o suficiente do mutante, o demônio daria um tapa com a mão direita, na tentativa de lançá-lo para longe. Com a velocidade que tinha pegado na corrida, seria algo, no mínimo, doloroso. No mais, ele estava incontrolável, quase como num estado de berserker, golpes totalmente aleatórios e imprevisíveis seriam dados, como socos, chutes, até mesmo enforcamento.
Treinamento de perícia inicial, nível intermediário
CONTROLE (INT) Esta perícia envolve o conhecimento dos poderes do personagem e seu controle sobre eles. O quanto você consegue lidar com seu poder sem ser terrivelmente consumido por ele ou acabar se desfazendo ao abrir mão de muito poder.
Adrielle Waterhouse
27
29/03/2021
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